Vendo os números, no fim do jogo, até parece demasiado fácil. Portugal acaba de alcançar mais uma vitória rumo ao Mundial de 2018: 3-0, na Letónia. Com dois golos de Cristiano Ronaldo (que assim sobe para 602 o total de golos na sua carreira) e o terceiro a cargo de André Silva.
Fácil, sim. Porque o seleccionador nacional Fernando Santos não inventou: mandou alinhar de início três jogadores do Sporting (Rui Patrício, William Carvalho, Gelson Martins) e outros quatro formados em Alvalade (Cédric, José Fonte, João Moutinho, Ronaldo), além de fazer entrar depois outros dois ex-meninos da nossa Academia (Quaresma, Nani).
Nove, no total.
Assim é sempre a somar. Basta ter os melhores em campo.
2 comentários
Pedro Azevedo 09.06.2017
Volleyball (so para o ano) e Basketball não temos. Mas, temos o andebol, segunda modalidade mais praticada em Portugal, onde fomos campeões e temos mais títulos que qualquer outro clube. No futsal ganhamos 3 dos últimos 4 títulos. O Hockey voltou há pouco ao clube, mas tivemos o melhor "cinco" de sempre (Ramalhete, Rendeiro, Sobrinho, Chana e Livramento). O corta-mato é tão "irrelevante" que temos um triplo campeão do mundo, o único que conseguiu bater quenianos e etipes (agora os europeus nem vão aos Mundiais), primeiro atleta português a ganhar uma medalha de ouro nos Jogos Olímpicos, outra competição "insignificante". Acha pouco relevante? Já estamos habituados, as modalidades só são relevantes para vós quando as ganham. Ping-pong, só me interessa o dos alegados e-mails troca dos entre o vosso Director de Conteúdos da Btv e o ex-árbitro Adão. Já agora, uma nota: a aposta que a Direcção fez no projecto Special Olympics merecia outra atenção da Comunicação Social e dos cidadãos em geral. Meritória e sem altifalantes encartilhados. Verdadeira responsabilidade social. De facto, dou-lhe razão: não chegam aos calcanhares da maior potência desportiva nacional e terceira da Europa.