A inteligência, sempre
"Um bom jogador - dizem - joga bem em qualquer campo e em qualquer equipa. Não podia estar mais em desacordo. Qualquer jogador, sobretudo aquele que se destaca pelos aspectos intelectuais, é aquilo que a equipa em que joga lhe permitir ser. Numa equipa fraca do ponto de vista intelectual, um jogador inteligente só ocasionalmente se destaca pela sua inteligência. Sempre que faz ou tenta fazer algo que vai para lá das capacidades intelectuais dos que o rodeiam ou das capacidades colectivas da equipa em que está inserido, é incompreendido. Para os que não o compreendem, a imaginação com que joga e que, em equipas a sério, é o atributo mais requisitado, é invariavelmente descrita como egoísmo." Ler o texto todo.
Com a merecida vénia ao Nuno do Entredez.
O Nuno não tem escrito com regularidade no seu blogue, mas não se passa um dia em que não abra o Entredez na esperança de um novo texto. Além dos pontos de vista que defende e com os quais tendo a concordar na sua maioria, há um factor absolutamente decisivo para esta minha persistência: a qualidade com que escreve.
Dedico este texto a todos os tipos que têm lugar no sector B 06 e que, sempre que o Nani, o Montero e o William têm a bola gritam histericamente para a passarem com rapidez sem perceberem nada do que está a acontecer no jogo.