Santos, anda cá ver isto, n.° trinta e três
Antes de começar a escrever sobre a jornada 33, devo dizer que tive um bloqueio criativo, não queria escrever sobre esta jornada, não queria escrever sobre o que se passou no estádio da freguesia de São Domingos de Benfica. Não queria admitir que por causa do Benfica (e não só mas lá iremos) o Sporting não teria a oportunidade de disputar o jogo em Portimão, a pensar no título, não teria oportunidade na última jornada, frente ao Santa Clara, de ser campeão em Alvalade, esqueçamos tudo isso (peço desculpa, também, pelos sucessivos adiamentos desta publicação que levaram à sua publicação inopinada). Vamos a isto:
O Bom:
- Pêpê Rodrigues, nasceu em Sátão, brilhou em Famalicão. Um jogão contra a empresa futebolística que vai descer de divisão. Quem não viu, visse.
- Sarabia, faz o difícil parecer fácil. O melhor jogador do campeonato português 2021/2022.
- Sporting, fez um jogo à campeão, em Portimão.
O Mau:
O cabelo de Darwin, não fosse aquele caracol por cima da orelha de Darwin e o uruguaio estaria em jogo. É impossível, sem margem de erro, com o sistema que existe actualmente (é por isso que todo o sistema do VAR vai ser alterado) determinar um fora-de-jogo de dois centímetros. Não se trata de confiar ou de desconfiar das pessoas é, simplesmente, impossível triangular o centésimo de segundo exacto em que a bola sai do pé do jogador que faz a assistência e o movimento do atacante e do defesa. O que dizem as regras: "em caso de dúvida, proteger quem ataca".
Para memória futura; arbitro Luís Godinho (com um penteado à Godinho, Darwin estaria em jogo e o golo seria legal) e VAR o nosso, bem conhecido, João Pinheiro, a par de Artur Soares Dias, os dois grandes responsáveis pelo título do FC Porto.
- As derrotas da B-SAD e do Tondela, ficaram, praticamente condenados à descida de divisão.
- O Vitória SC, outro dia mau, definitivamente, arredado do quinto lugar.
O Vilão:
O sistema, foi o sistema que fez do Porto campeão. O mesmo sistema que é esmiuçado pelas instâncias internacionais e que não permite a presença de nenhum árbitro português no Mundial. Cá se fazem, lá não se pagam.