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Rescaldo do jogo de ontem

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Gyökeres: melhor em campo no Sporting-Arouca e melhor jogador do campeonato português

Foto: Manuel de Almeida / Lusa

 

Gostei

 

Da vitória sofrida mas justíssima do Sporting. Derrotámos o Arouca por 2-1 em Alvalade. A mesma equipa que não conseguimos vencer nas duas voltas do último campeonato, a mesma equipa que já impôs um empate ao FC Porto no Dragão. Um triunfo alcançado em circunstâncias difíceis, pois jogámos só com dez desde o minuto 42.

 

De Gyökeres. Simplesmente o melhor futebolista do campeonato 2023/2024 - alguém duvida? À oitava jornada, segue com seis golos marcados (mais dois na Liga Europa). Foi ele a inaugurar ontem o marcador, aos 31', à ponta-de-lança. Mas também fez de extremo, à esquerda e à direita, durante o jogo todo - correu quase 11km neste Sporting-Arouca. Ajudou no processo defensivo: desarme espectacular aos 85'. E ainda fez expulsar um adversário aos 87'. Melhor em campo? Claro que sim.

 

De Edwards. Foi ele a criar o maior número de desequilíbrios enquanto esteve em campo. Exibição muito positiva, culminando na assistência para o golo inicial, com passe de ruptura milimétrico para o internacional sueco. Foi sacrificado, já não regressando ao relvado após o intervalo, porque Rúben Amorim precisava de dispor a equipa de outra forma após a expulsão de Diomande, mas merece nota muito positiva sem favor algum.

 

De Pedro Gonçalves. Desta vez não marcou, mas deu a marcar: foi ele a inventar o segundo golo, que nos valeu os três pontos, num belíssimo lance individual em que desbaratou metade da defesa arouquense. Contribuiu também para abrir espaços lá na frente e nunca descurou o trabalho colectivo, pressionando o portador da bola, condicionando a manobra de penetração dos adversários, pausando o jogo quando era necessário. Está a voltar à boa forma que lhe conhecemos de outros campeonatos.

 

De Morita. Muito útil como elemento de ligação entre o meio-campo e a linha ofensiva. Não perdeu um duelo individual: dotado de uma técnica muito acima da média, o internacional nipónico nunca dá descanso às equipas adversárias - voltou a acontecer esta noite frente ao Arouca. E deu enorme alegria aos adeptos quando marcou o golo decisivo, que fixou o resultado, aos 68'. Carregador de piano e virtuoso do violino em simultâneo.

 

De Geny. Voltou a entrar muito bem, pelo segundo desafio consecutivo. Desde o minuto 58 em campo, abanou o jogo, acelerou o ritmo no corredor direito e esteve quase a marcar o terceiro golo, num forte disparo em arco com o seu potente pé esquerdo que o guarda-redes Arruabarrenna impediu rubricando a defesa da noite.

 

Da homenagem a Laszlo Bölöni antes do jogo. O último treinador que nos deu a dobradinha, em 2002, estava visivelmente emocionado ao ver quase 37 mil espectadores nas bancadas a aplaudi-lo em pé. A gratidão é bonita na vida - e no futebol também. Foi bom rever em Alvalade o técnico romeno que nos deixou saudades.

 

De termos conquistado 22 pontos em 24 possíveis. Mais nove do que na mesma fase do campeonato anterior. Eficácia sem margem para dúvida. Marcámos até agora em todos os jogos. Aliás estamos há 16 jornadas seguidas a marcar.

 

De termos cumprido outro jogo sem perder na Liga. Se somarmos as 14 rondas finais do campeonato anterior às oito decorridas deste, são já 22 desafios seguidos sem conhecermos o amargo sabor da derrota. Venham mais assim.

 

De ver o Sporting no topo do campeonato. Terceira jornada no comando da prova, segunda como líderes isolados. Tendo como meta reeditar a cavalgada heróica que nos conduziu ao título máximo do futebol português em 2021. Após esta quarta vitória consecutiva na Liga, seguimos com mais um ponto do que o Benfica (que tem 21) e mais três do que o FC Porto (que tem 19). Enquanto estes nossos adversários tiveram vitórias ainda mais suadas do que a nossa, ambas conseguidas mesmo ao cair do pano - o SLB venceu o Estoril por 1-0 com golo aos 90'+3, o FC Porto não conseguiu melhor do que uma vitória caseira contra o Portimonense, também por 1-0.

 

 

Não gostei

 

Da expulsão de Diomande. Viu o segundo amarelo - e consequente vermelho, sem possibilidade de intervenção do VAR - aos 42', por conduta "negligente" que só o árbitro António Nobre enxergou. Decisão errada deste apitador que tudo fez para ser a estrela da noite, distribuindo 13 cartões amarelos (que geraram dois vermelhos) com critério disciplinar mais do que duvidoso. Percebe-se cada vez melhor por que motivo as equipas de arbitragem portuguesas têm ficado fora das grandes competições internacionais. 

 

Da falha da nossa defesa no golo sofrido. Aos 52', Mújica movimentou-se inteiramente à vontade entre os centrais, Coates e Matheus Reis, já depois de o extremo esquerdo, Jason, ter centrado sem oposição. Um lance que nos impediu de chegar ao fim desta partida com folha limpa e manteve em dúvida o resultado durante os 16' seguintes, até a dupla Pedro Gonçalves-Morita construir o golo do triunfo. 

 

De Eduardo Quaresma. Teve a primeira oportunidade de actuar nesta época na equipa principal: o treinador deu-lhe ordem para entrar aos 58'. Esteve apenas meia hora em campo: perdeu vários duelos, foi permeável como lateral direito e viu um amarelo logo quatro minutos após ter entrado. Podia ter visto um segundo pouco depois, sobretudo atendendo ao critério disciplinar do árbitro. Já com o resultado em 2-1, Amorim trocou-o por Neto aos 88'. Oportunidade perdida para o jovem defesa formado em Alcochete. Falta saber quando haverá a próxima. Talvez não esteja para breve.

46 comentários

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