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És a nossa Fé!

Rescaldo do jogo de ontem

 

Gostei

 

Dos três pontos conquistados em Vila do Conde. Foram arrancados a ferros, é um facto. E aconteceram já no final do encontro perante um adversário que vinha de cinco partidas sem vencer mas soube organizar-se no terreno de modo a condicionar o nosso jogo. Mas não valeram menos por isso. De saudar também o facto de termos voltado a vencer fora, o que não acontecia desde Novembro, em Famalicão. Num campeonato em que já perdemos 16 pontos longe de Alvalade.

 

De Chermiti. Foi o herói da noite frente ao Rio Ave. Ao segundo jogo como titular, marcou o primeiro golo na nossa equipa A. E meteu-a lá dentro na primeira - e única - oportunidade de que dispôs, aos 84'. Aproveitamento total, beneficiando de um erro primário do defesa vilacondense Patrick William num lance em que o guarda-redes Jhonatan foi mal batido. Mas a verdade é que estava lá, no sítio certo, aproveitou e passa a integrar a lista dos goleadores leoninos. Nunca esquecerá esta partida, que terminou 0-1.

 

De Pedro Gonçalves. Outra boa exibição. Coube-lhe boa parte do chamado trabalho "invisível", sem bola, abrindo linhas de passe, desgastando a defesa adversária, procurando inventar lances capazes de desbloquear o jogo. Assim aconteceu aos 65', num remate muito bem colocado, com o pé esquerdo, em que fez a bola tocar na barra: esteve a centímetros de a mandar para o fundo das redes. Crucial também a sua intervenção no lance do golo, arrastando Nóbrega numa movimentação na área que abriu caminho a Chermiti.

 

Da estreia dos dois reforços. Mesmo ao cair do pano, Rúben Amorim fez entrar o espanhol Bellerín, lateral direito (substituiu Pedro Gonçalves aos 88'), e o central marfinense Diomande (substituiu Matheus Reis também aos 88', alinhando no corredor esquerdo). Tempo insuficiente para tirar conclusões sobre o desempenho de ambos, mas é importante saber que já podemos contar com eles.

 

De ver Neto de regresso ao banco. O veterano defesa leonino, que se lesionou com gravidade, não era convocado desde 10 de Setembro. Ainda não jogou, mas sabê-lo entre os suplentes já é boa notícia.

 

De ver Nuno Santos poupado ao quinto amarelo. Tapado com cartões pelo sexto jogo, o ala esquerdo pareceu sempre algo condicionado por este facto. O treinador não arriscou em excesso: deu-lhe ordem de saída aos 55', trocando-o por Trincão. Assim poderá contar com ele no importante desafio do próximo domingo, em Alvalade, frente ao FC Porto.

 

De termos concluído outro jogo com as redes intactas. É sempre um indicador relevante. Adán, aliás, teve pouco trabalho: apenas uma grande defesa, aos 53'. Perante um adversário que neste campeonato já venceu o FC Porto. Não por acaso, já somos neste momento a terceira equipa com menos golos sofridos.

 

De Manuel Mota. Nota muito positiva para o árbitro bracarense: deixou jogar, sem interromper o tempo todo nem exibir-se como vedeta em campo. Ao contrário de vários outros, que transformam cada partida num penoso festival de apito. 

 

Da estrelinha. Acompanhou-nos em 2020/2021, quando fomos campeões após um penoso jejum de quase duas décadas. Parece ter regressado, após ausência em parte incerta, numa partida em que só fizemos um remate enquadrado - o do golo. Sem ela, será sempre mais difícil vencer jogos e ultrapassar obstáculos.

 

De ver o Casa Pia perseguir-nos a maior distância. O quinto classificado está agora oito pontos abaixo do Sporting.

 

 

Não gostei

 

Do jogo. Medíocre, quase sem balizas, num relvado impróprio para a prática de bom futebol, com ambas as equipas deixando passar largos períodos sem sequer tentarem a aproximação ao golo. O zero-a-zero ao intervalo castigava tanto o Sporting como o Rio Ave: nem um remate enquadrado, para qualquer dos lados, nesses 45 minutos iniciais. 

 

Do horário. Novamente em noite de Inverno, durante a semana, com início às 21.15, pela terceira jornada consecutiva. O Sporting continua a ser fortemente prejudicado com estes horários, que se reflectem no número de espectadores nos estádios e na receita de bilheteira. Motivos mais que suficientes para protestar. A menos que se pretenda mesmo jogar com os estádios vazios, como se ainda estivéssemos no tempo da pandemia.

 

Da ausência de Coates. Afastado por acumulação de cartões, para poder estar presente no clássico de domingo, o nosso capitão fez falta neste jogo. Sem ele, a defesa não demonstra a mesma personalidade, embora no essencial St. Juste (à direita), Gonçalo Inácio (ao centro) e Matheus Reis (à esquerda) tenham dado conta do recado. E foi até Gonçalo a assistir no golo, embora só depois de ter desperdiçado uma mão-cheia de passes longos.

 

Do nosso corredor direito. Pura e simplesmente não funcionou. Esgaio e Edwards não combinaram, um foi-se alheando do jogo e o outro fazia passes inconsequentes, mais para trás do que para diante. Não admira que tivessem sido ambos substituídos - o inglês aos 55', por Arthur; o português aos 75', pelo regressado Jovane. 

 

De Trincão. Continua sem se reencontrar. Umas vezes parece perdido, outras parece não saber o que fazer com a bola a não ser rodopiar com ela. Em campo desde o minuto 55, nada fez de relevante: limitou-se a ser mais um a empastelar o jogo.

 

De ver ainda três equipas à nossa frente. Continuamos abaixo do Benfica (15 pontos com mais um jogo para os encarnados), do FC Porto (sete pontos) e do Braga (cinco pontos). Prioridade absoluta, agora, é encurtarmos distância face ao FCP, nosso próximo adversário.

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