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És a nossa Fé!

Rescaldo do jogo de ontem

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Euforia em Alvalade: os festejos do segundo golo de Morita. Ainda viriam mais três contra o Braga

Foto: António Cotrim / Lusa

 

Gostei

 

De entrarmos da melhor maneira na segunda volta. Com uma goleada ao Braga: 5-0. Repetindo o que já sucedera a 19 de Dezembro, para a Taça da Liga. Duas manitas nestes embates com a turma minhota, que defrontamos pela terceira vez na actual temporada. Com 13 golos marcados e três sofridos: superioridade absoluta leonina.

 

Da atitude. O Sporting foi superior em todos os aspectos. Nos remates, nas oportunidades, no aproveitamento das bolas paradas, nos lances divididos, na reacção à perda de bola. Grande parte do desafio foi disputado no meio-campo braguista por impossibilidade de a equipa adversária se libertar da pressão alta exercida pelos nossos jogadores. Numa palavra: atitude. É preciso mantê-la durante toda a segunda volta agora iniciada.

 

De Morita. Grande exibição do internacional japonês, que foi sempre um médio com características ofensivas, entrando como segundo avançado na grande área do Braga. Numa dessas incursões marcou o nosso golo inicial, logo aos 9'. Noutra, mesmo a abrir a segunda parte, estava no local certo para aproveitar uma recarga, encaminhando-a para as redes. Foi aos 46': fazia assim o primeiro bis da sua carreira de futebolista. E sagrava-se como melhor em campo. 

 

De Pedro Gonçalves. Soma e segue: leva já 11 golos e sete assistências neste campeonato. Voltou a fazer uma grande exibição, em movimentação contínua entre a linha média e o ataque, distribuindo jogo com uma personalidade cada vez mais vincada. Somou mais duas assistências (para o terceiro e o quarto golo) e fechou a contagem, de penálti, ao apontar o quinto golo aos 90'+3.

 

De Chermiti. Estreia a titular do jovem avançado, com apenas 18 anos, aproveitando a ausência de Paulinho por castigo. Cumpriu bem a missão que lhe foi confiada por Rúben Amorim. Assistência perfeita, com nota artística, de calcanhar para o segundo golo de Morita. E movimentação muito competente, arrastando a defesa adversária, no lance de que resulta o nosso terceiro, apontado por Edwards. Mostrou ao treinador que poderá contar com ele. Escutou aplausos bem merecidos em Alvalade.

 

De St. Juste. Enfim, conquistou os adeptos neste seu segundo jogo completo desde que chegou ao Sporting. Actuou como central à direita e cumpriu de modo exemplar a missão, anulando as escassas ofensivas do Braga numa exibição em que foi várias vezes à frente, articulando lances com Esgaio junto à linha. Veloz, acutilante. Assistiu (de cabeça) para Morita no golo inicial.

 

De Esgaio. Quem diria que o mal-amado ouviria sonoros aplausos e palavras de incentivo das bancadas? Titular para colmatar a saída de Porro, não se deixou atemorizar pelas críticas que tem recebido nem mostrou complexos por jogar no lugar do internacional espanhol. Bons cruzamentos aos 21', 25' e 59'. Isolou muito bem Pedro Gonçalves aos 66' num lance que quase resultou em golo. 

 

De Edwards. Acrescenta classe ao jogo leonino. Imbatível nos confrontos individuais, pondo a cabeça em água aos defensores adversários. É também o nosso jogador mais vezes derrubado em falta ao infiltrar-se entre linhas. Iniciou o lance do segundo golo. E marcou ele próprio o terceiro: um daqueles de levantar o estádio, coroando deslumbrante jogada individual. Para ver e rever. 

 

Do golo de Matheus Reis. Foi o quarto - e o mais vistoso. Aos 86', num remate em arco de fora da área, colocadíssimo, sem defesa possível. O brasileiro entrara nove minutos antes, rendendo Coates. Estreou-se a marcar na temporada 2022/2023, também ele com nota artística. Muito festejado por todos os companheiros.

 

De Rúben Amorim. Desfalcado de dois titulares (Porro e Paulinho), montou muito bem a equipa neste confronto com o Braga, surpreendendo com a inclusão de Chermiti como titular a avançado-centro. Todas as apostas dele foram ganhas. Recuperou um jogador (Esgaio), consolidou outro (St. Juste) e demonstrou toda a confiança num terceiro (Chermiti) que ainda pode vir a ser-nos muito útil. Confirma-se que tem estrelinha contra o Braga, sua antiga equipa: venceu como treinador sete dos últimos nove jogos que disputámos contra os minhotos.

 

Que Coates tivesse "limpado" cartões. Tapado com quatro, o capitão uruguaio retardou propositadamente a saída de campo ao ser substituído, acabando amarelado. Não defrontará o Rio Ave, em Vila do Conde, na próxima segunda-feira. Mas estará livre para a partida seguinte: o clássico Sporting-FC Porto, marcado para dia 12.

 

De Nuno Almeida. Nota muito positiva para o árbitro algarvio. 

 

Que tivéssemos encurtado distância para o Braga. Mesmo assim, eles ainda estão cinco pontos à nossa frente, portanto com vantagem na corrida ao acesso à Liga dos Campeões.

 

 

Não gostei

 

Do horário do jogo. Continuamos a ser prejudicados face aos nossos principais adversários, novamente com uma partida iniciada às 21.15 (e o próximo Rio Ave-Sporting começará à mesma hora). O FC Porto, por exemplo, jogou às 19 horas no Funchal. É mais que sabido: os jogos com maior afluência de público são os que se realizam ao fim da tarde. Dai não surpreender que só estivessem 26.338 espectadores ontem em Alvalade.

 

Do Braga. Exibição paupérrima da turma orientada por Artur Jorge, que só uma vez (71') obrigou Adán a uma defesa apertada. É verdade que jogaram sem o melhor avançado (Vitinha, que rumou ao Marselha) e sem o melhor jogador (Ricardo Horta, que está lesionado). Mas isto não chega para explicar tão notório apagamento da equipa que segue em terceiro no campeonato.

 

Dos assobios a Pedro Gonçalves. Há coisas que não dá para entender. Uma delas foi esta: já no tempo extra, após Fatawu ter sido carregado em falta e o árbitro ter assinalado grande penalidade. Encarregado de a bater? Pedro Gonçalves, claro: é o rematador de serviço, demonstra grande confiança na marca dos 11 metros, lidera a lista dos nossos goleadores na Liga e quanto mais golos averbar mais se valoriza. Uma parte dos adeptos, sabe-se lá porquê, preferia que fosse Esgaio a marcar o penálti, mas o nosso n.º 28 - apoiado por Amorim - nem quis admitir tal hipótese. Escutou portanto uma enorme vaia, momentos antes de cumprir o castigo máximo com a eficácia de sempre. Quem o assobiou talvez até preferisse que falhasse. Cenas assim só acontecem neste "clube de malucos", como lhe chamava o outro.

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