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És a nossa Fé!

Rescaldo do jogo de ontem

Gostei

 

Do triunfo em casa. Derrotámos o Paços de Ferreira por 2-0 num jogo quase de sentido único em que a equipa adversária não fez um só remate enquadrado. O resultado foi superior à exibição, mas o que importa são os três pontos: já somamos 70. Colocamos pressão sobre o FC Porto, que recebe hoje o Santa Clara.

 

De Sarabia. Tornou-se, neste desafio, o maior marcador leonino desta temporada 2021/2022. Apontou o nosso primeiro, aos 20', de grande penalidade: chamado a convertê-la, cumpriu o que lhe competia com categoria e sem sombra de hesitação. Nesta partida, fez sete dos 13 remates do Sporting - números que confirmam a sua influência no onze titular. Protagonista de um dos melhores lances individuais ao conduzir a bola dominada durante cerca de 40 metros, aos 70', culminando com um disparo à baliza que embateu na barra: esteve a centímetros de marcar o que seria um dos melhores golos deste campeonato.

 

De Ugarte. O nosso meio-campo funcionava a meio-gás, com um Palhinha longe da melhor forma física e Matheus Nunes sempre a abusar do individualismo, quando Amorim fez entrar aos 57' o jovem internacional uruguaio, que com um par de recuperações esticou o jogo leonino, tornando-o mais ofensivo e veloz. Grande remate aos 65'. Aos 72', assistiu para o segundo golo com um espectacular passe de 40 metros. Merece jogar de início. 

 

De Nuno Santos. Dinâmico, acutilante, influente tanto na manobra defensiva como na condução do ataque pelo seu corredor. Bons cruzamentos aos 32' e aos 68'. Regressou aos golos, marcando o segundo com uma magnífica recepção orientada e um perfeito tempo de intervenção, tirando o guarda-redes do caminho. É já o quarto melhor marcador do Sporting.

 

De Edwards. Entrou bem quando Amorim lhe deu ordem para saltar do banco, aos 57'. Ele e Ugarte sacudiram o torpor que parecia ter-se apoderado da equipa desde o recomeço da partida. Grande passe de calcanhar para Matheus Nunes dentro da área aos 66'. No mesmo minuto, fez a bola embater duas vezes nos ferros. É um futebolista de inegável destreza técnica, acima da média.

 

De confirmar que temos um banco com qualidade. Neste aspecto estamos ainda melhor do que na época passada. Como ficou evidente com as entradas de Ugarte (57'), Edwards (57'), Slimani (75') e Daniel Bragança (84'). Qualidade a duplicar em quase todas as posições.

 

Da nossa defesa de betão. Outro jogo termina com as redes leoninas imaculadas. Em 28 jogos da Liga 2021/2022, este foi o 16.º em que não sofremos golos. Reforçamos a nossa posição como equipa mais intransponível. Elogio para o trio de centrais desta recepção ao Paços: Gonçalo Inácio, Coates e Matheus Reis. Além de Adán, claro. 

 

De somarmos 22 vitórias em 28 jogos. Marca muito positiva. Reforçada com este quarto triunfo consecutivo no campeonato. E com o facto de marcarmos há 41 jogos seguidos em várias competições. 

 

De termos dado um passo de gigante para garantir um lugar na Champions. O segundo lugar na Liga dificilmente nos fugirá: temos agora mais nove pontos do que o Benfica, derrotado em Braga (2-3) nesta jornada. Algo importantíssimo para assegurar os milhões da liga milionária. Deixando a larga distância uma equipa que tem quase o dobro do orçamento da nossa.

 

 

Não gostei

 

De termos estado 35' sem fazer um remate. A equipa afrouxou desde o golo de penálti, marcado cedo, e abrandou de tal maneira que acabou por conceder iniciativa de jogo e domínio de bola ao adversário. Os nossos jogadores pareciam adormecidos, sem vontade de procurar a baliza do Paços. Pedia-se mexida no onze - fez bem Amorim em fazer duas trocas antes de se esgotar a hora do jogo.

 

De Pedro Gonçalves. Apagadíssimo. Com falta de ritmo, falta de dinâmica, incapacidade de criar desequilíbrios. Voltou a ser titular mas não justificou a aposta: o melhor que fez foi um remate frontal, aos 33', fazendo a bola sobrevoar a baliza. Passou ao lado do jogo, dando lugar a Edwards.

 

De Porro. Outro jogador em défice exibicional. Evidencia má forma física desde a mais recente lesão muscular. Foi incapaz de fazer a diferença, sobretudo nas movimentações rápidas junto à linha a que habituou os adeptos. 

 

Do 1-0 registado ao intervalo. Apenas uma oportunidade de golo nos 45 minutos iniciais - tirando o penálti convertido. Muito pouco.

 

Das quatro bolas aos ferros. Matheus Nunes atirou ao poste aos 66'. No mesmo minuto, Edwards viu o golo travado duas vezes pelo guarda-redes, que desviou em sequência para o poste e para a barra. Aos 70', foi a vez de Sarabia acertar em cheio na trave. Pontaria a mais, mas não no sítio certo.

 

Dos assobios. O jogo não estava a ser brilhante, o espectáculo era pobre, mas foi um sintoma de estupidez ouvir adeptos vaiarem os jogadores no minuto 53. Algo que já não acontecia há muito tempo e não fazia falta, surpreendendo até Rúben Amorim. Conclusão: entre os 28.788 presentes nas bancadas, havia pelo menos algumas centenas de imbecis. Quase tão mau como a debandada mal terminou o jogo: poucos foram os que ficaram para aplaudir a equipa.

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