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És a nossa Fé!

Rescaldo do jogo de ontem

Gostei

 

De termos quebrado o enguiço contra o Famalicão. Vencemos enfim a equipa minhota após cinco jogos na Liga em que fomos incapazes de a derrotar. Aliás os nossos dois primeiros pontos perdidos neste campeonato ocorreram precisamente em Famalicão. Hoje, em Alvalade, fomos superiores sem sermos dominadores. Mas deu para conseguir os três pontos: vitória por 2-0. Fundamental antes da próxima ronda, em que iremos ao Dragão.

 

Do penálti a nosso favor logo aos 4'. Derrube claro de Paulinho em zona proibida que o árbitro André Narciso prontamente assinalou. O jogo começava para nós da melhor maneira. Infelizmente não soubemos gerir essa vantagem tão prematura e permitimos em diversas ocasiões que a equipa adversária condicionasse a nossa saída de bola e a ligação entre a defesa e o ataque. 

 

Da segunda parte. Só nos últimos 45 minutos fomos claramente superiores ao Famalicão. E marcámos o segundo golo, que fixou o resultado e nos trouxe a tão necessária tranquilidade. Bem precisávamos dela.

 

De Adán. O homem do jogo. Foi crucial para devolver equilíbrio e estabilidade à equipa no quarto de hora final da primeira parte, quando o Famalicão nos caiu em cima com mais intensidade. Momento alto: defendeu um penálti assinalado após o minuto 45, já no tempo extra. É um grande guarda-redes, ninguém duvida. Foi ainda crucial aos 90'+3, ao desviar com a ponta dos dedos uma bola que levava selo de golo.

 

De Sarabia. Quarto jogo seguido a marcar. Desta vez foi de penálti, aos 6', convertendo de forma impecável o castigo máximo. Está a assumir-se de jogo para jogo como o comandante do nosso ataque. Os passes com maior precisão, lá na frente, são dele. Serviu muito bem os colegas aos 28', 62' e 72' em lances que mereciam outro desfecho. Confirma-se como um dos melhores jogadores a actuar no campeonato português.

 

De Matheus Reis. Estreou-se a marcar de verde e branco. Bem mereceu este golo, aproveitando da melhor maneira uma bola que sobrou à entrada da área e à qual ele deu o melhor caminho com um disparo fortíssimo com o seu pé canhoto. Um golaço, aos 63', festejado com euforia por quase todos os 25.640 adeptos presentes no estádio. O ex-Rio Ave voltou a fazer duas posições: começou como lateral esquerdo, terminou como central. Rende em qualquer delas.

 

Do regresso de Slimani. Cinco anos e meio depois, o craque argelino voltou a pisar o relvado de Alvalade. Saudado em clima de festa pelos adeptos, entrou aos 74', rendendo Porro, e passou a actuar no centro do ataque, com Paulinho descaído para a ponta direita. Está nitidamente à procura de entrosamento com a equipa, mal conhece ainda a ideia de jogo de Rúben Amorim, mas nota-se intensidade em campo e vontade de mostrar muito em breve aos adeptos aquilo que ele melhor sabe fazer: golos.

 

De termos superado o Famalicão sem sofrer golos. Há cinco jogos que não mantínhamos a baliza a zero: desta vez foi possível conservá-la intacta. Para isso muito contribuiu o regresso de Coates, após convocatória para a selecção do Uruguai. Com ele em campo a equipa melhora em concentração competitiva, na pressão aos atacantes adversários e no controlo da profundidade. Já fazia falta.

 

Desta nossa quarta vitória consecutiva. Vencemos Santa Clara e Benfica (ambos por 2-1) para a Taça da Liga, que conquistámos, o B-SAD no Jamor (por 4-1) e agora o Famalicão. Dez golos marcados e três sofridos nestas quatro partidas que antecedem o clássico do Dragão.

 

Que quatro dos nossos cinco jogadores em risco de exclusão tenham saído incólumes. Palhinha, Sarabia e Pedro Gonçalves, que foram titulares, e Esgaio, que substituiu Feddal no segundo tempo, ficariam de fora do próximo desafio se vissem amarelo. Mas não viram.

 

 

Não gostei

 

Do amarelo a Porro. O lateral direito teve uma primeira parte apagada, talvez por se saber quase tapado por cartões, o que o deixou condicionado. Podia ter sido castigado ao fazer falta punida com o penálti que Adán viria a defender, mas o árbitro deixou passar. No entanto, acabaria mesmo por ver o amarelo aos 56', num lance perfeitamente escusado em que tentava disputar a bola junto à linha, longe da zona de perigo. Amorim mandou-o sair demasiado tarde, aos 74'. Vai falhar o jogo contra o FC Porto: será a nossa maior baixa nesse clássico.

 

De Pedro Gonçalves. Nova exibição muito abaixo do nível que demonstrou na época passada, em que foi um dos principais obreiros do título de campeão. Umas vezes parece intranquilo, ansioso, agarra-se demasiado à bola; outras vezes mostra-se algo apático, chegando tarde aos lances. Anda a atravessar a sua pior fase desde que chegou ao Sporting. Substituído por Tabata aos 64', aparentou sair com queixas físicas.

 

Da nossa primeira parte. A equipa partiu-se com frequência, desorganizou-se em períodos vários, pareceu conformada em excesso com a magra vantagem conseguida muito cedo no golo de penálti por um brinde infantil de Marín, do Famalicão. Perdeu-se dinâmica colectiva que alguns jogadores tentaram compensar com excesso de individualismo. Felizmente quase tudo foi corrigido na segunda parte, que nos correu francamente melhor.

 

Do excesso de queixinhas. Os nossos jogadores passam demasiado tempo a cair para o chão, esperando ouvir o apito a indicar falta por tudo e por nada, e em protestos dirigidos aos adversários e às próprias equipas de arbitragem. Eu gostaria de ouvir menos queixas em campo e de ver reforçados os índices de concentração naquilo que realmente interessa.

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