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És a nossa Fé!

Rescaldo do jogo de ontem

Gostei

 

Dos três pontos alcançados esta noite em Alvalade. Vitória justa e categórica, por 2-0, contra o Boavista - precisamente a equipa que enfrentámos em Maio, no decisivo jogo que nos confirmou o título de campeões nacionais 2020/2021. Para não destoar, voltámos a vencer. Missão cumprida: é um desfecho que ninguém contesta.

 

De Sarabia. Terceiro desafio seguido da Liga com o internacional espanhol a marcar. Primeiro frente ao Tondela, depois no clássico na Luz. Desta vez inaugurou o marcador aos 53', recebendo com exemplar recorte técnico a bola de Nuno Santos e metendo-a lá dentro com outro toque de classe. Seis minutos depois assistiu para o segundo e aos 81' ofereceu de bandeja um golo que Pedro Gonçalves falhou estrondosamente, com a baliza à sua mercê. Já marcou seis e fez quatro assistências nesta temporada oficial.

 

De Nuno Santos. Primeira parte discreta. Mas soltou-se no segundo tempo. Assistindo para o golo inaugural e marcando ele próprio, aos 59', dando a melhor sequência a uma bola que Sarabia lhe ofereceu. Podia ter marcado outros dois, aos 21' e aos 29'.

 

De Adán. Foi mero espectador na segunda parte. Mas logo no início da partida, aos 8', teve intervenção decisiva saindo dos postes com determinação, fazendo a mancha ao boavisteiro Yusupha, isolado à sua frente. São lances como este que o confirmam como titular absoluto da baliza leonina. 

 

De Matheus Reis. Está a confirmar-se como uma das grandes revelações da temporada. Cumpriu outra partida de forma exemplar. Até aos 75' como central alinhado à esquerda e no quarto de hora final, já com Neto em campo, actuando como ala esquerdo. Só lhe faltou marcar um golo. Esteve quase a consegui-lo, aos 90', a passe de Esgaio: a bola rasou o poste.

 

Do regresso de Coates. Foi bom vermos de volta o nosso capitão após dez dias de isolamento forçado por ser portador do coronavírus. Faltou-lhe o fulgor de outros jogos, como se compreende, mas contribuiu para manter as nossas redes intactas. São números impressionantes: em 14 jogos da Liga 2021/2022 ainda só sofremos cinco golos.

 

Da estreia de Nazinho como titular no campeonato. Primeiro jogo integrado no onze inicial do lateral esquerdo formado em Alcochete, outra aposta de Rúben Amorim na genuína juventude leonina. Foi a surpresa da noite. Algo intranquilo, como se compreende, correspondeu no essencial. O treinador manteve-o em campo até o jovem começar a sentir dores musculares, aos 75'.

 

Da nossa eficácia ofensiva. Com este, somamos já 34 jogos consecutivos sempre a marcar no Estádio José Alvalade, em todas as competições. E não perdemos há 23 jogos em nossa casa, onde só registámos uma derrota nas últimas 49 jornadas da Liga. Vivemos um dos nossos melhores períodos de sempre. 

 

De ver o Sporting no comando do campeonato. Com 38 pontos em 42 posíveis, lideramos isolados - pelo menos até amanhã, quando soar o apito final do FC Porto-Braga. É um orgulho vermos estes jogadores e termos esta equipa técnica que já todos invejam.

 

 

Não gostei

 

Das ausências de Palhinha, Paulinho e Feddal. Três habituais titulares ficaram de fora deste Sporting-Boavista. Mas foram bem substituídos por Ugarte, Sarabia (que desta vez se posicionou como avançado-centro) e Matheus Reis. Comprovando assim que neste Sporting o sistema funciona sempre, sejam quem forem os seus intérpretes ocasionais em cada jogo. Sinal inequívoco de maturidade e consistência.

 

Da lesão de Porro. O jovem lateral saiu ao intervalo, com queixas físicas, dando lugar a Esgaio - que voltou a cumprir como suplente utilizado. Com desempenho irregular, o espanhol teve o seu momento alto aos 43', quando marcou um golo vistoso - infelizmente anulado por alegada deslocação de 33 cm após intervenção do vídeo-árbitro.

 

Do 0-0 ao intervalo. Sabia a muito pouco.

 

Do golo falhado por Pedro Gonçalves. Com a baliza escancarada à sua frente e assistido de forma impecável por Sarabia, fez o impensável: rematou para fora, desperdiçando o 3-0. Nem parecia dele, que continua a distinguir-se como rei dos golos no Sporting.

 

De Tiago Tomás. Desta vez entrou aos 67', substituindo Nuno Santos. Tempo suficiente para mostrar o que exibiu na época passada. Mas voltou a passar ao lado do jogo, incapaz de fazer a diferença na recepção, no passe, nas desmarcações. Atravessa uma crise de confiança. Esperemos que não dure muito.

 

Dos petardos rebentados ao minuto 26. A verdadeira juventude leonina estava no relvado. A falsa, nas bancadas, continua a ser letal ao Sporting, provocando multas atrás de multas que a SAD tem de pagar. Desde o início da temporada estes vândalos já causaram 127 mil euros em prejuízos. Custa perceber como é que não são identificados e continuam a ser autorizados a entrar no estádio.

 

Da estupidez das novas regras sanitárias. Uma vez mais, o futebol é encarado como suspeito n.º 1 pela Direcção-Geral da Saúde. Não basta estarmos vacinados, não basta sermos portadores de certificado digital comprovativo da dupla vacina, não basta que nos meçam a temperatura, não basta usarmos máscaras protectoras do princípio ao fim dos jogos, não basta que as partidas se realizem ao ar livre: agora exigem também que nos submetamos a testes de despistagem do covid antes de cada jogo, fazendo filas nas farmácias e pagando despesa extra. É outra medida lesa-desporto, que ameaça agravar o rombo financeiro dos clubes. Não admira que esta noite estivessem só 18.551 adeptos nas bancadas de Alvalade. Muitos fizeram como eu: enquanto isto vigorar não ponho lá os pés. 

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