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És a nossa Fé!

Rescaldo do jogo de ontem

Gostei

 

Da vitória claríssima na Luz. Fomos ao estádio do nosso velho rival conquistar os mais saborosos três pontos até agora conseguidos no campeonato. Por 3-1. Triunfo concludente, com superioridade táctica indiscutível, impecável organização defensiva e eficaz exploração do contra-ataque. Ao intervalo, já vencíamos por 1-0, com uma bola (de Pedro Gonçalves) ao poste e um golo (de Paulinho) anulado. Desde 2015 que não saíamos vencedores desse estádio, o que soube ainda melhor.

 

De Sarabia. Pura classe. O internacional espanhol abriu caminho à vitória com um grande golo logo aos 8', coroando magnífica jogada iniciada no corredor direito por Porro e prosseguida com assistência impecável de Pedro Gonçalves. De pé esquerdo, num remate muito bem colocado, sem deixar a bola tocar no chão. Sempre muito influente na manobra ofensiva.

 

De Matheus Nunes. O homem do jogo. Faz a assistência para o segundo golo, de Paulinho, e marca ele próprio o terceiro, aos 68', após uma corrida de 40 metros com bola em que foi queimando linhas: reduziu à insignificância o sector mais recuado do SLB e finalizou da melhor maneira, disparando sem hipóteses para Vlachodimos. Golo que silenciou de vez a falange benfiquista e originou os primeiros lenços brancos a esvoaçar na Luz. O luso-brasileiro confirma a vocação para brilhar nos clássicos.

 

De Neto. Foi capitão, substituindo o ausente Coates. Excelente exibição do nosso central, com cortes decisivos aos 29', 40' e 45'+4. Transmitiu segurança e maturidade à equipa. 

 

De Ugarte. Coube-lhe substituir Palhinha, excluído por lesão, e cumpriu a missão da melhor maneira. Formou com Matheus Nunes, no meio-campo leonino, uma dupla que vulgarizou e neutralizou o duo benfiquista constituído por Weigl e João Mário. Revelando maturidade táctica e robustez física. Sereno e seguro, nem parecia estrear-se como titular de verde e branco em jogos do campeonato.

 

De Paulinho. Finalmente, pode concluir-se: temos goleador. E logo no palco que mais o reconcilia com os adeptos. Marcou o primeiro aos 45'+1, anulado por deslocação milimétrica, e o segundo, que valeu, aos 62' - este correspondendo com classe à excelente assistência de Matheus Nunes, picando sabiamente a bola. Um leão do princípio ao fim.

 

De Rúben Amorim. Sabe trabalhar a equipa como nenhum treinador hoje em Portugal. Dando-lhe, acima de tudo, solidez colectiva. Pode faltar uma peça ou outra, como esta noite faltaram Coates e Palhinha, sem afectar o rendimento do conjunto. E consegue evidenciar as melhores características de cada um. Aconteceu desta vez com Neto, Paulinho e Ugarte, que fizeram talvez as mais brilhantes exibições desde que ingressaram no Sporting.

 

Das apostas no futuro. A geração que se segue já estava no banco de suplentes, convocada por Amorim para este clássico: Nazinho (18 anos), Gonçalo Esteves (17 anos) e Dário (16 anos). Todos quase prontos para a passagem do testemunho.

 

Do apoio dos adeptos. Cerca de três mil sportinguistas vibraram com a exibição ao vivo da nossa equipa, entoando cânticos e aplaudindo no topo norte. No quarto de hora final silenciaram os espectadores afectos à equipa da casa, que só se manifestaram para apupar os próprios jogadores e mostrarem lenços brancos ao treinador Jorge Jesus.

 

De sair da Luz com mais quatro pontos do que o Benfica. Seguimos com 35, empatados na frente com o FC Porto, enquanto os encarnados estão com 31. Na comparação com os jogos homólogos disputados na época anterior, em que nos sagrámos campeões, temos agora uma vantagem de três pontos.

 

Da nossa 12.ª vitória consecutiva, em várias competições. Confirma-se: estamos a cumprir uma das nossos melhores épocas futebolísticas de sempre. Continuando invictos no campeonato.

 

Da nossa regularidade a marcar. Cumprimos a 27ª jornada consecutiva na Liga sempre a colocar a bola no fundo da baliza adversária. Para alegria da massa adepta.

 

 

Não gostei

 

Da lesão de Feddal. O internacional marroquino viu-se forçado a sair aos 53', com lesão muscular que poderá afastá-lo algumas semanas dos relvados. Contrariedade somada às ausências de Palhinha (também por lesão) e Coates (infectado com o coronavírus). Mas Amorim resolveu bem o problema: meteu Esgaio, que cumpriu na ala esquerda (foi ele a iniciar o lance do terceiro golo metendo-a em Matheus Nunes), e Matheus Reis que transitou de lateral para central do lado esquerdo. 

 

Do golo consentido aos 90'+6. Estava quase a esgotar-se o tempo extra concedido pelo árbitro quando Pizzi, recém-lançado por Jorge Jesus, marcou o tento de honra da sua equipa com um remate rasteiro de meia-distância. Uma espécie de bofetada ao técnico benfiquista, que o tem colocado à margem dos titulares.

 

Dos cartões amarelos exibidos logo no primeiro minuto. Ambos para jogadores leoninos, aos 47 segundos de jogo: Feddal e Paulinho. Artur Soares Dias, por vezes alcunhado de "melhor apitador português", voltou a mostrar que gosta de ser ele a estrela das partidas. Exactamente o contrário do que deve ser um árbitro de categoria. Ainda viria a exibir o amarelo a quatro outros dos nossos: Porro, Sarabia, Pedro Gonçalves e Esgaio. 

 

Do Benfica. Pouparam-se na jornada anterior cumprindo 45' de treino com bola contra uma coisa intitulada B-SAD - mais conhecido, até além-fronteiras, por "jogo da vergonha". De nada lhes valeu esse descanso: rubricaram exibição medíocre na Luz apesar de serem - de longe - a equipa mais cara do futebol português. Ao ponto de na primeira parte só terem feito um remate à nossa baliza.

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