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És a nossa Fé!

Rescaldo do jogo de ontem

Gostei

 

De ver o Sporting somar mais três pontos. Outra vitória, desta vez em Alvalade contra o V. Guimarães, Triunfo tangencial, por 1-0, conseguido aos 31' e que podia e devia ter sido ampliado. Mas o objectivo principal foi alcançado. Contra uma equipa que dias antes tinha imposto um empate ao Benfica para a Taça da Liga.

 

De Coates. Valeu-nos três pontos, pelo segundo jogo consecutivo do campeonato. Novamente da forma que já o celebrizou: elevando-se acima da barreira defensiva adversária, na sequência de um canto, e cabeceando com êxito, sem hipótese para o guarda-redes Bruno Varela. Na retaguarda, manteve-se firme no comando da excelente organização defensiva do Sporting. Com cortes preciosos, como o que fez aos 69, já no chão, na melhor oportunidade do Vitória. Melhor em campo, a figura do jogo.

 

De Sarabia. Vem melhorando de jogo para jogo. Cada vez mais influente na nossa organização ofensiva, já lidera nas assistências para golo deste Sporting 2021/2022. Ontem foi dele o canto de que viria a resultar o impecável cabeceamento de Coates. Bom entendimento com Matheus Reis na ala esquerda. De um desses lances, aos 27', resultou um golo de Pedro Gonçalves, anulado por fora-de-jogo milimétrico. Ele próprio viria a marcar outro, aos 44', igualmente invalidado por deslocação.

 

De Matheus Reis. No jogo anterior, foi central do lado esquerdo. Desta vez actuou como ala. E mostrou-se em boa forma. Competente a defender (na segunda parte travou duelos com Ricardo Quaresma) e sobretudo acutilante a atacar. Tentou também o golo com um remate forte aos 56'. Aos poucos vai agarrando a titularidade.

 

De Adán. Nos momentos cruciais, podemos contar com ele. Voltou a acontecer nesta partida: duas magníficas defesas na fase inicial do encontro, aos 11' e aos 12' - primeiro a soco, aliviando a pressão, depois impedindo com brilhantismo um remate de Händel que levava selo de golo. Voltou a distinguir-se aos 77', agarrando a bola num momento de grande perigo para as nossas redes.

 

De Palhinha. Por vezes dá pouco nas vistas, mas a eficácia está sempre lá. Voltou a ser o principal recuperador de bolas no nosso meio-campo defensivo, com notável capacidade de entrega ao jogo. Nunca dá um lance por perdido. Venceu o duelo com André André, quase sempre incapaz de passar por ele.

 

De Matheus Nunes. Cada vez mais solto, cada vez mais confiante, cada vez com mais personalidade. Boa parte dos nossos lances ofensivos teve início nos pés dele. De arrancadas suas travadas em falta resultaram dois cartões amarelos para jogadores do Vitória - Tiago Silva e Borevkrovic. Brilhou em jogada individual desenrolada no meio-campo, aos 35', superando quatro adversários na condução da bola. 

 

De Porro. Está a voltar à sua melhor forma após um períogo de menor fulgor. Os centros mais perigosos partiram dele, aos 14', 18', 40', 48' e 70'. Em dinâmica incessante. Parece ter uma energia inesgotável.

 

De termos subido na classificação. À décima jornada, estamos já no topo da Liga. Com 26 pontos - em igualdade pontual com o FC Porto. Ultrapassámos o Benfica, que ontem empatou no Estoril. Repete-se a dinâmica da época passada, mantendo-se incólume o sonho máximo de todos os adeptos: a conquista do bicampeonato que nos foge há 67 anos.

 

De continuar a ver o Sporting invicto. Em casa, já somamos 33 jogos seguidos sem derrotas para o campeonato. E ganhamos há cinco partidas consecutivas. Não é só estrelinha, ao contrário do que alguns dizem. É muita competência, muito mérito. E muito trabalho bem orientado.

 

 

Não gostei

 

Das três oportunidades de golo desperdiçadas. A primeira logo aos 5', por Pedro Gonçalves, que permitiu a intervenção de Bruno Varela. A segunda logo no recomeço da partida, com Matheus Nunes a colocar mal o pé, atirando a rasar o poste. A terceira aos 71', por Paulinho, incapaz de dar a melhor sequência a um passe teleguiado de Nuno Santos. 

 

De ter visto Paulinho outra vez em branco. Décimo jogo da Liga 2021/2022, apenas um marcado - na jornada inaugural, frente ao Vizela. Há nove partidas que permanece em jejum de golos. 

 

Do relvado de Alvalade. Continua em mau estado, agravado com a chuva forte que caiu durante grande parte deste jogo. As condições atmosféricas terão contribuído para a menor afluência às bancadas registada desta vez: só compareceram 21.472 espectadores.

 

Dos assobios a Quaresma. Não gostei de ouvir, num estádio onde o actual extremo vimaranense se sagrou campeão nacional de verde e branco. Tendo feito carreira posterior ao serviço de outros emblemas, nunca emitiu uma palavra de menosprezo para o clube onde se formou e venceu os primeiros títulos. Não merece receber um tratamento hostil em Alvalade.

 

De que só um dos três golos que marcámos tivesse valido. Mas o essencial ficou feito. Seguimos em frente, com as aspirações intactas.

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