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És a nossa Fé!

Rescaldo do jogo de ontem

Gostei

 

Da conquista de mais três pontos, novamente em Alvalade. Desta vez derrotámos o Portimonense por 2-0, repetindo o resultado obtido em Portimão na primeira volta. A vantagem foi fixada antes do intervalo, como se fosse a coisa mais natural do mundo, com golos marcados em quatro minutos: primeiro por Feddal (27'), após conversão dum livre por Pedro Gonçalves e assistência de cabeça por Coates, depois por Nuno Santos (31'), aproveitando da melhor maneira um erro defensivo adversário.

 

De Palhinha. Elemento fundamental do onze titular leonino, não apenas na manobra defensiva (desta vez com cinco recuperações de bola no corredor central), onde é o rei dos desarmes, mas também nas acções ofensivas, com inegável qualidade de passe e acutilante visão de jogo. Apresenta-se em excelente forma física, com pulmão inesgotável. O melhor em campo.

 

De Nuno Santos. Uma das melhores exibições do ala leonino, muito dinâmico no corredor esquerdo, onde pôs em sentido a equipa rival. Bom remate rasteiro logo aos 6' dirigido à baliza, suscitando boa defesa do guarda-redes. Fez uma quase-assistência para golo, aos 48', servindo Nuno Mendes, que desperdiçou com um remate disparatado. E marcou ele próprio o segundo, com um disparo bem colocado, de meia-distância, após duas simulações com bola no corredor central. Fatigado, deu lugar a Tabata aos 71'.

 

De Feddal. O central marroquino atravessa a melhor fase desde que joga de verde e branco. Outra grande exibição, coroada com o seu primeiro golo ao serviço do Sporting. Um golo à ponta-de-lança clássico, compensando a ausência de Paulinho. E ainda serviu de bandeja Tiago Tomás, com um remate cruzado que podia ter sido assistência, aos 22'. Só não foi golo por centímetros.

 

De Adán. Voltou a ser fundamental, desta vez ao abortar a única real oportunidade que o Portimonense teve para depositar a bola nas nossas redes. Aconteceu aos 66', quando saiu muito bem aos pés de Salmani, concentrado e rápido de reflexos. É um dos baluartes deste Sporting 2020/2021.

 

Do árbitro. Rui Costa teve o defeito - infelizmente generalizado nos estádios portugueses - de apitar em excesso. Mas adoptou critérios uniformes, sem inclinar o campo, e poupou os nossos jogadores aos cartões: este foi um dos raros jogos em que nenhum saiu amarelado. Incluindo Coates, Nuno Santos e Matheus Nunes, já com quatro cada. Assim qualquer deles poderá defrontar o FC Porto na próxima jornada.

 

Da atitude inteligente da equipa. Procurámos adiantar-nos no marcador tão cedo quanto possível. Alcançado o 2-0 antes do intervalo, soubemos gerir a vantagem durante todo o segundo tempo, defendendo em bloco compacto e garantindo com inegável competência a posse de bola, sem riscos desnecessários, até porque a chuva ia caindo com intensidade e o relvado de Alvalade foi-se tornando impraticável para a prática de um futebol artístico.

 

Das alternativas que vamos encontrando. Com o ponta-de-lança titular lesionado, soubemos apontar mais dois golos - um deles marcado por um defesa e novamente na sequência de uma bola parada. Mais uma prova da existência de várias soluções no plantel. E reforça-se a tendência: até agora, neste campeonato, o Sporting nunca ficou em branco. Temos marcado em todos os jogos.

 

De ver o Sporting ainda invicto. Vinte jogos, 17 vitórias, oito triunfos consecutivos em duas competições (Liga e Taça da Liga), nenhuma derrota até ao momento no campeonato. E reforçamos o nosso estatuto de equipa com menos golos sofridos: apenas dez, o que perfaz a excelente média de meio golo por desafio. Zero derrotas, 54 pontos amealhados: basta-nos um para atingirmos um "lugar europeu" nesta Liga 2020/2021.

 

Da contínua aposta na formação leonina. Rúben Amorim destacou Nuno Mendes (18 anos), Tiago Tomás (18 anos) e Gonçalo Inácio (19 anos) para o onze inicial. Que tinha mais dois jogadores formados em Alcochete (Palhinha e João Mário). E que incluía dois outros portugueses (Pedro Gonçalves e Nuno Santos). Depois entraram mais três, dois deles oriundos da nossa Academia (Joavane, Daniel Bragança e Matheus Nunes). Um contraste cada vez mais gritante com Benfica e FC Porto.

 

Da esperança que se vai consolidando. Reforçamos o nosso estatuto de equipa favorita a vencer o campeonato, que lideramos há 14 jornadas. Faltam-nos 11 vitórias em campo para conquistar o título. O próximo desafio será no Dragão, contra um rival directo.

 

 

Não gostei
 

 

Da ausência de Paulinho. Lesionado num treino antes do jogo, o ponta-de-lança recentemente contratado ao Braga não pôde alinhar contra o Portimonense. Também deverá ficar de fora no clássico da próxima jornada. Não será tão cedo, portanto, que o veremos marcar de verde e branco.

 

Da tendência crescente para o futebol "aquático". Começa a tornar-se banal que joguemos sob o signo do dilúvio nesta temporada. Voltou a acontecer neste desafio em Alvalade, com chuva forte do princípio ao fim. Todos sabemos que o futebol é um desporto de Inverno, mas já apetece ver uma partida da nossa equipa sem o terreno tão enlameado.

 

De Paulo Sérgio. No final do jogo, o treinador do Portimonense atribuiu a vitória leonina a meros erros defensivos da sua equipa e declarou que não tivemos qualquer oportunidade antes da marcação do nosso primeiro golo, esquecendo que Nuno Santos esteve quase a inaugurar o marcador, aos 6', e Tiago Tomás falhou por escassos centímetros o pontapé goleador à boca da baliza, aos 22'. Confirma-se: este é um técnico sem sucesso em Alvalade. Até a falar.

3 comentários

  • Imagem de perfil

    Pedro Correia 21.02.2021

    Vale a pena salientar mais isto: vamos ao Dragão com a maior vantagem pontual em muitos anos (neste século seguramente), sem jogadores excluídos por cartões e com a equipa quase toda isenta de lesões (com excepção de Paulinho).
    A conjugação destes factores é muito importante.
  • Sem imagem de perfil

    Antonio_1969 21.02.2021

    É verdade, mas como escrevi aqui antes do jogo com os lampiões, vamos a eles com ou sem Palhinha e com ou sem Paulinho (na altura o Sporar).
    Vão estar em jogo mais 3 pontos, que não decidem nada mas que queremos amealhar.
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