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És a nossa Fé!

Rescaldo do jogo de ontem

Gostei

 

Dos três pontos arrancados a ferros frente ao Gil Vicente. Num campo que não costuma ser fácil (basta lembrar que na época passada perdemos 1-3 em Barcelos), impusemos o nosso futebol com domínio total na segunda parte, após 45' em que claudicámos bastante. Acreditámos sempre e virámos um resultado desfavorável (0-1, que se manteve até aos 83') conseguindo uma vitória por 2-1. Como sucedera no jogo da primeira volta, em Alvalade, quando abrimos o marcador só aos 82'. Agora, tal como então, os minutos finais tiveram recorte épico: houve emoção até mesmo ao cair do pano.

 

De Coates. O melhor em campo. Esta vitória leonina frente ao Gil Vicente - daqueles jogos que contribuem muito para conquistar ou perder campeonatos - deve-se antes de mais ninguém ao nosso capitão, autor dos dois golos. O primeiro aos 83', com um pontapé rasteiro aproveitando um ressalto na grande área, em posição frontal. O segundo aos 90'+1, de cabeça, na sequência de um livre em jeito de canto mais curto apontado por Porro. O primeiro bis do uruguaio para o campeonato de Leão ao peito. Uma forma soberba de assinalar o seu 225.º jogo pelo Sporting.

 

Da capacidade de reacção de Rúben Amorim. Vendo o Sporting perder ao intervalo, o treinador tentou tudo para virar o rumo da partida. E conseguiu: esgotou as substituições e, a cada mexida que fazia, o Sporting foi ficando melhor. Saíram jogadores mais fatigados ou desinspirados, entraram outros mais velozes e acutilantes. Foi assim logo no minuto inicial da segunda parte, quando Gonçalo Inácio e Tiago Tomás renderam Neto e Antunes. A tendência reforçou-se aos 55', quando Amorim decidiu trocar Matheus Nunes por Daniel Bragança. E manteve-se aos 74', com as entradas de Matheus Reis (em estreia absoluta no Sporting) e João Mário para os lugares de Feddal e Palhinha. Saber ler o jogo é isto. E acreditar até ao fim também.

 

Da aposta na juventude. Pormenor a assinalar: quatro dos cinco jogadores que saltaram do banco são da formação leonina. Gonçalo Inácio (que talvez tenha agarrado ontem a titularidade, como central encostado mais à direita), Tiago Tomás, Daniel Bragança e João Mário. Este Sporting não se limita a ganhar jogos atrás de jogos: vai vencendo com a chamada prata da casa. Que não é prata: é ouro.

 

Do árbitro Nuno Almeida. Actuação irrepreensível do juiz da partida, desta vez numa demonstração clara de competência. Vários dos seus colegas - João Pinheiro, Luís Godinho, Fábio Veríssimo - deviam seguir-lhe o exemplo.

 

De termos consolidado a nossa liderança à 18.ª jornada. Nesta entrada na segunda volta da Liga 2020/2021, amealhámos sete pontos: os três agora conquistados em Barcelos somados aos quatro que FC Porto e Braga perderam, em partes iguais, no confronto que terminou empatado 2-2 na capital do Minho. Neste momento, com 48 pontos, temos oito de avanço sobre o FCP, que segue em segundo, e estamos com mais onze do que Braga e Benfica, que disputam o terceiro posto. E destacamo-nos também como a equipa com melhor registo pontual fora de casa: 28 conseguidos em 30 possíveis (a excepção foi o empate 2-2 em Famalicão).

 

De continuarmos invictos. Dezoito partidas, nem uma derrota. E levamos 18 jogos sempre a marcar: até agora nunca ficámos em branco. Temos o segundo melhor ataque do campeonato (38 golos, menos três do que o FCP) e a melhor defesa (dez golos sofridos, menos quatro do que Paços de Ferreira e V. Guimarães). 

 

Da esperança que se reforça. Ninguém duvida: somos neste momento a equipa favorita para conquistar o campeonato nacional de futebol, que lideramos há 12 jornadas. Faltam-nos 16 jogos que serão para nós verdadeiras finais. Nove dessas partidas serão disputadas no Estádio José Alvalade.

 

 

Não gostei
 

 

Da nossa primeira parte. Exibição medíocre do onze leonino, acusando falta de intensidade e ausência de soluções ofensivas, com vários elementos em claro défice de rendimento: Neto, Antunes, Feddal, Palhinha, Matheus Nunes (bem substituídos). Também Pedro Gonçalves esteve bastante abaixo do nível a que nos habituou, embora tenha sido fundamental para a conquista dos três pontos: é ele quem sofre a falta aos 90' de que resultou o livre e o nosso golo da vitória.

 

Do golo sofrido aos 36'. O lado esquerdo da nossa defesa permitiu livre circulação ao japonês Fujimoto, que se infiltrou com rapidez na área e rematou à queima-roupa, sem hipótese para Adán. Décimo golo sofrido pelo Sporting no campeonato: ainda assim continuamos com uma média baixíssima. Mas não evitámos ir para o intervalo a perder - algo que já não nos sucedia há quatro meses no campeonato, desde que recebemos o FCP em Alvalade.

 

Das péssimas condições atmosféricas. O futebol, reza o chavão, é um desporto de Inverno. Mas o mau tempo vem-se prolongando jornada após jornada, prejudicando a qualidade do espectáculo. Ontem, em Barcelos, houve chuva diluviana, vento, granizo e até trovoada. Em certas ocasiões arrepiava só de olhar. Felizmente não há novas lesões a registar no plantel leonino.

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