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És a nossa Fé!

Rescaldo do jogo de ontem

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Não gostei

 
 

Da derrota em casa frente ao Rio Ave. À quarta jornada, cinco pontos perdidos: dois contra o Marítimo no Funchal e agora mais três, perante a equipa vilacondense, muito bem organizada e treinada por Carlos Carvalhal. Uma derrota por 2-3 que acontece quando seguíamos em primeiro na Liga (já fomos ultrapassdos pelo Famalicão e até pelo Boavista) e quando vencíamos por 2-1 a sete minutos do fim do tempo regulamentar. Um verdadeiro balde de água gelada testemunhado ao vivo pelos 37.942 adeptos que nos deslocámos a Alvalade. Pormenor a reter: não perdíamos em casa com o Rio Ave desde a temporada 2012/2013, de péssima e ultrajante memória.

 

De Coates. Noite de pesadelo para o central uruguaio: jamais esquecerá este desafio, que não deveria ter jogado. É ele quem está na origem dos três golos do Rio Ave - todos marcados de grandes penalidades, assinaladas aos 4', 83' e 86'; todos originados em faltas ou supostas faltas cometidas por ele próprio. Expulso aos 89', saiu de campo com a noção de ter provocado o naufrágio da equipa. É verdade, em boa parte. Mas a culpa principal nem sequer é dele.

 

Do nosso processo defensivo. Em cinco jogos, 11 golos sofridos. Motivo mais do que suficiente para que se acendam todas as luzes de alarme em Alvalade. Na linha do que já sucedera na pré-temporada. Sem que se tivessem registado melhorias de então para cá.

 

De Wendel. Pela segunda partida consecutiva, voltou a revelar-se um dos piores em campo - imitando a paupérrima exibição de Portimão. Recuado no terreno, cobrindo a ala esquerda do nosso meio-campo defensivo, desposicionou-se a todo o momento, contribuindo para franquear o caminho aos velozes adversários, que devido à falta de oposição do brasileiro (e também de Idrissa, seu parceiro na dupla de pivôs defensivos) colocavam com toda a facilidade a bola nas costas dos nossos defesas. Wendel não tem talento nem vocação para médio defensivo, como é evidente. Um erro de casting tão clamoroso que custa a entender por que motivo Keizer insiste nele para essa função e também porque não o deixou no balneário ao intervalo.

 

Da escandalosa perdida de Acuña. O internacional argentino, que começou a lateral e avançou para ala aos 79', quando Vietto deu lugar a Borja, até teve intervenção preciosa no nosso primeiro golo, ao fazer um notável sprint que lhe permitiu evitar que a bola saísse pela linha final e cruzar para a grande área, possibilitando o pontapé de meia distância disparado por Bruno Fernandes. Mas aos 88', com a baliza à sua mercê, não conseguiu melhor do que cabecear ao poste direito da baliza do Rio Ave. Se a bola entrasse, ficaríamos a ganhar 3-2 e o desfecho do jogo teria sido bem diferente.

 

Do árbitro João Pinheiro. Este apitador, que já não devia ter lugar nos relvados portugueses, inventou o segundo penálti, validando o mergulho do avançado iraniano Taremi, sem sequer se dar ao incómodo de visualizar as imagens do lance, que estavam à sua disposição. Em vez de lhe exibir o amarelo por simulação, apontou para a marca dos 11 metros. Ninguém duvida: nenhum árbitro português se atreveria a marcar três penáltis ao Benfica na Luz ou ao FC Porto no Dragão. Mais vergonhoso ainda foi verificar que esta decisão manifestamente errada, no segundo lance, passou sem uma correcção do vídeo-árbitro. Tal como ficou impune um claro derrube de Raphinha, empurrado pelas costas na grande area, aos 25', por um adversário que usou as duas mãos para o efeito. Pinheiro teve clara influência no resultado, sonegando dois pontos ao Sporting. Espantosamente, o ainda treinador da nossa equipa deixou passar isto em claro, por manifesta falta de coragem, na conferência de imprensa. Valeu-nos o corajoso protesto de Bruno Fernandes, em declarações à Sport TV, logo após o desafio.

 

De Marcel Keizer. Só uma conclusão é possível: este treinador não serve para o Sporting. Inapto no aproveitamento dos jogadores (preferiu Diaby a Vietto nas primeiras partidas), recorrendo a um discurso sem a menor capacidade de motivar ninguém, revelando deficiente interpretação de jogo em que tivemos menos posse de bola, lento a reagir, incapaz de assumir riscos, o holandês levou um banho táctico de Carlos Carvalhal. Repetindo-se o que já sucedera frente a Bruno Lage na Supertaça, Nuno Manta Santos no Funchal e até com Sá Pinto em Alvalade, durante a segunda parte do Sporting-Braga, que só por manifesta infelicidade da equipa braguista não terminou empatado. Keizer parece encarar o Sporting como uma equipa pequena. Ontem, a ganhar por 2-1, pôs a aquecer dois defesas, Neto e Borja. Mexeu tarde e a más horas, e com as opções erradas: aos 79', mandou sair o eficiente Vietto, trocando-o pelo lateral colombiano; aos 90'+2, já com o Sporting a perder 2-3 e com apenas dez dos nossos em campo, faz entrar enfim Plata, em estreia absoluta: substituição inútil, queimando desnecessariamente o jovem jogador equatoriano numa espécie de lance desesperado. Outro pormenor incompreensível: pelo segundo jogo consecutivo, Keizer optou por não esgotar as substituições. Ninguém tenha dúvidas: o principal responsável por esta derrota é ele.

 

 

Gostei

 

De ter estado a ganhar durante mais de meia hora. Entre o nosso segundo golo, apontado por Luiz Phellype aos 53', e a conversão da segunda grande penalidade pelo Rio Ave, aos 86'. Parecia que iríamos conservar o primeiro lugar na Liga. Infelizmente, não foi assim.

 

De Vietto. Embora mais marcado do que no confronto anterior, em Portimão, voltou a revelar apontamentos de grande qualidade na leitura do jogo, na capacidade de passe, na qualidade dos dribles e até no apoio a situações defensivas. Parece render mais quando joga em apoio directo ao ponta-de-lança, embora nesta partida tenha actuado preferencialmente nas movimentações entre a ala esquerda e o corredor central.

 

De Bruno Fernandes. Culminando uma semana em que o seu nome continuou a dominar todas as notícias, numa espécie de leilão permanente em torno da sua suposta transferência do Sporting, admira como toda esta intranquilidade não afecta o essencial do seu rendimento. Voltou a ser o melhor dos nossos jogadores em campo - atributo bem reflectido no nosso primeiro golo, aos 20', que começa a ser desenhado nos pés dele e é concluído também por ele, com um remate forte e bem colocado, a passe de Acuña, enquanto Luiz Phellype se movimentava bem sem bola, arrastando metade da defesa adversária. Foi o 50.º golo oficial de Bruno Fernandes com a camisola do Sporting. Desejamos que marque muitos mais.

9 comentários

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    Pedro Correia 01.09.2019

    Palas nos olhos tens tu, que não viste o penálti claríssimo cometido contra o Raphinha, derrubado com um evidente empurrão na grande área do Rio Ave.
    Com essas palas, só te falta arranjar apito. E vais para árbitro.
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    20Golear 01.09.2019

    A minha especialidade é comentar erros que favorecem o Sporting. O inverso deixo para os calimeros aqui do blogue.
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    Pedro Correia 01.09.2019

    Analisa antes os 46 "olés" seguidos que ouviste na Luz quando o Conceição foi dar banho de bola ao menino Lage.
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    20Golear 01.09.2019

    Isto não é como começa, é como acaba, se bem que para o Sporting já todos sabemos como vai acabar.
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    Pedro Correia 01.09.2019

    Para vocês já todos sabemos como terminou o primeiro clássico da Liga 2019/2020: com dois encaixados na pá. Até a Luz se fundiu.
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    20Golear 01.09.2019

    Falando em terminar a época, aposto que até ao fim da mesma o Keizer não fica e o Varandas vai sofrer uma Assembleia Geral destitutiva (agora que se habituaram a elas).
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    Anónimo 01.09.2019

    Mudaste de nick e agora vens escrevinhar "merdic@s" com uma bebedeira nos queixos.
    Trata-te e interna-te, néscio lampião.
    Vai lá gozar com os teus comparsas assassinos de adeptos, monte de esterco.

    20Gozar
  • Sem imagem de perfil

    20Golear 01.09.2019

    ???????
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