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És a nossa Fé!

Rescaldo do jogo de ontem

Gostei

 

Dos três pontos. O que mais interessa foi conseguido: vencemos o Feirense por 3-1, em Santa Maria da Feira. Num estádio que tem funcionado esta época, para nós, como uma espécie de talismã: três jogos ali disputados, para três competições diferentes, com três triunfos leoninos. Primeiro por 4-1 para a Taça da Liga, depois por 2-0 para a Taça de Portugal. Não houve duas sem três: regressámos enfim às vitórias, seis jogos depois. E às vitórias fora para o campeonato, o que não sucedia desde 3 de Dezembro. Conseguindo um resultado muito superior à exibição.

 

De Bruno Fernandes. Uma vez mais, o melhor em campo. Keizer apostou nele, sem o poupar para o desafio de quinta-feira da Liga Europa frente ao Villarreal, e a verdade é que sem o n.º 8 provavelmente não teríamos saído com três pontos do estádio do Feirense. Foi ele o autor do segundo e do terceiro do Sporting. Dois grandes golos - um aos 58', com um mergulho de cabeça, dando a melhor sequência a um cruzamento de Diaby, outro aos 68', na espectacular cobrança de um livre directo, quase à entrada da grande área. E leva 20 marcados, só nesta época - proeza para um jogador que actua na posição de médio. Mais ninguém conseguirá imitar-lhe o exemplo neste frustrante Sporting 2018/2019?

 

De Acuña. Outra grande exibição do internacional argentino, recuperado enfim para o seu lugar natural - na posição mais adiantada da nossa ala esquerda. É aqui que mostra todo o seu talento e toda a sua combatividade. Voltou a fazer uma boa partida, com várias incursões perigosas, criando desequilíbrios. Numa delas, aos 44', nasceu o nosso golo inaugural: um centro de Acuña para Borja, que assistiu Wendel. O brasileiro não lhe deu a devida sequência, mas a bola acabou desviada para a baliza por um defesa adversário.

 

Da estreia de Francisco Geraldes. Custou mas foi: Keizer mandou enfim equipar o nosso talentoso médio que não actuava profissionalmente desde Maio do ano passado. Entrou aos 75', substituindo Bruno Fernandes, assim dispensado de quase 20 minutos de desgaste suplementar. Bom toque de bola, sem comprometer. Faltam-lhe rotinas e automatismos, como é lógico, mas esperemos que este seja o seu primeiro de vários outros jogos de verde e branco nesta temporada.

 

De ver Bruno Fernandes e Coates poupados a cartões. Estão ambos tapados com amarelos: se tivessem sido sancionados nesta partida, faltariam no próximo desafio para o campeonato: o Braga-Sporting, onde serão elementos fundamentais. Felizmente poderemos contar com eles.

 

Da sorte. Ver anulado um golo aparentemente limpo do Feirense aos 25' pelo vídeo-árbitro Bruno Esteves e ter o nosso primeiro enfiado nas redes deles devido a uma carambola ocasionada pela inépcia de um defesa fogaceiro talvez tenha esgotado as nossas reservas de fortuna para o que resta da temporada em curso.

 

De ver a nossa distância encurtada face ao líder da Liga. O empate do FC Porto em Moreira de Cónegos permitiu-nos ganhar-lhe dois pontos.

 

 

 

Não gostei

 

Da nossa medíocre primeira parte. Entrada nervosa do Sporting, com posse infrutífera de bola (63% neste período), mas muitos passes falhados, ausência de fio de jogo e de dinâmica ofensiva. Só aos 32' fizemos o primeiro remate. Fomos para intervalo a vencer por 1-0, graças a um autogolo do Feirense, mas não merecíamos essa vantagem. Apesar de estarmos a defrontar a equipa classificada na última posição do campeonato e que não vence há 19 jogos, os adversários provocaram nesse período mais situações de perigo.

 

De Bas Dost. Onde anda o goleador holandês? Outra partida muito fraca do ponta-de-lança leonino, que só rematou uma vez com perigo. Andou demasiado resguardado atrás da defesa contrária e quase não conseguiu ganhar um duelo aéreo, ao contrário do que é costume.

 

De Gudelj. Fraco a recuperar bolas e ainda menos útil no capítulo da construção ofensiva, mostrando-se capaz apenas de concretizar passes curtos e muito lateralizados, sem progressão no terreno. Compreende-se muito mal a aposta contínua do técnico holandês no médio sérvio, que não demonstra categoria para ser titular do Sporting. Hoje, a partir do minuto 65', jogou um pouco mais adiantado, com a entrada de Idrissa Doumbia para o lugar de Wendel, mas continuou a revelar uma impressionante ineficácia. Se alguém merece um período prolongado no banco de suplentes, é ele.

 

Do golo sofrido. Não podia falhar: voltámos a terminar um jogo com um golo nas nossas redes - já somos a equipa com pior defesa entre as sete primeiras. Como se fosse tradição entre nós. Fomos incapazes de segurar uma vantagem muito folgada, por 3-0: aos 76', permitimos que o Feirense marcasse, com um golo acrobático de Petkov. Consequência de uma falha infantil do colombiano Borja, que tentou fazer um corte de calcanhar em zona proibida, com uma displicência difícil de compreender.

 

De algumas ausências importantes. Continuam a faltar-nos Mathieu e Nani, ambos lesionados. Além de Montero, que ainda não recuperou. Sem mencionar Battaglia, perdido para esta época. Não explica tudo mas explica alguma coisa num plantel com notórias fragilidades, que perdeu de uma assentada Rui Patrício, William Carvalho, Podence, Gelson Martins e Rafael Leão - jogadores com bons desempenhos em diversos campeonatos, da Inglaterra à Grécia, passando por Espanha e França.

 

De continuarmos em quarto lugar no campeonato. Vamos a nove do FC Porto, a oito do Benfica e a sete do Braga. É fundamental vencermos a equipa minhota no próximo embate em Alvalade.

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