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És a nossa Fé!

Rescaldo do jogo de ontem

Não gostei

 

De terminar o campeonato como terminámos. Uma derrota contra o Marítimo no Funchal, por 1-2. Frente à mesma equipa que tínhamos vencido por 5-0 na primeira volta. Fracasso total: descemos ao terceiro lugar, por troca com o pior Benfica dos últimos dez anos, e dizemos adeus a mais de 20 milhões de euros, que nos seriam proporcionados pelo acesso à Liga dos Campeões, via pré-eliminatória. Foi tudo mau, coroando oito dias péssimos a vários níveis. Mas podia ter sido ainda pior: estivemos a um curto passo de sermos ultrapassados pelo Braga na classificação final.

 

Da equipa montada por Jesus. Mais do mesmo, excepto a troca do molenga Ruiz pelo esforçado mas desastrado Acuña. Mantendo em campo o proto-lesionado Piccini e um William em ritmo hiper-lento incapaz de reencontrar a boa forma desde que veio da lesão. Jogo mastigado e previsível - demasiado fácil de anular pela defensiva contrária. Incapacidade absoluta de dar um golpe de asa, como se verificou nas substituições. Quando meteu um tridente ofensivo, já em desespero, faltavam poucos minutos para o apito final.

 

De Rui Patrício. Foi o herói na Luz, que nos valeu o pontito somado em casa frente ao SLB. Desta vez surge como vilão aos olhos de alguns adeptos de fraquíssima memória. Protagonizou um frango, deixando entrar o golo que ditou o triunfo do Marítimo. Mas mesmo sem esse lapso do melhor guarda-redes português teríamos baixado ao terceiro posto e dito adeus aos milhões da Champions.

 

Do descalabro defensivo. Vinte golos sofridos fora em 17 jornadas da Liga. Ontem, mais dois. O primeiro resulta de evidente falta de comunicação entre Coentrão e Coates, que falham a intercepção do lance. Nenhuma equipa que aspira ao título pode sofrer tantos golos na condição de visitante, como sucedeu a este Sporting ainda treinado por Jesus.

 

Da ineficácia ofensiva. Chegamos ao fim quase como começámos: inofensivos no último terço do terreno, o que nos levou a concluir o campeonato apenas como quarta equipa mais goleadora - ultrapassados até pelo Braga hoje liderado pelo antigo treinador da nossa equipa B. Na segunda parte deste jogo não fizemos um só remate à baliza do Marítimo.

 

Do festival de passes falhados. Perdi-lhes a conta.

 

Da ausência do presidente. Há escolhas que dizem tudo. Num jogo crucial como este, após a publicação de uma entrevista em que mais uma vez decidiu  desancar os jogadores, horas após ter dado uma vergastada pública no próprio treinador, Bruno de Carvalho optou por não viajar à Madeira, preferindo rumar a Gondomar para festejar a Taça de futsal obtida frente ao poderoso Fabril do Barreiro. Eis um líder que só aparece nos bons momentos. Será este um verdadeiro "presidente-adepto"?

 

De escrever este texto. Mas é ponto de honra, para mim, manter esta série de "rescaldos" que dura há sete anos neste blogue, jogo após jogo. Cada texto permanecerá, para o bem e para o mal, como testemunho de um adepto leonino perante as sucessivas fases do futebol leonino - com o seu sempre renovado estendal de expectativas e o seu habitual cortejo de frustrações.

 

 

Gostei

 

Do Marítimo. Foi a melhor equipa em campo durante quase todo o encontro. Apenas superada pelo Sporting nos 15 minutos iniciais.

 

De Bas Dost. Não teve uma exibição deslumbrante, longe disso. Mas foi o único a conseguir metê-la lá dentro, uma vez mais, marcando o nosso golo solitário aos 32' - perfazendo 27 no total do campeonato. E ainda fez uma quase assistência para golo que Bruno Fernandes desperdiçou. Foi o menos mau dos nossos naquela que talvez tenha sido a última partida que disputou de verde e branco. Teremos saudades dele.

 

Da comparação com o jogo final da época anterior. Há um ano perdemos em casa, por 1-3, com o Belenenses. Desta vez fomos apenas derrotados por 1-2, fora de casa. Aos poucos, as coisas estão a melhorar. Lá para 2030, por este ritmo, talvez voltemos a vencer um campeonato.

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