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És a nossa Fé!

Rescaldo do jogo de ontem

Gostei

 

Da vitória caseira desta noite frente ao Boavista. Soube-nos a pouco, porque foi apenas por 1-0, com um golo de grande penalidade ainda na primeira parte, apontado por Bas Dost. E houve oportunidades para sairmos de Alvalade com uma goleada. Mas o mais importante foi conseguido: mais três pontos. Já somamos 74, mantemos a perseguição ao Porto e ao Benfica. E continuamos a depender só de nós para chegarmos ao segundo posto no campeonato, que nos garante acesso à pré-eliminatória da Liga dos Campeões.

 

De Gelson Martins. Para mim foi a grande figura do encontro apesar de estar longe da melhor forma física. Sempre muito policiado, e castigado por adversários como Idris, o nosso ala foi partindo os rins aos defesas, protagonizando as mais vistosas jogadas da partida. Participou no lance que originou a grande penalidade, servindo Bruno Fernandes. Aos 43', tirou os dois centrais boavisteiros do caminho e disparou para a baliza, em zona frontal, proporcionando ao guarda-redes Vagner a grande defesa da noite. Reincidiu no disparo, a partir do flanco direito, novamente travado pelo guardião. Centrou de forma exemplar aos 72' para Bas Dost cabecear e aos 88' abriu uma espectacular linha de passe para a corrida de Bruno Fernandes, naquela que seria a mais incrível das nossas jogadas de golo desperdiçadas. Participou também sempre de forma muito competente no processo defensivo. O melhor em campo.

 

De Bruno Fernandes. Partida muito positiva do médio criativo. É dele a iniciativa que aos 22' gera o penálti, garantindo-nos o passaporte para a vitória. Destacou-se ao desmarcar Dost de cabeça, aos 35', com brilhante execução técnica, e ao abrir uma perfeita linha de passe aos 42' num passe longo para Gelson aos 57'. Pena ter falhado aquele golo cantado aos 88', quando até tinha Bas Dost ao seu lado, livre de marcação, só com o guarda-redes pela frente.

 

De Bas Dost. Mais um golo para o seu pecúlio: leva já 26 nesta Liga 2017/18 e acumula 60 no total das 58 partidas nestes dois campeonatos em que actuou de verde e branco. Chamado a converter o penálti, aos 26', não tremeu: a execução foi perfeita. E o estádio quase cheio gritou o seu nome com emoção e convicção. Podia ter ampliado a vantagem num remate aos 35' que o guarda-redes defendeu e aos 78', com um cabeceamento que lhe saiu menos letal do que tantos outros a que já nos habituou.

 

De Bryan Ruiz.  Foi essencial na construção ofensiva da equipa, interagindo muito bem com Bruno Fernandes e Gelson Martins a partir do eixo do terreno, muitas vezes como verdadeiro maestro do onze leonino. Protagonizou lances dignos de aplauso aos 28', 38' e 53'.

 

De Ristovski. Grande primeira parte do lateral direito, hoje titular devido a lesão de Piccini. Pôs sempre em sentido a defesa boavisteira, dominando o corredor naquele período do jogo, antes de uma natural quebra no segundo tempo. Exemplar cruzamento aos 17', excelente recuperação aos 18', remate para golo aos 40' travado in extremis por Vagner.

 

Do recorde batido por Rui Patrício.  O nosso capitão suplantou hoje a marca do quase mítico Vítor Damas ao fazer o seu 14.º jogo consecutivo sem sofrer golos em Alvalade. Uma proeza notável daquele que é figura basilar no onze do Sporting e uma das figuras mais queridas da massa adepta.

 

De ter terminado o período mais cansativo.  A nossa equipa disputou seis jogos nos últimos 18 dias. Felizmente só com uma derrota (em Braga). O desgaste físico não tem afectado a marcha do marcador, desafio após desafio. Levamos cinco vitórias seguidas em três competições diferentes.

 

Do apoio incessante dos adeptos.  Desta vez fomos 48.320 em Alvalade. Tirando a escassa claque boavisteira, fomos quase todos a puxar pelo Sporting do princípio ao fim.

 

 

Não gostei

 

 

Que o árbitro fizesse vista grossa ao penálti por braço do defesa boavisteiro interferindo na trajectória da bola. Fábio Veríssimo, muito mal auxiliado pelos restantes membros da equipa de arbitragem, só rectificou o erro por intervenção do vídeo-árbitro. Uma vez mais, devemos agradecer ao VAR: sem esta instância de recurso, teríamos sido espoliados em dois pontos. Como tantas vezes aconteceu noutros campeonatos.

 

Dos assobios à nossa equipa. Mantinha-se a magra vantagem por 1-0, alcançada ao minuto 26, e a impaciência começou a ferver nas bancadas de Alvalade, o que até se compreendia: precisávamos de consolidar e até robustecer aquela vitória para nos garantir os tão ambicionados três pontos. O que não se compreende é o coro de assobios que nessa fase do encontro se dirigiu aos jogadores partindo dos próprios sportinguistas. Não consigo aceitar tais reacções.

 

Das oportunidades de golo falhadas. Umas devido à intervenção do guarda-redes adversário, outras por súbita inabilidade dos nossos jogadores. Eis as mais evidentes: aos 35' (por Bas Dost), ao 40' (Ristovski), aos 43' (Gelson), aos 78' (Dost) e aos 88' (Bruno Fernandes). 

 

Da lesão de Mathieu. O francês viu-se forçado a recolher ao balneário durante o intervalo. Na segunda parte, entrou para o seu lugar um central improvisado: o médio Petrovic, que deu boa conta do recado embora sem o brilhantismo do ex-jogador do Barcelona. Esperemos que Mathieu recupere depressa - tal como Piccini, William Carvalho, Bruno Cesar, Podence e Rafael Leão, também lesionados. Todos fazem falta neste Sporting que ainda sonha ser campeão.

 

Das substituições tardias. Jorge Jesus demorou demasiado a mexer na equipa, quando vários jogadores já se arrastavam em campo. A troca de Acuña por Misic aos 77' foi insuficiente e a saída de Coentrão para a entrada de Lumor após os 90' foi absurda.

2 comentários

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    Pedro Correia 23.04.2018

    Certo, Carlos. Mas prefiro olhar para o copo meio cheio.
    Há um ano, o nosso jogo de ontem teria terminado 0-0. Graças à incompetência do árbitro Rubríssimo y sus muchachitos.
    A verdade desportiva avançou muito graças ao vídeo-árbitro. Conquista também (mas não só, sejamos justos) de Bruno de Carvalho.
    Estamos melhor hoje do que estávamos em Abril de 2017. Felizmente.
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