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És a nossa Fé!

Rescaldo do jogo de ontem

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Gostei

 

Dos três pontos conquistados esta noite em Alvalade.  Vitória sofrida mas mais que merecida da nossa equipa nesta estreia em casa, por 1-0, frente ao V. Setúbal. O golo tangencial, marcado por Bas Dost a quatro minutos do fim, foi recebido no estádio com um imenso suspiro de alívio. O essencial estava conseguido: outra etapa superada, continuamos na frente.

 

Do segundo jogo consecutivo sem sofrermos golos. Nem na Vila das Aves, há uma semana, nem desta vez em Alvalade: o nosso reduto defensivo parece ser a componente da equipa que mais melhorou em comparação com a última época. Mudança crucial: nenhum clube conquista o título sem uma defesa sólida.

 

Dos primeiros 20 minutos, de alta rotação leonina. Verdadeira entrada de Leão, com intensa pressão do Sporting sobre o V. Setúbal, que permaneceu confinado ao seu meio-campo. Com Piccini e Gelson Martins pela direita, Acuña à esquerda e Podence entre o eixo e a ala direita, em constantes trocas posicionais, construímos pelo menos três lances que poderiam ter dado golo: aos 2' (Dost permitiu defesa), 7' (Acuña rematou ao lado) e 8' (Gelson atirou sobre a baliza).

 

De Bas Dost. Podia ter marcado muito mais cedo. Logo aos 2', após soberbo cruzamento de Podence. E de cabeça aos 54', na sequência de um canto, quando se elevou bem mas permitiu a defesa do guardião sadino. Mas nunca desistiu. Foi ele que sofreu o penálti e marcou o respectivo castigo, levando o Sporting à vitória, aos 86'. Golo inaugural do holandês neste campeonato. O primeiro de muitos, assim esperamos.

 

De Acuña. Continua a dar boas provas, conquistando os adeptos. Hoje voltou a fazer uma exibição muito positiva, sobretudo nos lances de bola parada, que saem quase sempre com perigo dos seus pés. Só lhe faltou acertar mais a pontaria na hora de rematar à baliza.

 

De Mathieu. Partida perfeita do internacional francês, que se afirma como um valor seguro no nosso eixo defensivo. Ao ponto de parecer já que faz parceria há longo tempo com Coates, seu companheiro naquela zona do terreno. Confiante, veloz, jogando sempre de cabeça levantada, transportou bem a bola a partir da defesa, abriu linhas de passe no momento ofensivo e nunca deixou desguarnecido o seu reduto, fazendo cortes oportunos aos 42', 67' e 78'. E aos 63' quase marcou, num pontapé acrobático, à ponta de lança. Voto nele para melhor em campo.

 

Do nosso banco. Ao contrário do que sucedeu há um ano, desta vez temos mesmo reforços. E a equipa não quebra o rendimento no momento de ocorrerem as substituições, como ficou bem patente neste jogo, sobretudo quando Jorge Jesus mandou trocar Podence por Doumbia e Adrien por Bruno Fernandes. Sem quebra de qualidade.

 

Do excelente ambiente no estádio. Éramos 42.215 em Alvalade, quase todos a puxar pelo Sporting. Atmosfera festiva de um sportinguismo sempre renovado, sem desfalecimentos, época após época. Nunca deixamos de acreditar na nossa equipa.

 

 

Não gostei

 

Do 0-0 ao intervalo. Tantas oportunidades desperdiçadas começavam a exasperar os espectadores. Ao ponto de alguns jogadores, como Jonathan Silva, começarem a ser assobiados por alegada lentidão de processos em campo. Não havia necessidade de tanto sofrimento. E os assobios eram dispensáveis.

 

Que o empate a zero só fosse quebrado a quatro minutos do fim. Ao contrário da jornada anterior, em que o golo surgiu cedo, desta vez a espera foi muito mais longa. Alguns adeptos já desesperavam.

 

Das oportunidades de golo desperdiçadas. Bas Dost (2' e 54'), Acuña (7' e 22'), Gelson Martins (22'), Adrien (46'), Mathieu (63') e Doumbia (66', 68' e 77'). Em alta competição não pode haver tanto desperdício.

 

Do abuso das acções ofensivas pela ala direita. Durante quase uma hora, a construção iniciava-se sempre da mesma maneira: passe de Rui Patrício para Piccini, o lateral direito a transportar a bola e a endossá-la a Gelson Martins, esperando toda a equipa que o médio-ala desequilibrasse com classe e centrasse com perigo. Tudo demasiado previsível e relativamente fácil de anular.

 

Do jogo inofensivo do V. Setúbal. A equipa treinada por José Couceiro apenas se preocupou em defender, colocando quase sempre todos os jogadores atrás da linha da bola. E não fez um ataque bem construído do princípio ao fim da partida.

 

Da ausência de William Carvalho. O nosso médio defensivo nem no banco se sentou: viu o jogo da bancada. Não para ser poupado para o jogo de terça frente ao Steaua de Bucareste, pois estará fora dessa partida para cumprir um castigo. Esta opção de Jesus indicia que William estará prestes a sair para o campeonato inglês. O Sporting vai ressentir-se: ele foi até agora um pilar indiscutível da nossa equipa.

 

Foto minha, tirada esta noite em Alvalade

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