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És a nossa Fé!

Rescaldo do jogo de ontem

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Pedro Gonçalves festeja com os adeptos em Alvalade: golo do título foi dele, oito meses depois

Foto: Lusa

 

Gostei

 

Da vitória categórica do Sporting em Alvalade, sagrando-se campeãoCumpriram-se as expectativas: não iríamos perder este jogo em casa, frente ao sexto classificado da Liga, numa partida em que precisávamos mesmo de derrotar o V. Guimarães para conquistarmos o título. Assim foi: a turma minhota perdeu 0-2, disse adeus à Liga da Conferência e ficou até atrás do Santa Clara. E nem precisaríamos de ter vencido, pois à mesma hora o Benfica encalhou na Pedreira: 1-1 frente ao Braga, confirmando-se que terá de ir à pré-eliminatória da Liga dos Campeões.

 

Do bicampeonato agora conquistado. A última vez que tínhamos alcançado dois títulos consecutivos de campeão foi nas temporadas 1952/1953 e 1953/1954. Há 71 anos que não repetíamos esta proeza. Já muito poucos, entre os vivos, puderam testemunhar tal feito, agora justamente celebrado por adeptos de todas as idades nas mais diversas parcelas do mundo, não apenas em Portugal. É uma estreia para quase todos nós.

 

De Pedro Gonçalves. Foi ele o desbloqueador do jogo. Melhor em campo. Marcou o golo inicial do Sporting, aos 55' - um golaço coroando da melhor maneira excelente lance colectivo. Já tínhamos saudades de o ver meter a bola no sítio certo: desde 13 de Setembro que não marcava. E ainda é dele o passe para golo no segundo. Temos enfim de volta, em excelente forma, o nosso n.º 8 - pedra essencial do plantel leonino e (assim o exigimos) também da selecção nacional nos tempos que vão seguir-se.

 

De Gyökeres. Despediu-se do campeonato - e talvez também do público de Alvalade - fazendo o gosto ao pé, à sua maneira, marcando o segundo e último nesta partida frente à turma vimaranense. Excelente finalização, aos 82', dissipando as últimas dúvidas que restavam: o título seria mesmo nosso. Conclui assim o campeonato com 39 golos em 33 jogos. Desde que chegou ao Sporting, marcou 96 em 101 partidas. E ainda falta disputar a final da Taça. Inesquecível.

 

De Eduardo Quaresma. Símbolo da raça leonina. Exibição irrepreensível do jovem central, que bem merece ser convocado para a equipa das quinas. Não apenas cumpriu no plano defensivo mas foi também ele a protagonizar vários movimentos de ruptura, queimando linhas com a bola bem dominada. Num destes lances começou a construir o nosso primeiro golo. Merece um prolongado aplauso.

 

Do meio-campo. Morten ficou de fora, por acumulação de cartões, mas a dupla Morita-Morten deu boa conta do recado, controlando o corredor central com eficácia: impediu o fluxo ofensivo do Vitória, quase inexistente. Destacaram-se ambos nas recuperações, acentuando a estabilidade do onze leonino. Não era fácil, mas cumpriram.

 

De ver a nossa baliza intacta. Total inoperância ofensiva do V. Guimarães. Rui Silva não teve de fazer qualquer defesa digna desse nome.

 

Do árbitro. Boa actuação de Fábio Veríssimo. Cumpriu, fazendo aquilo que se esperava dele: geriu a partida sem falhas relevantes nem qualquer interferência no resultado. 

 

Do incessante apoio dos adeptos. Começou logo com as bancadas repletas de público: 49.144 pessoas assistiram ao jogo no estádio. A festa começou ali. 

 

Do treinador. Rui Borges manteve-se invicto como responsável máximo da equipa leonina em competições nacionais. Cinco meses e dezanove jornadas sem perder. Mesmo com vários jogadores lesionados, com ele ao leme nunca a equipa deixou de pontuar. Dos 82 pontos conquistados pelo Sporting, 45 têm a marca dele.

 

De todo este percurso percorrido. Foi o Sporting que esteve à frente durante quase toda a época: 30 das 34 jornadas no comando. Indiscutível supremacia sobre o Benfica. E já nem falamos do pobre FC Porto, que chega ao fim com menos 11 pontos que nós.

 

Deste justíssimo título. Equipa mais pontuada, com mais golos marcados, menos golos sofridos, o maior goleador da Liga (e neste momento da Europa) e o rei das assistências. Vitória em toda a linha, indiscutível. Confirmando o Sporting como força dominante do futebol português nesta década de 20: três campeonatos ganhos, contra apenas um para o Benfica e outro para o FC Porto.

 

 

Não gostei

 

Da ausência de Morten. O nosso capitão, que cumpria castigo por ter visto o nono cartão amarelo, merecia ter participado neste desafio do título. Ele é um dos grandes obreiros do bicampeonato verde-e-branco.

 

Da lesão de Diomande. O central marfinense, magoado num joelho, teve de abandonar o campo aos 25': resta saber se recupera a tempo de disputar a Taça. Mas St. Juste jogou bem no lugar dele.

 

Do 0-0 registado ao intervalo. Sabia a pouco.

 

Do V. Guimarães. Alguns, mais temerosos e sempre a prever o pior, receavam que os minhotos pudessem dar-nos luta. Não deram nenhuma. Totalmente apagados no momento ofensivo, nunca chegaram à frente com perigo. Ficam fora das competições europeias na próxima época: nem isso conseguiram. Perderam muito com a saída de Rui Borges.

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