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És a nossa Fé!

Rescaldo do jogo de ontem

 
 

Gostei

 

Do nosso triunfo incontestável da noite de ontem. Vencemos o Estoril em casa, por 3-1. Pondo fim a uma sequência de oito jogos da equipa adversária sem perder: a última derrota dos canarinhos havia sido a 23 de Dezembro. Deram boa réplica, valorizaram o espectáculo em Alvalade, mas só conseguiram uma ocasião de golo - precisamente a que foi concretizada. Porque, excepto nesse lance, os jogadores leoninos souberam bloquear o acesso à nossa baliza. Bateram-se com agressividade bem doseada, combatividade, capacidade de luta e vontade de ganhar segundas bolas, sem dar nenhum duelo como perdido. Quando foi preciso gerir, em períodos da segunda parte, soubemos agir com inteligência e competência.

 

De Gyökeres. Quem disse que ele já tinha rebentado e havia perdido a capacidade goleadora? Enorme disparate. Foi o melhor em campo, a grande figura do encontro: marcou dois golos, o segundo e o terceiro, e desperdiçou outros tantos. Mas é justo que seja distinguido como obreiro maior destes três pontos no nosso estádio. Golaço aos 36', sentando dois defesas e ludibriando o guarda-redes Joel Robles com forte remate rasteiro. Fechou a contagem aos 90'+6, num penálti também conquistado por ele e convertido de modo irrepreensível. Já tinha marcado a todas as equipas da Liga portuguesa, excepto uma: o Estoril. Acaba de fazer o pleno. Reforça o comando na lista de artilheiros do campeonato 2024/2025: já marcou 25. E 37 no total da época, em 39 jogos. Números impressionantes.

 

De Debast. Médio de construção improvisado, dada a ausência simultânea de Morten, Morita e Daniel Bragança. Deu muito boa conta do recado, sobretudo no capítulo do passe longo, com pontaria calibrada. Duas assistências - a primeira na marcação dum livre lateral, para a cabeça de Gonçalo Inácio, logo aos 5'; a segunda num soberbo passe à distância, traçando uma diagonal perfeita para a desmarcação de Gyökeres. E ainda mandou um petardo ao ferro, na ressaca de um canto, aos 63'. Exibição de grande nível.

 

De Gonçalo Inácio. Com braçadeira de capitão, assumiu desta vez a liderança da defesa, impondo-se na orientação dos colegas sempre que tinha início um movimento defensivo. Regressou aos golos, fulminando de cabeça o guardião do Estoril, aos 5', em notável exibição de jogo aéreo após conversão dum livre lateral muito bem batido por Debast. Evidenciou segurança e confiança nesta partida em que foi distinguido pela sua participação em 200 desafios de Leão ao peito como profissional de futebol.

 

Da estreia de Felicíssimo como titular. Bom jogo do jovem médio defensivo, suprindo a ausência de todos os titulares do nosso meio-campo e até também a do jovem João Simões, que o precedeu na ascensão à equipa principal. Seguro, sem complicar, movimentando-se bem sem bola, não acusou nervosismo após ter sido amarelado aos 33'. Tem atitude, boa presença em campo e inegável destreza técnica. 

 

De José Silva, também em estreia. Entrou só aos 79, substituindo Quenda, mas teve tempo suficiente para mostrar qualidade. Veloz, combativo, sem fugir aos duelos na ala direita. Poucos diriam que era este o seu primeiro jogo na Liga portuguesa de futebol. Outra aposta de Rui Borges na formação: merece aplauso.

 

De ter começado a ganhar cedo. Concretizámos na primeira oportunidade disponível - e logo num lance de bola parada, algo pouco frequente. Isto ajudou muito a tranquilizar a equipa e os próprios adeptos.

 

Da primeira parte, com domínio absoluto nosso. Chegámos ao intervalo a vencer 2-0. Sem dar hipótese aos estorilistas de fazerem um só remate enquadrado. E poderíamos ter goleado, tantas foram as falhas defensivas do Estoril.

 

De vencermos com sete jogadores da formação. E também com nove - em 15 - jogadores sub-23: Diomande (21 anos), Gonçalo Inácio (23), Fresneda (20), Debast (21), Felicíssimo (18), Quenda (17), Harder (19), Arreiol (19) e José Silva (19).

 

Da presença de mais de 36 mil adeptos em Alvalade. Apoio entusiástico e sem desfalecimentos do princípio ao fim. Foi a melhor maneira de aquecer numa noite fria de Inverno. 

 

Da nossa liderança reforçada. Concluídas 24 jornadas, vamos isolados em primeiro. Com 56 pontos. Conseguimos 17 vitórias nestas 24 rondas. Só faltam dez para concretizarmos o maior sonho: a conquista do bicampeonato que nos foge há 74 anos.

 

 

Não gostei

 

Do golo solitário que sofremos, aos 84'. Único momento de descoordenação da nossa defesa, bem aproveitado por Gonçalo Costa para a meter lá dentro - em lance validado por apenas 5 cm. O lateral esquerdo não festejou, em respeito pelo Sporting: esteve 12 épocas na Academia de Alcochete, onde percorreu todos os escalões de formação, chegando a jogar na equipa B. Saiu, sem oportunidade de subir à equipa A, mas demonstrou não ser ingrato. Merece toda a sorte na profissão.

 

Da longa lista de lesões. Nove jogadores impedidos de ser convocados por motivos de ordem física. O mais recente? O jovem Alexandre Brito, recém-estreado como médio na equipa principal: também ele já está fora de combate. Parece uma maldição que se abateu nesta época sobre Alvalade.

 

Da ausência de Maxi Araújo. Impedido de actuar nesta recepção ao Estoril por acumulação de cartões, o jovem uruguaio fez-nos falta nas movimentações junto à linha esquerda. Quenda, ali titular à frente de Matheus Reis, esteve vários pontos abaixo, perdendo bolas e pecando por falta de compromisso defensivo. Atravessa claramente um período de menor fulgor.

 

Das oportunidades falhadas. Umas por inépcia no momento da decisão, outras goradas devido a boas intervenções do guarda-redes adversário. As quatro na meia hora inicial de jogo. Duas protagonizadas por Gyökeres, aos 22' e aos 30' - a segunda após impressionante corrida de Esgaio, que galgou cerca de 40 metros para assistir o craque sueco. Outras duas por Trincão, em noite pouco inspirada, aos 23' e aos 30', no primeiro caso desperdiçando o facto de só ter Joel Robles pela frente.

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