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És a nossa Fé!

Rescaldo do jogo de ontem

 

Gostei

 

De impor ao FC Porto um empate no Dragão. Quando faltava um minuto e meio para o apito final vencíamos por 1-0. 

 

De ampliar a distância para a turma portista. Antes deste clássico tínhamos oito pontos de vantagem sobre o FCP, actual terceiro na classificação. Continuamos assim, mas na prática levamos agora nove pontos de avanço, pois no confronto directo eles ficam a perder connosco. Em Alvalade, vencemos 2-0. Lá, ontem à noite, registou-se empate (1-1). Resultado mais positivo para nós do que para os da freguesia da Campanhã, naturalmente.

 

De Quenda. Melhor em campo, confirmando-se como o grande desequilibrador da nossa equipa. Aos 42' protagonizou um lance genial, junto à linha esquerda, deixando sucessivamente para trás João Mário, Zé Pedro e Neuhén, impotentes para o travar. Foi à linha final e cruzou com precisão para a grande área, oferecendo a oportunidade que Fresneda não desperdiçou. Sempre envolvido no compromisso defensivo sem nunca desperdiçar uma oportunidade de contra-ataque. Podia ter marcado no minuto final: ia embalado para a baliza quando Zé Pedro o ceifou em zona proibida, ficando impune.

 

De Fresneda. Quando o nosso grande goleador não está, improvisa-se outro. Por vezes o mais inesperado. Pela segunda jornada consecutiva o jovem lateral espanhol faz a diferença passando de defesa direito a ponta-de-lança. Foi assim que apareceu na área aos 42', aproveitando da melhor maneira a oferta de Quenda. Remate sem preparação, de pé esquerdo, sem hipóteses para Diogo Costa. Assim fixou o resultado ao intervalo: 1-0. E até já se exprime num português quase fluente, como demonstrou nas declarações após o jogo. Confirma-se: deixou de ser peça descartável no plantel leonino.

 

De Morten. Parece estar em todo o lado. Incansável, infatigável. Toda a construção ofensiva passou por ele. Fundamental também no trabalho sem bola, controlando as operações no plano táctico como prolongamento do treinador em campo. Oportuníssimo corte aos 45'+5, notáveis recuperações aos 74' e aos 75'. 

 

De Diomande até aos dois minutos finais. Impressionante, o seu domínio do terreno defensivo, sobretudo no jogo aéreo. Cortou tudo quanto havia para cortar numa alucinante sucessão de lances de elevado risco, sobretudo na segunda parte. Aos 54', 63', 82', 83', 89 e 90'+1. 

 

De uma excelente defesa de Rui Silva. Teste aos seus reflexos entre os postes superado: aos 68' voou para a esquerda impedindo um cabeceamento de Pepê que levava selo de golo. São momentos como este que definem os grandes guarda-redes. No golo sofrido, nada podia fazer.

 

De ver seis portugueses no onze titular. Foram estes: Rui Silva, Gonçalo Inácio, João Simões, Trincão, Daniel Bragança e Quenda. Há quem considere isto irrelevante. Não é o meu caso, como adepto do Sporting Clube de Portugal. 

 

De registar 51 pontos à 21.ª jornada. Superado outro obstáculo na rota do título. E na conquista do bicampeonato que nos foge há 74 anos. 

 

De Rui Borges. Empate em terreno sempre difícil após três triunfos consecutivos - contra Rio Ave, Nacional e Farense. Continua sem conhecer o sabor da derrota em partidas do campeonato. 

 

 

Não gostei

 

Do empate consentido quando só faltava minuto e meio para o fim do jogo. Dois erros individuais perturbaram a dinâmica colectiva, retirando-nos dois pontos que já pareciam garantidos. Algo que se costuma pagar caro em alta competição. 

 

Da lesão de João Simões. Em cada jogo, perdemos um elemento do plantel. Desta vez foi logo aos 22': o jovem médio magoou-se seriamente num joelho em disputa de bola com Eustáquio. Ainda tentou prosseguir, mas três minutos depois sentou-se no chão, já em lágrimas: teve de ser substituído por Debast, central improvisado como médio de recurso. Não foi a mesma coisa. 

 

Das ausências iniciais de Gyökeres e Morita. Ambos ainda sem condição física para jogarem 90 minutos. Começaram sentados no banco, de onde só saltaram aos 69'. Naturalmente sem a influência revelada noutros desafios

 

De Gonçalo Inácio. É um central muito acima da média, mas tem inexplicáveis lapsos de concentração nos momentos mais inoportunos. Ontem, aos 27', ofereceu a bola a Samu, o que nos ia custando um golo de Eustáquio: felizmente a bola foi ao ferro. Aos 90'+4, quase à boca da baliza, permitiu que Namaso se movimentasse livre de marcação no golo do empate. 

 

De Harder. Não era a noite dele. Maxi Araújo ofereceu-lhe o golo aos 52', mas desaproveitou com um remate desajeitado, muito por cima. Cinco minutos depois, após pontapé de canto por Quenda, tentou dar o melhor caminho à bola em lance acrobático, sem conseguir. Teve estas duas hipóteses, sem concretizar nenhuma. Saiu aos 69', certamente frustrado. 

 

De Diomande nos dois minutos finais. É ele a pôr Samu em linha na jogada do golo portista. Depois, na baliza contrária, descontrolou-se em absoluto quando já estava amarelado cedendo às provocações de Fábio Vieira. Recebeu o segundo amarelo, foi expulso e falha o jogo contra o Arouca. Tornando ainda mais difícil a vida a Rui Borges.

 

De Matheus Reis. Rendeu um esgotado Maxi Araújo aos 86'. Mais valia não ter entrado. Excedeu-se em protestos aos 90'+6, acabando expulso. Outra baixa no desafio contra o Arouca. E não pode sequer invocar a extrema joventude como atenuante: já tem 29 anos.

 

De terminar só com nove em campo. Como se não bastassem as lesões prolongadas de Nuno Santos e Pedro Gonçalves, a lesão recente de Geny e a lesão de João Simões já no decurso do jogo, além de termos Morita e Gyökeres muito longe da melhor forma.

 

Da arbitragem. João Pinheiro abandonou o critério largo protagonizando um festival de cartões: começou por arbitrar "à inglesa", acabou por apitar à pior maneira tuga. O mais grave foi ter feito vista grossa a dois penáltis: um sobre Gyökeres, agarrado por Tiago Djaló em posição frontal à baliza, outro sobre Quenda, derrubado por Zé Pedro em lance que prometia golo. Culpas repartidas, em qualquer dos casos, com o vídeo-árbitro Tiago Martins. Um dos piores árbitros portugueses não se torna competente quando passa a VAR, longe disso - como estas situações comprovam.

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