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És a nossa Fé!

Rescaldo do jogo de hoje

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Foto: Miguel A. Lopes / Lusa

 

Gostei

 

Do regresso às vitórias. Triunfo inequívoco no nosso estádio perante um Gil Vicente que dominámos durante toda a partida. Vencemos 3-1, com golos de Morita (16'), Pedro Gonçalves (22') e Rochinha (82'). Ainda marcámos mais dois - Paulinho aos 11', Trincão aos 62' - mas não valeram, por fora-de-jogo. Pela equipa de Barcelos marcou o espanhol Navarro, no último minuto.

 

De Morita. A melhor exibição do internacional japonês vestido de verde e branco. Estreou-se a marcar pelo nosso emblema e fez uma assistência de sonho para o segundo golo, com um túnel de calcanhar. Protagonista de vários passes de ruptura, combinou muito bem com Ugarte no meio-campo leonino. A figura do jogo.

 

De Marsà. Outra estreia, desta vez como titular na nossa equipa principal. E logo para o lugar habitualmente ocupado por Coates, no eixo da defesa. O jovem catalão, apenas com 20 anos, correspondeu à confiança que nele depositou o treinador: exibiu segurança, maturidade e bom domínio técnico. É dos pés dele que tem início o segundo golo do Sporting, com uma soberba abertura de 50 metros. O golo sofrido aconteceu já com ele fora de campo: aos 72', entre aplausos do público, cedeu lugar a St. Juste.

 

De Pedro Gonçalves. Retomou o estatuto de goleador nesta sua partida n.º 100 na Liga portuguesa actuando onde mais gosta: lá na frente, sem posição fixa. Deu a melhor sequência ao magnífico passe de Morita, metendo-a lá dentro. Aos 75', foi ele a oferecer o golo com um centro muito bem medido que Edwards desperdiçou.

 

De Nuno Santos. Procurou o golo, desta vez sem o conseguir. Mas foi um dos obreiros deste triunfo leonino pela dinâmica que imprimiu ao nosso corredor esquerdo. Assistiu Morita no primeiro do Sporting, cinco minutos após ter servido Paulinho no golo anulado por deslocação do ponta-de-lança. Sempre inconformado, com energia inesgotável.

 

De Adán. Não teve muito trabalho, mas voltou a ser útil. Atento, concentrado, com reflexos rápidos, fez uma grande defesa aos 60'. Nove minutos depois, evitou um golo que parecia quase certo. Pena ter sido batido no último minuto, em lance no qual não teve culpa.

 

Da estreia de Rochinha a marcar. Entrou apenas ao 78', rendendo Paulinho. Bastaram quatro minutos em campo para facturar, na primeira vez em que tocou na bola. Golo à ponta-de-lança, dando ao ex-avançado do Braga uma lição prática de como se marca sem complicar. Junta-se à lista dos nossos artilheiros desta época.

 

Do regresso de St. Juste. Lesão muscular debelada enfim: oxalá possamos a partir de agora contar sempre com ele. Por precaução, Amorim só lhe deu ordem para entrar aos 72': até aí, a nossa linha de centrais estava totalmente preenchida por canhotos. O holandês parece estar em boa forma. A tal ponto que até arriscou progressões no terreno, como aquela em que cruzou recuado quase junto à linha final, aos 89', oferecendo um golo que Sotiris desperdiçou com um remate disparatado.

 

Do resultado ao intervalo. Vencíamos por 2-0, resultado que deixava antever uma segunda parte tranquila. Assim foi: construímos oportunidades e só pecámos na finalização. A vitória pareceu-nos sorrir bastante cedo, para compensar o que tem sucedido noutras partidas já disputadas desta Liga 2022/2023. 

 

Da homenagem à nossa equipa de futsal. Os nossos grandes campeões da modalidade exibiram a Supertaça recém-conquistada aos adeptos no estádio José Alvalade, minutos antes do início deste Sporting-Gil Vicente. Momento emotivo, com o nosso capitão João Matos em evidência ao segurar o troféu.

 

 

Não gostei

 

Do golo sofrido ao cair do pano. Quando tudo deixava antever que sairíamos desta vez com as nossas redes intactas, um lapso colectivo da nossa defesa, algo desconcentrada, propiciou o "tento de honra" do Gil Vicente. Não havia necessidade.

 

De Trincão. Foi o nosso jogador com exibição mais fraca. Agarra-se à bola, parece com vontade de actuar sozinho, perde-se em fintas inconsequentes e desperdiça boas oportunidades. Aconteceu duas vezes, aos 34' e aos 41', para desagrado dos colegas e do próprio treinador. Nunca fez a diferença pela positiva.

 

De Paulinho. Continua sem marcar no campeonato nacional 2022/2023.

 

Das lesões. Continuamos com vários jogadores indisponíveis. Três só na defesa: Coates, Neto e Porro. Além de Jovane e Daniel Bragança. Isto forçou Amorim a montar um onze titular com sete esquerdinos - facto invulgar. 

 

Dos amarelos por protestos. Nuno Santos e Esgaio viram cartões desnecessários por algum excesso temperamental. E Pedro Gonçalves arriscou um segundo amarelo pelo mesmo motivo. Nada justifica isto, muito menos num jogo em que vencíamos desde o minuto 16.

 

Do desperdício na segunda parte. O golo da tranquilidade só ocorreu na recta final do jogo. Podia ter acontecido mais cedo se não falhássemos tantas oportunidades - por Edwards, Nuno Santos e Trincão.

 

Da fraca assistência. Menos de 28 mil adeptos nas bancadas num jogo iniciado às 19 horas de sexta-feira. É verdade que o nosso desempenho nas competições internas tem sido decepcionante. Mas isso não é motivo para desertar do nosso estádio.

 

Da classificação. Com os três pontos agora conquistados, subimos para já ao sétimo lugar do campeonato. Oxalá o Estoril empate ou perca para não voltarmos ao oitavo.

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