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És a nossa Fé!

Rescaldo do jogo de hoje

Não gostei
 
 

Da medíocre exibição do Sporting. Em casa, contra o periclitante V. Setúbal, não conseguimos melhor do que um empate a zero. Num jogo em que o nosso primeiro "remate enquadrado" ocorreu aos 65' - um autêntico passe ao guarda-redes, feito por Vietto. E em que não tivemos uma só oportunidade de golo. Quase todos os nossos jogadores merecem nota negativa. 

 

Do desperdício de uma oportunidade. Dependíamos só de nós para alcançar um lugar no pódio deste campeonato, consolidando o terceiro lugar - que nos garante o ingresso imediato na Liga Europa 2020/2021. Para tanto, bastar-nos-ia vencer a equipa de Setúbal pela margem mínima. Nem isso conseguimos. Tudo fica adiado para a próxima jornada, a última, em que defrontamos o Benfica na Luz fazendo figas para que o Braga não vença o FC Porto. 

 

De Ristovski. É um jogador que não tem lugar no plantel de uma equipa com as aspirações do Sporting. Voltou a demonstrar a sua falta de categoria nesta partida em que o Sporting se despediu de Alvalade (com as bancadas vazias) na Liga 2019/2020. Incapaz de um cruzamento em condições, incapaz de um passe bem orientado, incapaz de dominar bem a bola na maior parte das vezes em que é convocado pelos colegas, ficou no balneário ao intervalo, dando lugar a Vietto.

 

De Plata. Outra exibição péssima do jovem internacional equatoriano, que prometia muito mas tem oferecido muito pouco ao Sporting. Desconcentrado, alheado da manobra colectiva, sem capacidade para criar desequilíbrios, desperdiçou um sem-número de ocasiões na posição de extremo direito. Pareceu mais um brinca-na-areia do que um profissional qualificado. Incompreensível, ter ficado em campo até ao fim do jogo.

 

De Wendel. Tem sido um dos nossos melhores elementos, mas desta vez não conseguiu fazer a diferença - muito longe disso. Agarrado à bola, sem dinâmica, incapaz de passes de ruptura, revelando má articulação com Matheus Nunes no centro do terreno, cometeu um erro arrepiante ao entregar a bola a um adversário à entrada da área, aos 90'+2. Um disparate que podia ter-nos valido a derrota, com a nossa equipa a sair de cabeça ainda mais baixa.

 

De Francisco Geraldes. Com Jovane ausente, aparentemente por gestão de esforço, Rúben Amorim apostou nele como titular. Uma oportunidade perdida: este jogador formado em Alcochete nunca foi o médio criativo que o jogo pedia. Incapaz de desfazer o bloqueio setubalense, não arriscou remates de meia distância, não tentou passes em profundidade e nem sequer conseguiu ser derrubado em falta para obter livres - a hipótese mais viável de derrubar a muralha defensiva adversária. Foi inócuo: continua a passar ao largo de uma promissora carreira.

 

Dos pontas-de-lança. Com Sporar magoado e Luiz Phellype ainda longe da recuperação, Amorim recorreu a Tiago Tomás como elemento mais avançado no onze titular. Teste falhado: o melhor que este jovem de 18 anos conseguiu foi logo no minuto inicial, quando tentou um "chapéu" ao guarda-redes que lhe saiu muito acima da baliza. Andou perdido na grande área durante o resto do jogo, tal como Pedro Mendes, que entrou aos 78' (substituindo Nuno Mendes) e quase nem tocou na bola. 

 

Da ausência de Jovane. Eleito melhor jogador e melhor jogador jovem do campeonato no mês de Junho, é o elemento que mais tem feito a diferença neste plantel leonino. Amorim terá optado por o deixar de fora para o poupar com vista ao último jogo, em que defrontaremos o Benfica. Mas o jovem lusocaboverdiano talvez fizesse mais falta nesta partida, em que uma vitória nos facultaria o acesso directo à Liga Europa e aos cerca de três milhões de euros a ele associados.

 

Da falta de golos. Só marcámos um (em casa, contra o Santa Clara) nos últimos quatro jogos. Uma média impensável para qualquer equipa com algumas aspirações a vencer troféus. Assim não dá.

 

 

Gostei

 

De Coates. Não cometeu nenhum erro grave e pareceu sempre um dos raros jogadores incoformados com o empate a zero. Merece por isso ser destacado como o melhor Leão numa partida em que passou os últimos dez minutos a jogar sobretudo à frente, como reforço improvisado da nossa linha atacante. Merecia, ele sim, a vitória neste desafio em que vestiu pela 200.ª vez a camisola do Sporting.

 

De Acuña. Não foi brilhante, longe disso, mas também tentou quase sempre remar contra a maré do conformismo e da apatia que parece ter tolhido a nossa equipa. O único remate que levou algum selo de perigo à baliza setubalense saiu dos pés dele, iam já decorridos 67' - só aí o guardião sadino foi posto à prova. Ficou a impressão que teria rendido mais se Amorim apostasse nele como médio-ala neste desafio, por troca com Nuno Mendes no corredor esquerdo.

 

De Joelson. É bom que não se elevem expectativas em excesso sobre este jovem jogador, que tem apenas 17 anos e quatro meses - é o benjamim da equipa. Mas voltou a ter uma actuação positiva pelo segundo jogo consecutivo, saltando desta vez do banco aos 63' (substituindo Matheus Nunes). Um par de boas acções individuais e cruzamentos para a área, a partir da ponta esquerda, justificam a nota positiva, embora tenha pecado também no capítulo da finalização. 

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