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És a nossa Fé!

Rescaldo do jogo de hoje

Portimonense - Sporting[1].jpg

 

 

Gostei

 

 

Do triunfo indiscutível do Sporting esta tarde em Portimão. Vitória concludente da nossa equipa num estádio sempre difícil. Vencemos a turma da casa por 3-1, com dois golos de Raphinha e um de Luiz Phellype - ambos em estreia a rematar com êxito às redes adversárias nesta Liga 2019/2020. Sem discussão, foi até agora a melhor exibição leonina nesta temporada.

 

Do excelente arranque leonino. A partida não podia ter começado melhor para as nossas cores. Aos 5' já vencíamos por 2-0 em consequência do dinâmico futebol de ataque desenvolvido pelo Sporting, claramente apostado em sair de Portimão com os três pontos. Chegou a pairar a sensação de que poderia registar-se uma goleada. Embora a equipa da casa tenha conseguido gerar equilíbrios no centro do terreno por volta da meia hora, a verdade é que praticamente teve escassas hipóteses de marcar. E só conseguiu marcar de penálti, aos 9'.

 

De Raphinha. Voto nele como o melhor em campo. Por ter bisado, desde logo, sendo a partir de agora o marcador mais destacado da nossa equipa. Mas sobretudo pela qualidade dos golos que marcou. Merece especial destaque o primeiro, com um remate muito forte desferido do bico da área, em arco, sem defesa possível para o guardião adversário. O segundo também justifica aplauso, pela impecável recepção a um passe longo de Bruno Fernandes, metendo-a lá dentro sem a deixar bater no chão - ainda por cima com o seu pior pé, que é o direito. Participou sem egoísmo no processo defensivo e podia ter marcado um terceiro golo ao isolar-se após soberbo passe de Vietto, aos 88', mas permitiu a intervenção do guarda-redes.

 

De Vietto. Exibição muito positiva do argentino contratado este Verão. Alternou com Bruno Fernandes entre a ala esquerda e o corredor central do nosso ataque, tendo ambos rubricado algumas das jogadas mais vistosas do desafio. O ex-Atlético de Madrid mostrou qualidades na leitura de jogo e na precisão de passe, com bom domínio de bola. Participou na construção dos três golos. E destacou-se a desenhar lances ofensivos para Bruno Fernandes (37' e 40') e Raphinha (88').

 

De Bruno Fernandes. Não tem apenas mérito individual: é também um caso muito sério enquanto jogador de equipa, como ficou demonstrado aos 5' quando, sem oposição na grande área, podia ter marcado mas preferiu oferecer o golo a Luiz Phellype, que se limitou a encostar o pé esquerdo, empurrando a bola para a baliza. Já tinha sido dele a assistência para o golo de Raphinha. E quase marcou, ele também, num "chapéu" aos 37' salvo in extremis por um defesa, com o guarda-redes já batido.

 

De Thierry. Boa exibição do jovem lateral direito, que confirmou a sua vocação para o futebol de ataque sem comprometer na dinâmica defensiva. Foi à frente cruzar bem. Destacou-se a lançar Bruno Fernandes aos 19'. Está a lutar pela titularidade na equipa principal após ter sido campeão europeu sub-17 e sub-19. Merece que o técnico continue a apostar nele.

 

Da ausência de Diaby. Não fez falta nenhuma.

 

Da nossa vingança. No campeonato 2018/2019 saímos derrotados de Portimão, por 2-4 - um desfecho que apressou a saída do treinador José Peseiro. É verdade que o Portimonense já não conta com o seu protagonista dessa partida, Nakajima, entretanto transferido para o FC Porto. Mas a desforra concretizou-se. E soube muito bem.

 

Do excelente relvado. Os bons espectáculos de futebol dependem em larga medida das condições proporcionadas pelos clubes aos profissionais deste desporto que apaixona multidões. O emblema de Portimão merece parabéns pela qualidade do seu tapete verde, que valorizou a circulação da bola e o desempenho dos jogadores.

 

Da inesperada subida ao primeiro lugar. No momento em que escrevo estas linhas, o Sporting acaba de ascender ao comando do campeonato, aproveitando os três pontos perdidos pelo anterior líder, o Benfica, ontem derrotado em sua casa pelo FC Porto. Na próxima jornada vamos receber o Rio Ave. Com a esperança de nos mantermos lá em cima.

 

 

 

Não gostei

 
 

Do golo que sofremos aos 9'. O Portimonense só foi capaz de marcar devido a uma grande penalidade que nasce de uma falta cometida sem necessidade por Mathieu em lance que estava controlado pelo nosso bloco defensivo. Renan, na linha de baliza, ainda chegou a tocar na bola, mas foi incapaz de detê-la devido à força do remate.

 

Do penálti que Carlos Xistra não assinalou. Luiz Phellype foi carregado claramente à margem da lei, aos 10', dentro da grande área. Espantosamente, o árbitro Xistra mandou marcar fora, ordenando livre directo. Alertado pelo VAR, Vasco Santos, reconsiderou. Alertado no entanto novamente pelo VAR, anulou tudo - por uma putativa falta de Thierry que não existiu. E, mesmo que existisse, teria sido cometida muito antes do lance em análise, com posterior posse de bola do Portimonense. Erro grosseiro, com dupla autoria. De Xistra e do vídeo-árbitro.

 

De Wendel. Remetido para uma posição mais recuada, em duplo pivô defensivo praticamente em linha com Idrissa Doumbia, o brasileiro esteve hoje muito longe do fulgor revelado há uma semana, em Alvalade, frente ao Braga. Rende claramente mais quando avança no terreno. É um desperdício confiar uma tarefa muito posicional a um jogador com os seus dotes criativos.

 

Que Keizer não tivesse esgotado as substituições. Vencíamos por 3-1 e vários jogadores davam sinais evidentes de extrema fadiga, mas o treinador só mexeu na equipa aos 79', trocando Wendel por Eduardo. Viria ainda a meter em jogo Borja, aos 87', por troca com Acuña. Podia - e talvez devesse - ter feito a terceira alteração de que acabou por prescindir.

 

De ver Plata e Camacho só no banco. Havia natural curiosidade em ver estes dois reforços mostrarem finalmente o que valem neste campeonato, ainda que jogando apenas alguns minutos. Mas ainda não foi desta.

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