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És a nossa Fé!

Rescaldo do jogo de hoje

Gostei

 

Da nossa vitória contra o Santa Clara, por 2-1. Triunfo indiscutível da nossa equipa num campo muito difícil e contra uma equipa que vinha de quatro vitórias consecutivas (três para a Liga). Ao intervalo, perdíamos 0-1 em Ponta Delgada. Mas soubemos dar a volta ao marcador, beneficiando também da expulsão de um jogador da turma açoriana, aos 62', logo após o nosso primeiro golo, de grande penalidade.

 

Do dispositivo táctico. Tiago Fernandes, treinador interino, arriscou colocar a equipa num 4-2-3-1 mais aberto e dinâmico, apenas com dois médios no corredor central e fazendo regressar Acuña às alas, entregando a lateral esquerda a Lumor, que só tinha 28' de jogo até agora nesta época. Os jogadores, naturalmente, estão pouco rodados neste sistema, o que facilitou algum predomínio inicial dos açorianos, mas sobretudo a partir da segunda parte - com clara supremacia leonina - foram-se adaptando e dando boa resposta.

 

De Acuña. É um desperdício ter o internacional argentino recuado na lateral. Quando surge à frente, com a sua dinâmica e a sua combatividade, rende muito mais à equipa. Hoje foi o melhor em campo, protagonista de bons cruzamentos e sobretudo do nosso golo da vitória, marcado de cabeça, a partir da ala direita. Estavam decorridos 75', consumava-se a reviravolta e ficavam garantidos os três pontos que trazemos hoje dos Açores.

 

De Jovane. A subida de rendimento do Sporting no segundo tempo deve-se em boa parte à acção do jovem extremo, que entrou após o intervalo, substituindo um apático e desconcentrado Diaby. O caboverdiano acelerou o jogo, deu-lhe acutilância e profundidade. E é dele a assistência para o golo da vitória, confirmando ser um dos elementos mais influentes de verde e branco nesta Liga 2018/2019.

 

De Bas Dost. Totalmente recuperado da lesão, ei-lo regressado à titularidade e também aos golos, confirmando a sua importância neste plantel leonino. Foi ele a marcar o nosso primeiro, de grande penalidade: chamado a convertê-la, não vacilou, abrindo o marcador aos 62'. Não se limitou a isto: trabalhou para a equipa, participou no processo defensivo e soube trabalhar sem bola, baralhando as marcações.

 

Da rotação na equipa. Entrámos hoje em campo com sete titulares diferentes daqueles que alinharam há dias, contra o Estoril, para a Taça da Liga. Subida evidente de rendimento global: este Sporting, naturalmente, tem pouco a ver com a turma composta quase só por "segundas linhas" naquele encontro que marcou a despedida de José Peseiro numa prova que serve sobretudo para isso: para rodar jogadores.

 

Da entrada de Miguel Luís. O jovem médio da nossa formação teve hoje mais uns minutos, entrando já no tempo extra, para o lugar de Acuña. Um prémio para o seu empenho nos treinos e para o seu talento muito promissor. Ele merece.

 

Da nossa recuperação na tabela classificativa. Beneficiámos da derrota caseira do Benfica frente ao Moreirense e levamos dois pontos de vantagem sobre a turma encarnada, que agora ultrapassámos. Por outro lado, mantemos dois pontos de distância em relação ao líder da Liga, FC Porto. Isto significa que continuamos a depender só de nós. Já era assim antes, continua a ser assim agora.

 

 

Não gostei

 

Da lesão de Battaglia. Estavam decorridos 27' quando o internacional argentino - hoje isolado na posição de médio defensivo - se lesionou com aparente gravidade, sendo forçado a abandonar o campo transportado de maca. Para o seu lugar entrou Gudelj, hoje inicialmente relegado para o banco. O sérvio, que parece mais 8 do que 6 no seu posicionamento natural, acabou por dar boa conta do recado. Mas é intrigante o elevado número de lesionados desta época no Sporting.

 

Da ausência de Montero. É um dos nossos melhores: gostaria que tivesse jogado.

 

De chegar ao intervalo a perder. Um contra-ataque rápido do Santa Clara, potenciado por uma falha de marcação de Lumor, permitiu a José Manuel rematar para o fundo das nossas redes. Esta desvantagem, registada aos 32', condicionou a nossa equipa até ao intervalo apesar de jogarmos a favor do vento. Felizmente as coisas mudaram no segundo tempo. A entrada de Jovane ajudou bastante. E a expulsão de Patrick, que nos pôs em vantagem numérica, também.

 

De mais um golo sofrido. Há 25 jogos consecutivos - 17 no campeonato - que vemos as nossas redes violadas em jogos disputados fora de casa. Números preocupantes para uma equipa que sonha com títulos e troféus. O último desafio em que evitámos sofrer pelo menos um golo remonta a 27 de Outubro de 2017.

 

Das más condições atmosféricas. Chuva, rajadas de vento e um terreno enlameado condicionaram a qualidade do espectáculo - quase deplorável, sobretudo na primeira parte. Faz parte das contingências de um desporto de Inverno, como dizem ser o futebol.

2 comentários

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    Pedro Correia 04.11.2018

    Meu caro, quem queria ver espectáculo já o tinha visto.
    O espectáculo que o Moreirense deu no pré-fabricado da Luz.
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