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És a nossa Fé!

Rescaldo do jogo de hoje

Não gostei

 

Da derrota frente ao Portimonense, que estava em último na Liga. Não apenas perdemos o jogo - o que não acontecia em Portimão, para o campeonato, desde 1989 - como fizemos uma péssima exibição. Jogando quase sem flancos, com laterais que raramente subiram e um meio-campo desarticulado, cedendo terreno para o adversário. Saímos derrotados por 2-4 - segundo desaire consecutivo, após a derrota em Braga. São desafios como este que fazem perder campeonatos.

 

Do descalabro defensivo. Quatro golos sofridos dizem tudo sobre o desempenho da nossa defesa, com especial incidência para as actuações de Ristovski (incapaz de ganhar um duelo com Nakajima) e Acuña (a quem Tabata quase sempre pôs em sentido). Desposicionamentos constantes, falta de articulação, incapacidade de supremacia nos confrontos individuais. A ausência de Mathieu, que continua lesionado, não explica tudo.

 

Do meio-campo. O trio composto por Battaglia, Gudelj e Bruno Fernandes foi quase sempre incapaz de sair em ataque apoiado e com a bola controlada. Foi nesta fase do terreno, com este débil triângulo, que começámos a perder o jogo. Também no plano defensivo o miolo não funcionou: o argentino e o sérvio foram incapazes de formar a dupla de trincos que o avassalador caudal atacante da equipa da casa impunha. Battaglia, em particular, talvez tenha sido o pior em campo.

 

Da linha ofensiva. Montero andou perdido entre os centrais enquanto Jovane e Raphinha, os extremos lançados por José Peseiro como titulares, revelaram-se inofensivos. Ao ponto de o segundo, acusando debilidade física, ter saído para o duche ao intervalo, dando lugar a Nani. 

 

Da lesão de Salin. O guarda-redes francês - que não está isento de culpa nos dois golos iniciais, por incapacidade de cobrir o primeiro poste - lesionou-se com alguma gravidade aos 44', tendo sido transportado ao hospital por precaução. Oportunidade enfim para a estreia do brasileiro Renan, que também viria a sofrer dois golos, embora sem culpa em qualquer deles. 

 

Da apatia geral da equipa. O intervalo de apenas 72 horas entre o desafio disputado quinta-feira na Ucrânia e o desta noite em Portimão não pode funcionar como desculpa: este onze leonino mostrou-se frouxo, tristonho, sem intensidade, de braços caídos. Não parece nada bem no plano anímico. Resta ver quando e como poderá recuperar. 

 

Do nosso banco de suplentes. Com Bas Dost e Mathieu ausentes por lesão, as soluções são escassas. Hoje tínhamos no banco Marcelo, Jefferson, Petrovic e Carlos Mané (além de Diaby, que acabou por entrar aos 83', novamente sem tempo para mostrar o que vale).

 

De termos sofrido tantos golos hoje como nas seis partidas anteriores. Ao intervalo já perdíamos por 0-2. Deixámos, naturalmente, de ter a segunda melhor defesa da Liga 2018/2019.

 

De andarmos a sofrer golos fora de casa há 16 jogos consecutivos para o campeonato. Nenhuma equipa que ambiciona ser campeã pode ter este medíocre registo, ainda pior se contabilizarmos desafios para outras competições, em que o número ascende a 24.

 

De já não dependermos só de nós. Descemos para o quinto posto, tendo sido ultrapassados pelo Rio Ave, e estamos a quatro pontos dos dois líderes do campeonato, Braga e Benfica. 

 

 

Gostei

 

De Nani. Foi o menos mau dos jogadores leoninos. Estranhamente, Peseiro deixou-o fora do onze inicial, vendo-se forçado a lançá-lo em campo no segundo tempo, por lesão de Raphinha. O campeão europeu correspondeu: dos pés dele saíram as assistências para os nossos dois golos, marcados por Montero aos 63' e Coates aos 88'.

 

De Coates. Incapaz de travar Nakajima no primeiro golo do Portimonense, o internacional uruguaio foi no entanto o melhor elemento da nossa defesa, com bons cortes aos 23', 26' e 65'. E ainda procurou sacudir a apatia geral indo lá à frente, tentando o golo. Tanto tentou que acabou por marcar o nosso segundo, a dois minutos do fim do tempo regulamentar.

 

Da exibição de luxo do Portimonense. Excelentes actuações de Manafá, Paulinho, Tabata e sobretudo Nakajima - um jogador que bem gostaria de ver em Alvalade.

4 comentários

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    Pedro Correia 07.10.2018

    Calma, JMA. Jesus está de volta no Natal.
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    Luís Barros 08.10.2018

    Definitivamente é uma solução que não quero. Como diz a canção: o passado foi lá atrás. Mais contentores de o ics ou de estrelas decadentes não por favor.
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    Pedro Correia 08.10.2018

    Nem eu. Três anos só com uma vitória na tacinha da Liga, numa carambola de penáltis contra o Setúbal.
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