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És a nossa Fé!

Rescaldo do jogo de hoje

Gostei

 

Da goleada. A primeira da época. Recebemos e vencemos esta noite por 5-1 a simpática equipa do Praiense, da Ilha Terceira, que disputa o Campeonato Nacional de Seniores. E seguimos em frente na Taça de Portugal, tendo recorrido quase apenas à nossa "segunda linha".

 

De três estreias na nossa equipa. Ricardo Esgaio e Matheus Pereira alinharam pela primeira vez na equipa principal nesta temporada, ambos como titulares. E o argentino Marcelo Meli, em estreia absoluta em desafios oficiais pelo Sporting, lançado enfim ao minuto 83. Todos cumpriram, cada qual à sua maneira.

 

De Bruno César. O melhor jogador em campo, a larga distância dos restantes. Grande exibição do médio brasileiro, que marcou um golo, fez assistências para dois outros, sofreu a grande penalidade que permitiu a Adrien virar o resultado a favor do Sporting, iam decorridos 47 minutos, e ainda atirou uma bola à trave (87'). Excelente ensaio geral para o desafio de terça-feira da Liga dos Campeões, também em Alvalade, frente ao Real Madrid.

 

De André. O reforço brasileiro confirmou hoje que tem vocação para ponta de lança. Entrou aos 78' e logo no minuto seguinte, na primeira vez em que tocou na bola, marcou um golo, dando a melhor sequência a um lance de bola corrida. Viria a marcar outro, quase fotocópia do primeiro, confirmando que merece a confiança do treinador e dos adeptos. Nota muito positiva.

 

De Adrien.  Jesus não o poupou: o capitão, que veio há pouco de uma lesão prolongada, precisa de mais rotinas de jogo. E correspondeu, bem à sua maneira, marcando muito bem uma grande penalidade e fazendo ainda uma assistência para o golo de Bruno César. Sempre em alta rotação: com ele em campo parece tudo mais fácil.

 

Do golo do Praiense. Ainda não se tinham esgotado o segundo minuto de jogo quando a turma açoriana marcou o golo inaugural da partida, gelando Alvalade. Uma jogada de sonho, com apenas dois toques: pontapé de baliza muito longo do guarda-redes Tiago Maia, à distância de 70 metros para a ala direita, onde Filipe Andrade a recebeu e rematou sem preparação mas muito boa colocação. Um golo de belo efeito.

 

Do verde e branco original. Gosto sempre de ver jogar o Sporting com o equipamento Stromp. O primeiro equipamento da nossa história, de grande beleza estética e totalmente inconfundível.

 

 

Não gostei

 

Do golo sofrido logo no início. Uma equipa com aspiração a conquistar tudo, como é a do Sporting, não pode entrar num jogo destes a perder. Sobretudo contra um onze de um escalão bastante inferior.

 

Da reviravolta tardia. Chegámos empatados ao intervalo. E só a partir do minuto 47, quando Adrien converteu o penálti, passámos a estar em vantagem.

 

De Castaignos. O holandês estreou-se como titular do Sporting, na posição de ponta de lança, mas ficou muito aquém das expectativas. Não conseguiu aproveitar nenhuma das oportunidades, tendo falhado golos aos 9' e aos 53'. Apanhado diversas vezes em fora de jogo, numa dessas ocasiões fez invalidar um golo, apontado por Matheus Pereira. Cedeu o lugar a André, que demonstrou muito mais eficácia.

 

De Elias. Fez parceria com Adrien no meio-campo, dada a ausência de William Carvalho. Mas voltou a não ser o criativo que a equipa exige naquela posição. Parece incapaz de fazer um passe longo e tem uma visão de jogo muito limitada. Foi um dos elementos mais discretos da equipa leonina.

 

De Alan Ruiz. Jesus deu-lhe nova oportunidade, fazendo-o alinhar como titular. E ele voltou a desperdiçar a confiança que o técnico nele depositou. Lento, preso de movimentos, muito individualista, limitou-se a um disparo aos 14', que embateu no poste. Quase não fez mais nada de relevante.

 

Do trio de arbitragem. Pelo menos três lances mal assinalados como fora-de-jogo para o Sporting (2', 15', 59') e duas penalidades que ficaram por marcar (sobre Douglas aos 40', sobre Castaignos aos 76'). Mau desempenho da equipa liderada pelo bracarense Luís Ferreira.

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