Rescaldo do jogo de hoje
Gostei
Do regresso às vitórias. Depois de um mês de Outubro para esquecer, com três empates consecutivos, voltamos ao rumo normal. Objectivo cumprido: vitória folgada contra o Arouca, em Alvalade, por 3-0.
De termos vencido em vários campos. Das quatro primeiras equipas do campeonato, só o Sporting amealhou três pontos nesta jornada. Porto e Benfica empataram no Dragão e o Braga foi derrotado pelo Marítimo no Funchal. Voltamos a depender apenas de nós próprios na corrida ao título.
De termos ultrapassado o "fantasma" da Liga dos Campeões. Finalmente vencemos após uma eliminatória europeia, ao contrário do que sucedera nas três rondas anteriores. A exibição em Dortmund, mesmo com uma derrota tangencial, contribuiu para operar a reviravolta. À quarta foi de vez.
De Bas Dost. O internacional holandês voltou aos golos, bisando nesta partida. Marcou o primeiro e o último dos três, aos 9' e aos 63'. Já soma seis na Liga 2016/17. Foi um elemento fundamental nesta vitória. E, para mim, o melhor em campo.
De Campbell. Finalmente Jorge Jesus apostou nele como titular no campeonato, ocupando a ala esquerda do ataque. Aposta ganha: o costarriquenho demonstrou que merece a confiança do treinador, confirmando-se como o segundo reforço válido deste Sporting. Marcou um golo (o segundo), aos 55', e fez a assistência para outro. Exibição muito positiva.
De João Pereira. Recuperou a titularidade num desafio em que foi um dos melhores em campo, exercendo pressão contínua sobre a equipa adversária na sua ala, que dominou por completo. Foi dele o cruzamento que esteve na origem do segundo golo.
Do regresso de Adrien. Um mês depois, o nosso capitão voltou ao onze titular no campeonato. E com ele voltaram as vitórias: o campeão europeu parece ser o talismã da equipa, melhorando a categoria colectiva da turma leonina. Mesmo tendo falhado um penálti, justificou a ovação que os adeptos lhe brindaram no estádio ao ser substituído, no minuto 79.
Da ausência de Markovic. O sérvio não chegou sequer a ser convocado para esta partida - consequência natural das suas péssimas prestações dos jogos anteriores. Não fez falta nenhuma, como bem se viu.
Do golo inicial marcado cedo. Já estávamos a vencer aos 9 minutos - reflexo de uma exibição muito superior à dos nossos últimos jogos no campeonato, onde há mês e meio não vencíamos.
De não termos sofrido golos. A nossa baliza ficou invicta e nem sequer chegou a estar sob ameaça em momento algum do jogo de hoje.
Do apoio inquebrantável das bancadas. Nunca tem faltado incentivo dos adeptos à equipa, como hoje se confirmou: 40.743 espectadores compareceram hoje em Alvalade.
Não gostei
Do penálti falhado. William Carvalho tinha desperdiçado uma grande penalidade na jornada anterior, frente ao Nacional. Hoje Adrien seguiu-lhe o exemplo, rematando para fora na conversão de um castigo máximo apontado pelo árbitro Carlos Xistra. Eis um aspecto que o treinador terá de insistir com os jogadores nas sessões de treino: há que afinar a pontaria.
Do resultado escasso ao intervalo. No fim dos primeiros 45 minutos vencíamos apenas por 1-0. Sabia a pouco.
Da exibição do Arouca. Apenas um remate ao longo da partida: basta este dado para se perceber como foi medíocre a prestação da equipa treinada por Lito Vidigal.