Rescaldo do jogo de hoje
Gostei
Da vitória. Consolidamos o comando do campeonato com o tranquilo triunfo obtido hoje em casa frente ao Boavista, por 2-0. Sem deslumbrar mas cumprindo o objectivo essencial: amealhar mais três pontos.
De ganhar sem sofrer golos. A defesa leonina cada vez mais se confirma como a melhor deste campeonato.
Da nossa boa organização ofensiva entre os 20' e os 45'. Foi o período em que acelerámos o jogo e conseguimos bons frutos. Os dois golos surgiram aí.
Do bom aproveitamento dos lances de bola parada. Ao contrário do que tem vindo a ser costume, os dois golos nasceram de jogadas de laboratório: um canto aos 37' e um livre aos 45'.
De Ewerton. Muito dinâmico, foi duas vezes à frente com vontade de marcar. À terceira resultou: grande desmarcação do nosso central, elevando-se ao primeiro poste e dando a melhor direcção ao canto marcado por Bryan Ruiz. Foi o primeiro golo do Sporting nesta partida e também o primeiro golo de Ewerton neste campeonato. Além disso teve um desempenho impecável na defesa, onde esteve sempre muito atento. Grandes cortes aos 77' e 84'. O melhor jogador em campo.
De Bryan Ruiz. Esteve um pouco abaixo da qualidade que já demonstrou noutros jogos, mas não lhe faltaram apontamentos bem reveladores do grande jogador que manifestamente é. Marcou de livre o segundo golo do Sporting.
De João Mário. Voltou a ser essencial na movimentação colectiva do Sporting. Poucos dominam a bola tão bem como ele. Quase marcou o terceiro golo, aos 76', forçando o guardião do Boavista a uma excelente defesa.
Da nossa estrelinha da sorte. Funcionou - e de que maneira - quando um remate indefensável do Boavista esbarrou aos 53' no poste da baliza leonina.
Do apoio das bancadas. Hoje acorreram a Alvalade 37.083 espectadores.
De vencer sem penáltis-fantasma. Não precisamos dos brindes de árbitros incompetentes.
De ver reforçada a nossa liderança. Continuamos em primeiro. Com mais três pontos do que o Benfica e seis pontos acima do FC Porto.
Não gostei
De ver o Boavista dominar no quarto de hora inicial do desafio. Há muito que não me lembro de um jogo do Sporting com tantos atrasos para Rui Patrício. Só ao minuto 7 conseguimos aproximar-nos pela primeira vez da baliza adversária.
Da agressão a Gelson Martins à cotovelada que passou impune. Aos 40' o nosso extremo foi alvo de uma falta que merecia cartão vermelho. O agressor axadrezado, Philipe Sampaio, nem amarelo viu.
Do estado do relvado. Os jogadores escorregaram inúmeras vezes, o que prejudicou a qualidade do espectáculo.
Da lesão de Coates. Titular nos últimos jogos, o internacional uruguaio desta vez nem chegou a ser convocado. É mais um defesa do Sporting com problemas físicos.
De Teo Gutiérrez. Voltou a ser o mais discreto jogador leonino. Mal se deu por ele em campo.