Rescaldo do jogo de hoje
Gostei
Da goleada. É a primeira para o Sporting esta época. Veio no momento certo, à sétima jornada. Cinco a um, contra o V. Guimarães - que nos venceu no Minho vai fazer um ano. Até parece que se tratou de um jogo fácil. E foi mesmo.
De Slimani. Marcou três golos (15', 58', 78') neste desafio à chuva que dificilmente se apagará da memória do argelino. Está em excelente forma, hoje deixou isso bem claro. Numa clara demonstração de que todos os nossos adversários terão de receá-lo ainda mais a partir de agora. O melhor em campo, naturalmente.
De João Mário. Jorge Jesus lançou-o hoje na ponta direita, em transições rápidas da ala para o centro. Foi uma aposta plenamente justificada. Ao fim de cinco minutos já tinha feito esquecer Carrillo com a classe dos seus centros bem medidos - um deles deu origem ao nosso golo inaugural, logo aos 14'. Uma exibição de alto nível.
De Teo Gutiérrez. Enfim, quebrou o enguiço no campeonato: fez o gosto ao pé, aos 24', marcando o nosso segundo golo.
De Jefferson. Voltou às grandes exibições com uma velocidade estonteante no corredor esquerdo e o notável poder de fogo dos seus cruzamentos. Foram dele as assistências para dois dos três golos de Slimani e ainda deu o toque de calcanhar de que resultou o disparo de Adrien para o quarto golo leonino.
De William Carvalho. Jesus tinha toda a razão ao classificá-lo como "reforço" do Sporting. Nesta estreia a titular na Liga 2015/16, o nosso médio defensivo trouxe mais consistência e organização à equipa com as suas recuperações de bola e os seus passes rasgados. Ninguém diria que acaba de recuperar de uma longa lesão.
Da estabilidade da nossa defesa. Deu ainda mais solidez à equipa.
Da crença dos adeptos. Apesar do tempo chuvoso e de ser noite eleitoral, o nosso estádio registou 31.295 presenças.
Da classificação. Continuamos em primeiro, com 17 pontos, em igualdade com o FC Porto. Até agora tudo bem.
Não gostei
Do V. Guimarães. Agora treinada por Sérgio Conceição, a turma minhota foi totalmente anulada pelo Sporting.
Da lesão do árbitro Rui Costa. Teve problemas musculares que o levaram a ser substituído pelo quarto árbitro, Helder Malheiro, aos 51'. Ambos apitaram de forma irrepreensível.
Dos insultos a Carrillo. O peruano portou-se de forma condenável para o clube que o acolheu durante cinco épocas, mas isso não justifica os cânticos ordinários entoados nas bancadas de Alvalade.
Da chuva. Bem sei que o futebol é um desporto de Inverno, mas o Outono escusava de chegar já tão molhado.