Rescaldo do jogo de hoje
Gostei
Da vitória. Triunfo indiscutível frente ao Marítimo na Madeira - um terreno tradicionalmente difícil.
De Adrien. Marcou o golo da vitória aos 32', de grande penalidade, confirmando-se como o maior especialista da nossa equipa neste domínio. Um golo que funcionou como prenda de aniversário: hoje festeja 26 anos.
De Ewerton. Nota positiva nesta estreia como defesa titular, face à ausência de Tobias Figueiredo. Revelou segurança e personalidade tanto nas situações de corte de bola como no lançamento das acções ofensivas da equipa. Falta-lhe ainda algum ritmo competitivo, mas fica a ideia de que se habilita a permanecer muito mais tempo como titular.
De Paulo Oliveira. Outra boa exibição no eixo da defesa. Atento, bem posicionado, acorrendo às dobras dos companheiros.
De Nani. Voltou a fazer a diferença com a sua manifesta qualidade individual, revelando-se o melhor em campo. Mesmo muito marcado, venceu por sistema os confrontos que protagonizou: representa um quebra-cabeças constante para os defesas adversários. O lance que gera o penálti a nosso favor começou a ser construído por ele, com notável temporização de jogo. Confirma-se: ele é a inteligência em movimento, como esta semana escrevi.
De Jefferson. Muito dinâmico, sempre inconformado. Recebeu muito bem a bola que lhe foi passada por Nani, aos 31', acabando por ser derrubado na falta que originou a grande penalidade.
De João Mário. Boas desmarcações, pressão constante sobre a linha defensiva do Marítimo, em apoio ao ponta-de-lança (Slimani foi o titular). Criou diversas situações de desequilíbrio que alguns companheiros não souberam aproveitar.
Que não tivéssemos sofrido golos. Rui Patrício contribuiu, com uma defesa extraordinária logo aos 4'.
Da correcção do jogo. Os profissionais do Marítimo, a par dos nossos, merecem uma palavra de cumprimento por isso.
De ver o Sporting com mais sete pontos do que o Braga. Uma diferença pontual que deve enfurecer alguns pseudo-zandingas da nossa praça.
Não gostei
Dos nossos primeiros 20 minutos. Cedemos demasiado terreno ao Marítimo na fase inicial do jogo. Um aspecto que viria a ser rectificado, com êxito, até ao apito final.
Da ausência de William Carvalho. Rosell, seu substituto, cumpriu. Mas com o médio defensivo titular em campo a qualidade da nossa construção ofensiva é superior.
Do resultado que soube a pouco. Perante um Marítimo inconsistente e temeroso, ficou a sensação de que bastaria um pouco mais de velocidade da nossa parte para a vitória ter sido mais dilatada.