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És a nossa Fé!

Rescaldo do jogo de hoje

Gostei

 

Do triunfo expressivo em Alvalade. Foi construído com raça, ousadia, determinação, espírito de equipa, resistência psicológica e muita vontade de vencer.

 

Dos quatro golos do Sporting. Um na primeira parte, os outros três na segunda. Bem reveladores da crescente intensidade da nossa equipa, que foi superior ao Schalke 04. Não só em golos, mas em remates à baliza, oportunidades de golo e posse de bola (52%).

 

Das apostas de Marco Silva, todas bem sucedidas. O treinador fez quatro alterações no onze em relação ao jogo de Guimarães. Trocou Maurício (castigado) por Sarr, Jonathan por Jefferson, Carrillo por Carlos Mané e Montero por Slimani. As trocas resultaram.

 

De Nani. O melhor em campo, uma vez mais. Regressando aos golos em Alvalade onde já não marcava desde 2 de Outubro de 2006, num jogo contra a União de Leiria. Aos 72', saiu hoje dos pés dele o terceiro golo leonino, festejado com particular emoção pelo jogador e pelos adeptos. Já antes tinha executado um verdadeiro 'bailado' na grande área germânica de que resultou a assistência para o golo de Jefferson. Saiu de campo aos 89' sob uma entusiástica e mais que merecida ovação.

 

De Jefferson. Muito criticado pelos adversários do Sporting mas também por alguns adeptos, o brasileiro regressou à titularidade na ala esquerda da defesa com uma exibição de luxo, também muito aplaudida. Marcou de forma irrepreensível o livre que possibilitou o golo do empate do Sporting e fez ele próprio o disparo que originou o soberbo segundo golo. Estreia-se a marcar na Liga dos Campeões por mérito próprio. Recuperou certamente a condição de titular: será difícil desalojá-lo.

 

De Rui Patrício. Aos 66' fez uma defesa do outro mundo, reveladora da sua indiscutível classe, ao roubar literalmente a bola dos pés do alemão que se isolava para empatar 2-2. Foi um dos momentos cruciais do jogo. Um daqueles momentos capazes de calar a persistente falange crítica do melhor guarda-redes português da actualidade.

 

Da estreia de Sarr a marcar, abrindo caminho à goleada leonina. Um justo prémio ao jovem defesa francês, que tão injustiçado tem sido desde o início do campeonato por alguns comentadores incapazes de lhe reconhecer mérito.

 

Do slalom de Carrillo, que partiu os rins ao lateral esquerdo alemão. Quatro minutos depois de entrar em campo, aos 72', o peruano pegou na bola e conduziu-a durante 40 metros no corredor direito a uma velocidade alucinante, deixando Fuchs para trás e cruzando-a a toda a largura da grande área para o terceiro golo - o de Nani. Foi a melhor jogada do desafio. Merece ser revista várias vezes.

 

Do colectivo. Além dos destaques individuais, sempre inevitáveis, convém sublinhar que este Sporting vale cada vez mais pelo seu colectivo. É uma equipa bem estruturada e organizada, capaz de funcionar em bloco. E reveladora de um notável estado anímico: começou a perder, logo aos 17', mas isso não lhe quebrou a vontade. Antes pelo contrário.

 

Do regresso do Sporting às vitórias na Champions. A última tinha sido há quase seis anos, em Basileia, a 9 de Dezembro de 2008.

 

 

Não gostei

 

Das oportunidades falhadas. Os golos foram muitos, mas os adeptos sofreram até ao minuto 90+1, quando Slimani marcou o quarto e último após excelente passe em profundidade de Rosell, que pouco antes saltara do banco. Na primeira parte William, João Mário e Carlos Mané tiveram ocasiões claras para marcar, sem concretizarem.

 

De alguma alergia ao jogo aéreo na nossa defesa. É um aspecto a que o treinador dará certamente atenção redobrada em futuros treinos.

 

Do autogolo de Slimani. O argelino teve azar, proporcionando o primeiro golo alemão quando a bola lhe ressaltou na cabeça.

 

Do Schalke 04. Desta vez sem beneficiar dos favores da equipa de arbitragem, a turma germânica confirmou ser desinspirada e vulgar.

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