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És a nossa Fé!

Rescaldo do jogo de hoje

Gostei

 

Da vitória. A primeira neste campeonato, à segunda jornada. Uma vitória mais que merecida da única equipa que procurou o triunfo do primeiro ao último minuto de jogo.

 

De Carlos Mané. Mal Marco Silva o mandou entrar em campo, substituindo Rosell mas situando-se nas costas do ponta de lança, a equipa tornou-se ainda mais acutilante. O benjamim do Sporting hoje em Alvalade voltou a empolgar as bancadas com excelentes dribles, mudanças súbitas de velocidade pelos flancos e clara intenção atacante. Mostrou que também sabe ser um homem de área na recarga que deu origem ao nosso golo da vitória, já no segundo minuto de prolongamento final. É claramente o homem do jogo.

 

Do regresso de Nani. Respirou-se hoje um ambiente de euforia ainda maior do que é hábito nos jogos do nosso estádio com o regresso a casa de um dos melhores jogadores da Europa, formado em Alcochete. Nani fez tudo para corresponder aos calorosos aplausos que recebeu: foi dele que partiram os lances de ataque mais perigosos, numa evidente demonstração de que mantém intactas as qualidades que bem lhe conhecemos. Falta-lhe ainda um pouco mais de entrosamento: nada mais natural pois só teve tempo de fazer dois treinos com esta equipa. Merecia ter marcado o penálti que o guarda-redes do Arouca defendeu, aos 63', mas acabou por ser vítima de um certo deslumbramento ao fazer a "paradinha" em busca de nota artística. Fica-lhe a lição: nunca devemos complicar aquilo que pode ser resolvido de forma simples. Foi bem substituído, 13 minutos depois: já tinha um cartão amarelo e Marco Silva não podia arriscar a presença do Sporting na Luz sem Nani no onze.

 

De Adrien. Voltou a ser um dos melhores em campo. É o pulmão da equipa. E também o cérebro do onze leonino, capaz de inventar linhas de passe que ninguém mais vislumbra. Além disso tem uma entrega ao jogo digna de rasgado elogio.

 

De Jefferson. Novamente muito acutilante nas suas subidas pelo corredor esquerdo. E sempre inconformado. Montero desperdiçou no primeiro quarto de hora dois cruzamentos milimétricos que partiram dos seus pés. Voltou a partir dele o centro que deu origem ao golo do Sporting, tal como já tinha acontecido há uma semana em Coimbra. Um cruzamento perfeito, felizmente bem sucedido.

 

De Esgaio. Rendeu Cédric, lesionado, nesta estreia como titular na equipa principal. E mostrou que tem valor para jogar nela. Muito dinâmico, veloz e com precisão de passe, como ocorreu aos 86' com um cruzamento milimétrico que Capel desperdiçou com uma cabeçada tão frouxa que mais parecia um passe para o guarda-redes do Arouca, Goicoechea. Fica a sensação que chegou para ficar na equipa A.

 

De Sarr. Segundo jogo a titular, segunda exibição sólida e segura. Muito concentrado, eficaz no corte. É um defesa central de qualidade: parece-me ter o lugar garantido. E poderá fazer esquecer Rojo a curto prazo.

 

De Tanaka. Entrou em campo aos 76', substituindo Nani. Um quarto de hora depois, revelando sempre grande mobilidade dentro da área, rematou ao poste. Deste lance nasceu a recarga de Carlos Mané transformada em golo.

 

Da aposta na formação. O Sporting chegou hoje a jogar, em largos minutos do desafio, com seis jogadores formados na nossa academia (Rui Patrício, Esgaio, Adrien, André Martins, Nani e Carlos Mané). Um exemplo para outras equipas que desprezam os talentos portugueses.

 

Da pressão atacante. Tivemos dois terços de posse de bola. E nunca desistimos, nunca descremos da vitória. O Sporting é assim.

 

Do apoio do público. Foi constante, do princípio ao fim. Esta equipa merece os adeptos que tem. E os adeptos merecem a equipa que Marco Silva treina.

 

Da homenagem a Carlos Lopes. O nosso grande campeão, primeira medalha olímpica portuguesa, foi ovacionado em Alvalade. Nunca é em excesso o aplauso que tributamos ao Homem da Maratona, herói de Portugal.

 

 

Não gostei

 

Que a vitória fosse tão sofrida. É certo que Goicoechea fez uma excelente exibição, defendendo três remates que levavam carimbo de golo mais a grande penalidade (mal) marcada por Nani. Mas é excessivo esperar 92 minutos pelo golo que nos garantiu os três pontos neste jogo inaugural em casa da Liga 2014/15.

 

Que Montero tivesse ficado novamente em branco. E desta vez ninguém pode dizer que foi por falta de oportunidades. Após quase nove meses sem marcar é tempo de o colombiano fazer uma "cura de banco" e dar lugar a outro titular na frente do nosso ataque.

 

Que não tivesse sido Adrien a marcar o penálti. O nosso médio criativo não costuma falhar uma grande penalidade. Mas Nani insistiu em marcar. Fez mal.

 

Que não houvesse goleada. Há um ano, também em Alvalade, vencemos o Arouca por 5-1.

 

Da ausência de William Carvalho, por castigo. Faz sempre falta. Ainda por cima o substituto, Rosell, esteve hoje muito apagado, sem dinâmica atacante. Foi bem substituído ao intervalo.

 

Do "autocarro" do Arouca estacionado defronte da baliza. A equipa treinada por Pedro Emanuel, que só fez um remate na primeira parte, chegou a ter onze jogadores a defender. Assim é difícil garantir níveis mínimos de qualidade no campeonato português.

 

Do excesso de cartões amarelos. O árbitro Nuno Almeida exagerou, mostrando oito (quatro para jogadores do Sporting: Nani, Adrien, Jefferson e Carlos Mané). Não havia necessidade.

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