Rescaldo do jogo de hoje
Gostei
Da vitória ao Paços de Ferreira, na casa do adversário. Triunfo folgado, como já havia sido a vitória fora contra o Marítimo. E pela mesma marca. A nossa 18ª vitória em 26 jogos disputados na Liga 2013/14.
De William Carvalho. Sempre em grande evidência, com a sua soberba leitura de jogo, a sua capacidade de antecipação e a precisão dos seus passes. E voltou a marcar, culminando uma excelente combinação com Slimani e combinando velocidade com destreza técnica. Foi o quarto golo da sua autoria neste campeonato. Todos acreditamos que não será o último.
De Adrien. Grande partida, uma vez mais. E um excelente golo, com um tiro disparado a 30 metros, fulminando a baliza adversária. O seu primeiro golo de bola corrida: prémio mais do que merecido para um dos melhores jogadores do Sporting - e do campeonato. Destacou-se também por marcar muito bem o canto de que resultou o nosso segundo golo. É cada vez mais evidente que Paulo Bento terá de contar com ele para o Mundial do Brasil.
De Slimani. Desta vez não marcou. Mas fez duas assistências para golo - e uma delas de grande requinte técnico, num passe de calcanhar, solicitando a desmarcação de William. A fazer calar aqueles comentadores que não se cansavam de o considerar pouco fadado para merecer boas "notas artísticas".
De Rojo. Para não destoar, o central argentino voltou a fazer uma boa partida. E não lhe basta ser bom a defender: anda a ganhar cada vez mais o gosto pelos golos. Voltou a marcar um, o nosso segundo desta noite, ao receber a bola na grande área, livre de marcação, na sequência de um canto. O seu quarto golo neste campeonato.
Da classificação. Reforçámos o segundo lugar isolado. Agora já com 11 pontos de vantagem em relação ao FCP, que só joga amanhã. Quem diria uma coisa destas à partida do campeonato?
Da comparação. Na Liga 2012/13, de má memória, fomos perder a Paços de Ferreira (0-1). Que diferença em relação ao que hoje sucedeu...
De termos superado quase todos os testes a Norte. Foi a nossa melhor campanha de sempre nos estádios acima do Mondego: não me lembro de outra tão boa. A derrota no Dragão foi excepção à regra.
De termos o melhor ataque. Voltámos ao primeiro posto na lista das equipas goleadoras. Já com 50 golos concretizados. Isto diz quase tudo sobre o desempenho da nossa equipa.
De termos dado mais um passo rumo à Liga dos Campeões. Com esta vitória, garantimos matematicamente o terceiro lugar no campeonato: a pré-eliminatória para a Champions está garantida a partir de agora. Mas todos queremos mais que isto. Queremos, pelo menos, a consolidação do segundo posto. Que permite o acesso directo à Liga milionária.
Não gostei
Da lesão de Carlos Mané. Oxalá não seja grave. Porque precisamos dele até ao fim.
Do prolongado jejum de Montero. Ainda não foi hoje que o colombiano regressou aos golos. Podia ter acontecido, no penúltimo minuto de jogo, mas o guarda-redes anfitrião negou-lhe a vontade. Não parece o mesmo Montero da primeira volta.
De Carrillo. Substituiu Carlos Mané, jogando toda a segunda parte. Mas voltou a passar ao lado de uma partida: não acertou num cruzamento. Parece cada vez mais um caso irrecuperável. E não é pelo facto de Leonardo Jardim não lhe conceder sucessivas oportunidades.
Do nevoeiro. Numa fase larga do encontro começou a ser tão cerrado que mal se distinguia o campo inteiro.
Das bancadas vazias. O que se passa com a afición clubística em Paços de Ferreira?