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És a nossa Fé!

Regresso ao Passado.

Ao longo desta época assistimos todas as semanas a uma estrutura bem montada e oleada que permitiu que o Benfica terminasse em primeiro lugar esta temporada. Os métodos como o conseguiu não são novos, tresandam a bafio, são a cópia mais que perfeita do Porto dos anos 90 e primeira década deste milénio. No Benfica estão orgulhosos de poder afirmar que agora qualquer treinador mediano, como o caso do actual treinador Rui Vitória, pode ser campeão. Tal como acontecia no Porto das escutas e apito dourado do passado. As personagens que hoje detêm o poder no Benfica são os alunos mais dedicados que os ainda dirigentes do Porto formaram. A estrutura que tanto falam é a mesma que tanto criticaram ao longo dos penosos anos que passaram a assistir às diversas conquistas do Porto. Assistimos hoje à repetição dos mesmos discursos salazarentos, déspotas e arrogantes por parte dos dirigentes do benfica, treinador incluído, sobre a suposta hegemonia que gostam de propalar. Sentem-se imunes, protegidos por um sistema que foram montando ao longo dos últimos anos. Julgam-se intocáveis e, como limitados que são, não entendem que a história, embora com constantes, nunca se repete. Alegremente deixam-se enlear nos novos métodos de financiamento através de abutres que os sugam até ao tutano, acenando com milhões como antes se fazia aos burros com cenouras. E lá vão cantando e rindo, supimpas e certos que o caminho do precipício à vista de todos é mesmo o mais correcto a seguir. Atrás deles vai a horda encarnada, na sua maioria apoiantes destes métodos e entusiastas de um presidente que se blindou no seu cargo e que apenas, quando e se quiser, é que o abandona. Tal e qual o seu professor e ex-grande amigo do Porto. Aplica o que aprendeu no tirocínio de anos anteriores em associações desportivas aliadas, e propagando uma falsa humildade distribui prebendas para conseguir apoiantes pelo país.

É este o actual estado do futebol português. Dirigentes de clubes para quem vale tudo para ganhar, outros que defendem interesses contrários ao lugar que ocupam, dirigentes dos órgãos que têm como missão regular o futebol cá do burgo completamente condicionados e com decisões que visam apenas beneficiar um em detrimento dos restantes.          

O Sporting segue, felizmente agora, no caminho certo. Contra interesses instalados, denunciando aquilo que não está correcto e não tendo receio de quaisquer confrontos. Temos a verdade do nosso lado e sabemo-lo, tal como também sabem os nossos adversários. Definitivamente abalámos o sistema, o tal que nos propuseram se quiséssemos participar no festim, era garantido um campeonato ano sim ano não. Ao recusarmos este cenário marcámos uma posição e é essa posição que devemos defender com todas as nossas forças.

Para os jarretas, que os há também no nosso clube, fica a promessa de terem que aguardar indefinidamente para que o Sporting mude este rumo. São cada vez menos, por muito que digam o contrário. Para o ano há eleições, ganhem a coragem que nunca tiveram e cheguem-se à frente.

Para último uma palavra de agradecimento ao nosso presidente Bruno de Carvalho. Dos três anos que leva como presidente do Sporting, este foi seguramente aquele em que foi mais atacado, vilipendiado, ofendido e denegrido. A máquina de propaganda do Benfica definiu bem cedo o seu alvo, irada que ficou com a ousadia, que pensaram impossível, do Sporting contratar o treinador que eles acabavam de dispensar. Foi um ataque cerrado, ainda o é e assim vai continuar. Não está em causa nem a forma nem o conteúdo do que diz o nosso presidente. O que verdadeiramente incomoda os nossos adversários é mesmo termos o Sporting de volta à disputa de todas as competições que participa.

É lidar.

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