Reforços leoninos: primeiras impressões
Três jogos (contra Belenenses, Fenerbahçe e Valência) já permitem ficarmos com uma primeira impressão dos reforços leoninos para a temporada 2017/18.
Vou deixar aqui a minha opinião, ainda muito sucinta e naturalmente sujeita ao contraditório dos leitores.
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Piccini (nota 4).
Mais: mostra vontade de acertar e de articular construção de jogo com o médio ala do seu flanco.
Menos: muito permissivo na manobra defensiva e demasiado contido nas acções ofensivas.
Mathieu (nota 6).
Mais: revela sentido posicional, intensidade no jogo aéreo e capacidade de sair com a bola controlada.
Menos: imprecisão no passe e falta de coordenação com o parceiro do eixo defensivo.
André Pinto (nota 5).
Mais: concentração e capacidade de dobrar o lateral.
Menos: excesso de timidez na primeira fase da construção ofensiva.
Fábio Coentrão (nota 4).
Mais: demonstra alguma vocação atacante, ainda muito incipiente.
Menos: velocidade reduzida, desguarnecendo com frequência a sua ala por eventuais limitações físicas.
Battaglia (nota 5).
Mais: ganha intensidade e consistência quando avança no terreno.
Menos: ineficaz como médio de contenção, desposicionando-se com facilidade.
Bruno Fernandes (nota 7).
Mais: lê bem o jogo e é rápido na tomada de decisão, baralhando marcações e abrindo linhas de passe.
Menos: falta precisão de remate à baliza e condição física ainda longe do ideal.
Mattheus Oliveira (nota 5).
Mais: faz a diferença na marcação de livres.
Menos: peca por falta de dinâmica, velocidade reduzida e alguma imprecisão posicional.
Doumbia (nota 6).
Mais: faro de golo, robustez física e vontade de assumir protagonismo junto à baliza adversária.
Menos: compreensíveis dificuldades de articulação com Bas Dost, seu parceiro na linha mais avançada.