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Gyökeres e Pedro Gonçalves festejam o segundo golo leonino em Leiria: estamos nas meias-finais da Taça

Foto: Pedro Cunha / Lusa

 

Gostei muito de ver o estádio Magalhães Pessoa, em Leiria, cheio de adeptos leoninos a puxar pela equipa. Dos mais de 20 mil espectadores que encheram as bancadas, grande parte incentivava o Sporting. Os jogadores corresponderam, valorizando a festa da Taça de Portugal. Outra vitória concludente do onze comandado por Rúben Amorim, desta vez por 3-0 - com dois dos golos oriundos de cantos, em demonstração clara de que sabemos aproveitar cada vez melhor os chamados lances de "bola parada". Sem darmos a menor hipótese à simpática turma adversária, que ocupa o 13.º posto da segunda divisão. Assim marcamos presença na meia-final desta competição, que queremos muito vencer. Iremos defrontar Benfica ou Vizela, que jogarão amanhã.

 

Gostei de Gyökeres, uma vez mais. Para não variar, foi o melhor em campo. Marcou dois golos: o primeiro, aos 32', e o terceiro, aos 74'. E ainda foi ele a assistir no segundo: cruzamento a régua e esquadro para Pedro Gonçalves (37'). É um jogador assombroso, tanto do ponto de vista físico como técnico - um dos melhores que passaram desde sempre pelo Sporting. Só na Taça de Portugal, já tem cinco bolas enfiadas nas redes adversárias. Pedra nuclear nesta nossa equipa que sonha com a dobradinha e nos tem propiciado tantos momentos de excelente futebol. Reveja-se o magnífico lance do segundo golo, exemplo de eficácia máxima, conseguido com três toques: passe longo de Nuno Santos junto à linha esquerda, centro do sueco e o melhor português da nossa equipa a metê-la lá dentro. Isto é festa da Taça também.

 

Gostei pouco que estivéssemos a um pequeno passo da goleada: só faltou um para lá chegarmos. Mas ocasiões não faltaram. Novamente pela falta de sorte, como no mesmo estádio há duas semanas quando perdemos com o Braga para a Taça da Liga. Mas sobretudo por excelentes intervenções do guardião do Leiria, Kieszek. Anotei estas ocasiões soberbas de golos que não se concretizaram por uma unha negra: Gyökeres aos 5'; Trincão aos 23', aos 51' e aos 65'; Gyökeres novamente aos 73'; Pedro Gonçalves aos 82'; Daniel Bragança aos 84' e Nuno Santos aos 90'. Demasiadas.

 

Não gostei do desempenho do árbitro Tiago Martins. Não porque tivesse influência no resultado, mas pela profusão de cartões amarelos, exibidos a torto e a direito, por tudo e por nada, numa partida que foi correctíssima. Só dos nossos, quatro viram cartões: Nuno Santos aos 16', Edwards aos 38', Trincão aos 45'+4 e Neto aos 88'. Péssimo hábito de muitos ápitadores portugueses, que adoram ser o centro das atenções nos jogos. Sem adoptarem o chamado "critério largo" que vigora no melhor campeonato do mundo, o inglês. Esquecendo que o futebol é desporto que prima pelo contacto físico. Assim é difícil voltarmos a ver portugueses a apitar fases finais de campeonatos do Mundo ou da Europa.

 

Não gostei nada que Amorim continue sem contar com Diomande, ainda retido ao serviço da selecção da Costa do Marfim no Campeonato Africano das Nações, onde não tem jogado e por vezes nem no banco se senta. Um mês de paragem inglória, em boa verdade. Má notícia para nós. Felizmente Geny veio mais cedo, já podemos contar com ele e ontem foi titular, fazendo uma boa primeira parte. Também Morita está de volta, regressado da Taça Asiática. Ontem só entrou aos 72', substituindo Trincão, mas deu para ver que não perdeu o jeito. Nem a vontade de mostrar serviço.

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