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És a nossa Fé!

Quente & frio

Gostei muito da goleada (0-4) do Sporting frente ao Leça, em Paços de Ferreira. Uma goleada que aqui exigi horas antes, enquanto adepto leonino, para ajudar a superar a derrota anterior, perante o Santa Clara. A equipa correspondeu ontem àquilo que eu esperava dela: quatro golos, dois em cada parte, domínio total do jogo. Era mesmo esta a nossa obrigação, atendendo ao facto de o adversário militar no quarto escalão do futebol luso, agora denominado Campeonato de Portugal. Para a vitória tão robusta contribuiu - tenho a certeza - o facto de Rúben Amorim ter voltado ao banco, já recuperado do coronavírus. Seguimos para as meias-finais da Taça de Portugal, único troféu que o actual treinador ainda não conquistou em Alvalade. Esta foi a nossa primeira vitória no ano civil agora iniciado. A primeira de muitas, todos esperamos.

 

Gostei da exibição de Tabata, de longe o melhor em campo. O brasileiro, ex-internacional olímpico, marcou dois grandes golos - o primeiro, aos 12', culminando uma excelente jogada individual, e o terceiro, aos 80', após cruzamento impecável de Esgaio - que já soma sete assistências de verde e branco. Quase marcou outro, aos 43', num belíssimo remate que proporcionou ao guardião do Leça a defesa da noite. E ainda fez uma assistência para o segundo, marcado por Matheus Nunes aos 31'. Merece, sem dúvida, mais oportunidades neste Sporting 2021/2022: estou certo que Amorim tomou boa nota do seu desempenho esta noite. Tal como terá gostado das actuações de Ugarte (magnífica, aquela recuperação de bola ultrapassando três adversários no início do segundo golo), Matheus Nunes (inegável qualidade na ligação entre o meio-campo e o ataque) e Nuno Santos (actuando desta vez como avançado e marcando o quarto golo aos 90'+2). Também merecem registo positivo Feddal e Gonçalo Inácio, ambos regressados. O primeiro de lesão prolongada, o segundo após ter testado positivo à covid-19.

 

Gostei pouco de algumas exibições. Tiago Tomás, desta vez titular, esteve 90' em campo sem fazer um só remate enquadrado: outra oportunidade desperdiçada para mostrar o que vale, parecendo ter regredido face à época anterior. Vinagre, regressado ao onze inicial após longa ausência, continua a parecer carta fora do baralho: é uma espécie de corpo estranho nesta equipa. Ala esquerdo, actuou sem rasgo, sempre muito colado à linha, e desperdiçou vários cruzamentos - excepto o último, que funcionou como assistência para o golo de Nuno Santos, embora ainda tenha sofrido desvio num defesa do Leça. Também a exibição de João Virgínia - desta vez no lugar de Adán - deixou a desejar: não sofreu golos, mas teve duas saídas em falso e entregou uma bola em zona proibida por deficiente jogo de pés.

 

Não gostei da hora do jogo. Em noite fria de semana, com início às 20.45. Mesmo assim as bancadas estiveram animadas, com cerca de cinco mil espectadores, boa parte dos quais adeptos leoninos. Também não gostei da súbita lesão de Porro, quando já aquecia para entrar: Esgaio acabou por ser titular na ala direita, ao contrário do que fora anunciado uma hora antes do início da partida. Amorim aproveitou para descansar sete jogadores: Adán, Coates, Matheus Reis, Palhinha, Pedro Gonçalves, Sarabia e Paulinho (tendo este entrado aos 83', substituindo um Matheus Nunes já muito fatigado).

 

Não gostei nada que até esta fase da Taça de Portugal, segunda mais importante competição do futebol nacional, a vídeo-arbitragem estivesse ausente. Algo totalmente incompreensível, quando todos dizem pugnar pela verdade desportiva e é inquestionável que este instrumento se tornou decisivo para trazer transparência e equidade às decisões assumidas pelos árbitros de campo. Felizmente o desafio de ontem já contou com o VAR. Espero que na próxima edição da Taça os novos meios tecnológicos apareçam mais cedo nesta competição. 

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