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Gyökeres deixa o primeiro adversário para trás na brilhante jogada do primeiro golo leonino

Foto: EPA / Gintare Karpaviciute

 

Gostei muito de ver mais um obstáculo superado. Desta vez na milionária Liga dos Campeões, prova em que continuamos invictos. Após impormos derrota ao Lille em Alvalade (2-0) e empatarmos na Holanda frente ao PSV (1-1), arrancámos triunfo fora de portas, contra o Sturm Graz, campeão austríaco, por 2-0. Resultado ainda mais positivo do que o 2-1 que de lá trouxemos há 13 meses, em confronto para a Liga Europa (com golos de Gyökeres e Coates). Mantemos intactas as aspirações a transitar para a fase seguinte da prova, reforçamos a dinâmica vitoriosa nas três competições em que já marcámos presença esta época com balanço brilhante (doze jogos, onze vitórias e um empate, 34 golos marcados e apenas quatro sofridos). Mais: foi a primeira vez que fizemos três jogos seguidos como visitantes sem perder na prova máxima do futebol europeu. Outro marco superado que nos traz proventos financeiros e reforça a boa reputação leonina além-fronteiras. 

 

Gostei do regresso de Pedro Gonçalves após cinco jogos de paragem imposta por lesão: aconteceu só aos 70', por troca com Maxi Araújo, mas ainda a tempo de oferecer golo a Gyökeres, isolando-o aos 82', em lance que viria a ser anulado por deslocação do craque sueco. E, claro, gostei dos nossos golos. O primeiro, fruto de magnífico lance colectivo, finalizado por Nuno Santos aos 23'. Começa num passe frontal de Esgaio para Trincão que toca para Viktor que deixa para Morten que coloca em Geny que centra para um ligeiro toque do sueco em desequilíbrio até a bola chegar ao nosso aguerrido ala esquerdo, ontem uma das figuras do encontro. O segundo, aos 53', golaço do melhor em campo: Gyökeres. Muito bem lançado por Debast junto à linha esquerda, progride com ela sempre dominada num slalom de 40 metros: bate em velocidade o lateral, senta um central, dribla o guarda-redes e dispara lá para dentro, fixando o resultado. Desde já um dos nossos melhores golos da temporada - e não falta por onde escolher.

 

Gostei pouco que tivéssemos desperdiçado oportunidades de trazer da Áustria uma vitória ainda mais expressiva. Aos 16', num remate à meia-volta em posição frontal dentro da área, Viktor Gyökeres permite a defesa da noite ao holandês Scherpen, seu velho conhecido. Aos 80', servido por Geny, Trincão fez raspar tinta do ferro: esteve a escassos centímetros do golo. Aos 87' de novo o minhoto em foco, desta vez isolando Gyökeres, que permitiu a defesa isolado perante o guarda-redes. Ao intervalo vencíamos apenas pela margem mínima: sabia a pouco, pois tínhamos domínio total do jogo e chegámos a ter 75% de posse de bola nesse período. 

 

Não gostei de Maxi Araújo nesta sua estreia a titular no Sporting. Actuando como interior esquerdo adaptado, completando um tridente ofensivo que também integrava Trincão e Gyökeres, o internacional uruguaio pareceu sempre ali como peixe fora de água: torna-se demasiado evidente que está fora da sua zona de conforto, enquanto lateral esquerdo de raiz. Ali exige-se ganas ofensivas e faro de goleador: servido de bandeja por Viktor logo aos 9', Maxi atirou muito por cima. Tem de treinar muito para adquirir os automatismos que ainda lhe faltam naquela zona - o que não admira, pois está no Sporting há menos de dois meses. Também não gostei da confirmação de que Fresneda, mais de um ano após ter sido contratado por 9 milhões de euros, não é opção para Rúben Amorim: até Esgaio já o ultrapassa na hierarquia dos laterais direitos, como agora aconteceu.

 

Não gostei nada do mau estado do relvado de Klagenfurt, que tal como em 2023 voltou a apresentar-se impróprio para uma grande competição desportiva europeia. Nem da exibição do dinamarquês Mika Biereth, colega de Harder na selecção sub-21 da Dinamarca e maior goleador do campeonato austríaco (oito golos em dez jogos): foi eficazmente neutralizado pelo nosso bloco defensivo, inicialmente com Esgaio à direita, Debast ao centro e Gonçalo à esquerda (Matheus Reis viria a render Esgaio aos 56' e o ansiado regresso de St. Juste ocorreu aos 70' com a saída de Debast). Antes assim.

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