Quanto pior, melhor
Precisamente no dia em que a selecção nacional iniciou a concentração na Rússia, para o campeonato mundial de futebol, ele anuncia aos quatro ventos no Facebook - traindo pela enésima vez uma promessa solenemente feita e repetida aos adeptos leoninos - que vai processar Rui Patrício, titular absoluto do onze português. Por "difamação e calúnia", garante. Já esquecido de tudo quanto andou a escrever e a dizer sobre o capitão do Sporting - até na véspera da final da Taça de Portugal, quatro dias após o ataque dos jagunços a Alcochete. Já esquecido de ter assistido impávido e sereno à miserável agressão ao nosso guarda-redes com tochas incendiárias por parte dos queridos membros da sua claque de estimação, em pleno estádio José Alvalade, segundos após ter começado um decisivo jogo contra o Benfica.
O padrão é o mesmo: declarar guerra aos jogadores. Talvez com inveja por ganharem mais que ele, certamente com ciúmes por serem inifinitamente mais populares que ele. O descontrolo emocional é o mesmo de sempre. Infelizmente, continuamos à mercê de alguém que, não satisfeito por ter lançado fogo ao Sporting, quer também lançar fogo à selecção.
Para ele é sempre assim: quanto pior, melhor.