Quando um leão sai, logo outro chega
Faz hoje um ano, perdíamos o nosso melhor jogador da década: Bruno Fernandes deixava o Sporting, rumo ao Manchester United, onde não tardou a fazer sucesso e a tornar-se ídolo nesse emblema.
Foi um momento triste para nós. Mas que soubemos aproveitar da melhor maneira: quando um leão cai, logo outro se levanta; quando um leão sai, logo outro chega.
Perdemos Bruno Fernandes, como depois perderíamos Mathieu e Acuña, por exemplo. Mas ganhámos Porro, Pedro Gonçalves, Nuno Mendes, Adán, Matheus Nunes, Tiago Tomás, Nuno Santos.
No Sporting-Benfica da próxima segunda-feira não contaremos com João Palhinha, vergonhosamente amarelado por Fábio Veríssimo numa autêntica declaração de guerra ao Sporting. Este afastamento compulsivo, sem qualquer motivo que o justificasse, só beneficia o Benfica - clube do coração do árbitro - pois Palhinha é um dos elementos nucleares do onze leonino.
Mas tal como nos reconvertemos há um ano sem Bruno Fernandes, também o Sporting saberá demonstrar em campo tudo quando vale mesmo sem Palhinha. Para dedicarmos a vitória nesse clássico ao jogador que saiu do Bessa lavado em lágrimas, revoltado com o atentado à verdade desportiva que Veríssimo acabara de cometer.
Esta é a força do Sporting: a força que assenta num verdadeiro colectivo. A força de uma equipa em que o todo ultrapassa largamente a soma das partes.