Put your money where your heart is
Cheguei à agência bancária precisamente durante a hora de almoço da gestora de conta e fiquei à espera. Ofereceram-me cadeira, que agradeci, embora preferisse esperar de pé. Tive uns bons minutos para pensar melhor, mas não hesitei na intenção que ali me conduzira, num considerável desvio do caminho.
Quando a gestora de conta voltou de almoçar cumprimentei-a e disse ao que vinha, por entre algumas ‘boutades’ sobre o boicote da banca às obrigações do Sporting. E bastaram uns minutos para fazer a minha parte.
Não investi muito. Dir-se-á que tal se deve ao risco que associo a um investimento com elevadíssima rentabilidade nos tempos que correm, mas a verdade é que, para mal dos meus pecados, sou muito mais conservador nas minhas finanças do que nas minhas políticas.
Ainda assim, recorrendo às regras de três simples que se encontram barricadas num recanto do meu cérebro, afirmo: bastaria que 30 mil sportinguistas dessem uma ordem de compra igual à minha para o empréstimo ser subscrito na totalidade. Por vezes há que pôr algum dinheiro onde temos o coração.