Prioridades, realidades e utopia
Texto do leitor JG
Este mês representa uma oportunidade para atalhar caminho e lançar a nova época.
Primeira prioridade: manter Bruno Fernandes (só sairia pela cláusula de rescisão) junto com Acuña. Pedir a Mathieu mais um ano com a transição para a estrutura técnica do clube, para trabalhar na formação. Manter Renan, Max, Battaglia, Ristovski, Camacho, Neto, Bolasie - até ao final da época.
Urgências saneadoras: devolver Jesé, já!!! Ceder com opção de compra ou vender urgentemente Rosier, Eduardo, Ilori e Borja e Plata (em caso de venda apontar para a um encaixe de 10 milhões de euros pelo pacote).
Segunda prioridade saneadora (a concretizar até ao final da temporada): vender Wendel, Coates, Luís Phellype e Diaby (a título definitivo). Valor mínimo a receber pelo clube, livre de comissões: 50 milhões de euros. Para tornar a venda mais "viável", incluir Doumbia.
Prioridade reconstrutiva de baixo custo: promover à equipa principal os seguintes jogadores jovens: Pedro Mendes, Matheus Nunes, Eduardo Quaresma, Rodrigo Fernandes, Joelson e o lateral esquerdo dos sub-23.
Promover o regresso imediato do Daniel Bragança.
Dar um prémio de seis meses, com integração plena na equipa principal, a Francisco Geraldes e Gelson Dala. Reintegrar a sério Jovane Cabral.
Prioridade aquisitiva: comprar o Taremi ao Rio Ave. Admito gastar mais algum dinheiro do que aquele que o clube irá gastar com o esloveno, que é francamente pior.
Negociar com o Braga a recuperação imediata do Palhinha podendo o Sporting emprestar o Rosier por um ano, como contrapartida. (Caso o Braga recuse deve ficar claro que jamais o Sporting cederá jogadores ao Braga).
Tentar a recompra do Domingos Duarte. (Caso seja impossível, mandar regressar o Ivanildo Fernandes).
Promover o regresso do Nani com a futura integração na equipa técnica do clube.
Utopia - Caso Taremi seja impossível, oferecer a Bas Dost contrato vitalício e negociar com o Eintrach a anulação da venda anterior. (Não comprar Sporar e vender Luís Phellye viabilizaria esta operação).
Realidade I - Para uma operação desta envergadura é necessário um treinador a sério. Há dois nomes disponíveis. Em primeiro lugar, Leonardo Jardim. Depois, Marco Silva. Contratos a cinco anos.
Terceira prioridade, porque tem clube: Luís Castro.
Objectivos claros de médio e longo prazo: devolver o clube consistentemente ao trio da frente. Ir pelo menos duas vezes em cinco anos à Liga dos Campeões. Conquistar um campeonato nacional em cinco anos como objectivo mínimo. Tornar a formação o principal fornecedor do plantel do Sporting.
Criar condições para nos cinco anos seguintes ganhar regularmente o campeonato e ser cada vez mais sustentável.
Realidade II - É necessário haver uma nova direcção ou uma mudança de atitude por parte de Frederico Varandas. Não podemos continuar a cometer os mesmos erros esperando obter resultados diferentes.
Texto do nosso leitor JG, publicado originalmente aqui.