Preocupações
Não se se muitos notaram, mas Amorim disse coisas interessantes e de certo modo preocupantes no final do jogo.
No meio dos elogios aos nórdicos que os jornalistas queriam ouvir da boca do treinador, este mostrou-se preocupado com uma certa falta de intensidade no final e uma certa displicência (a palavra é minha), dizendo que se os jogos da Liga portuguesa são assim - com o SCP a atacar 95% do tempo - os jogos da Champions não são.
Nesses jogos é preciso ir lá à frente e vir a correr cá para trás.
Este ano, o Sporting tem demonstrado uma superioridade tal face às (chamadas) equipas pequenas, que quase parece que viajámos a um tempo pré-sistema (... eu ainda me lembro....) em que as condições de treino, preparação e plantéis das equipas pequenas eram muitíssimo inferiores às dos três grandes. Os jogos têm parecido espetáculos de Las Vegas.
Excepto com o Porto e com o Lille.
Com o Porto, tivemos de esperar que o central cometesse aquele penalti de principiante e com o Lille tivemos a fortuna de jogar contra dez durante uma hora. Em nenhum dos casos brilhámos, fomos imensamente superiores e avassaladores. Merecemos ganhar, mas não foi Las Vegas. Lembro que nos dois casos o segundo golo chegou tarde e caído do céu, de fora da área. Geny primeiro e Debast depois.
É bom que os jogadores se mentalizem que nada (mas mesmo nada) está ganho. Como por exemplo a Supertaça...
Felizmente, e como tem acontecido, Amorim está dois passos à frente.