Se houve aspecto que me decepcionou na presidência de Frederico Varandas, no confronto entre as luzes e sombras do primeiro ano do seu mandato, foi a condenação à irrelevância da nossa formação na primeira linha do futebol leonino. Pior: o quase desaparecimento de portugueses no onze titular que apresentamos em campo. Enquanto víamos progredir os brasileiros (Renan, Wendel, Raphinha, Luiz Phellype) e até os argentinos (Acuña e Vietto, sem esquecer o lesionado Battaglia).
Há equipas no estrangeiro que jogam com mais portugueses do que o Sporting Clube de Portugal.
4 comentários
Ângelo 09.09.2019
Triste sina a nossa, onde um jovem português de 20 anos ainda tem muito que aprender antes de ter uma verdadeira hipótese no plantel principal, mas vamos buscar um brasileiro de 20 anos à Ucrânia, que nem lá tem sido aposta.
A fuga dos jovens talentos para o Seixal e outros clubes, não é alheio à nossa realidade. Um jovem promissor que tenha dois dedos de testa e que que queira o melhor para a sua carreira, não vem para o Sporting. Já lá vai o tempo em que o nosso clube era sinónimo de Formação. Agarremo-nos ao Figo e Cristiano Ronaldo, para legitimarmos chamar-nos um clube formador. Nani não, porque saiu pela porta pequena para pouparmos nos ordenados, convém não dar esse exemplo.
Ai vai? Destacar? E faz muito bem! Mas, há relativamente pouco tempo, estava tudo bem, ou quase! Não é? Em que ficamos, amigo? Para que não restem dúvidas de qualquer espécie, é evidente que este comentário deve ser (sempre) posto em evidência, por ser absolutamente verdadeiro, por pôr o dedo na ferida que muitos tentam tapar com um (trapo) qualquer! Continue assim, amigo Correia e, sem dúvida, começarei a apoiá-lo sem reservas!