Ponto da situação
É muito bonito haver goleadas: espetámos seis ao Farense, da segunda divisão, demos 2-0 ao Rio Ave em Vila do Conde, afinfámos cinco ao Marítimo, penúltimo do campeonato. Treze golos marcados, nenhum sofrido: vamos de peito feito na Taça da Liga. Com responsabilidade acrescida: vencemos as duas anteriores edições, somos detentores do título, Rúben Amorim já demonstrou especial aptidão para esta prova.
São bons sinais, mas escassos para redimirem uma época em que já fomos eliminados da Taça de Portugal (por uma equipa do terceiro escalão) e vemos o Benfica 12 pontos à nossa frente no campeonato, sendo quase nula a esperança de ainda lutarmos pelo título. Reconquistar a Taça da Liga é o patamar mínimo das ambições que nos restam. Não dá para facilitar, não dá para voltarmos às exibições frouxas e aos tropeções por falta de golos ou falta de intensidade competitiva.
Há que fazer esta exigência ao treinador e aos jogadores: queremos vencer hoje o Braga em Alvalade e registar novos triunfos no que resta deste "campeonato de Inverno", com chuva ou sem chuva. São jogos decisivos. Nenhum deles é só para marcar presença, nenhum deles permite que baixemos os braços.
Ataquem, marquem, vençam. Sem desculpas, sem queixumes, sem teorias da conspiração.
