Estive com o presidente: os vastos arquivos deste blogue são a prova disso.
Estarei sempre com ele enquanto for parte da solução.
Deixarei de estar no dia em que me convencer que passou a ser parte do problema.
O facto de ele continuar imerso no facebook - até na auto-estrada Porto-Lisboa! - arengando que está farto de dirigir o Sporting ajuda muito pouco. Ou nada.
Paguei o meu lugar de época, não falho um jogo em Alvalade, contribuí para a Missão Pavilhão e é com orgulho que tenho o nome lá inscrito. Mais: nas horas difíceis, em que o destino do Sporting se jogava, critiquei com firmeza o consulado de G. Lopes, apoiei a mudança de direcção leonina e escrevi centenas de textos neste blogue em incentivo aos actuais órgãos directivos. Não admito que o presidente pretenda dar-me -- ou a qualquer outro membro deste blogue -- a menor lição de sportinguismo. E acho lamentável que por estes dias ele passe o tempo a queixar-se de falta de apoio e a confessar a sua imensa tristeza pelos sacrifícios que faz por presidir ao Sporting. É preciso ser muito ingrato para proferir tais desabafos - ainda por cima no espaço público, com todo o País a ouvir, ler e registar.
Caro Pedro, Bruno de Carvalho sente ingratidão por todos aqueles que contribuíram para que concretizasse um sonho de criança. É triste. Muitos mais também tiveram sonhos e nunca tiveram hipótese de os alcançar. Se há alguém que deve sentir ingratidão, são os milhares de sócios que votaram nele e que continuam a apoia-lo.
Acho cada vez mais inaceitáveis as declarações públicas do presidente do Sporting. Passa o tempo a queixar-se dos adeptos deste nosso clube ("lacraus") e agora todos os dias se lamenta do cargo que exerce. Então mas não foi ele que quis ser presidente? Na segunda-feira, naquela lamentável "conferência de imprensa" atreveu-se até a dizer isto: «Na próxima vez em que eu olhe para trás e veja uma parede, é a vez em que eu saio em definitivo.»
Mas que raio de frase esta. Que tiro de canhão no pé. Que prato que está a proporcionar aos nossos rivais. Então ter mais de 40 mil pessoas em Alvalade, de quinze em quinze dias, é ver a "parede"? Então ter havido largos milhares de sportinguistas que contribuíram para a Missão Pavilhão é uma "parede"? Então ter ele próprio sido eleito, com percentagem esmagadora, na mais concorrida eleição de sempre no clube, é uma "parede"? Estes disparos tontos contra os sportinguistas são uma infâmia. Eu não os aceito de forma alguma, lamento.