Penso logo falo
"Qualquer dia, e num jogo bem teso, vai haver um offside de 1 centímetro por causa do falo de um jogador"
in A Bola 2020.01.28, p.36, Félix, António Bagão
Quanto à educação dos adeptos/sócios/«apoiantes» (está entre aspas, pois, este senhor foi ministro das finanças, apoiar um clube será, também ajudar a nível fiscal? fica a pergunta) do Benfica, penso que estamos conversados.
O "post" não é sobre isso.
É para pensarmos.
Pensarmos em futebol, pensarmos em análises, pensarmos em protocolos.
No sítio da Federação Portuguesa de Futebol, protocolo VAR, diz isto:
As categorias das decisões/incidentes que podem ser revistas no caso de (...)
“claro e óbvio erro” ou “incidente grave não detetado” são:
A questão é que no golo de Camacho não há nenhum erro, nem claro, nem óbvio.
Vejamos/Leiamos aquilo que Duarte Gomes (na minha opinião, foi um péssimo árbitro mas é um bom comentador das arbitragens, comprometido, claro, mas não deturpa as regras); p.9:
«Rafael Camacho marcou mas o videoárbitro interveio para que Rui Costa analisasse possível infração atacante de Sporar. As imagens mostraram, com certeza relativa, um empurrão (...)»
É pá! Possível infracção que as imagens mostraram com certeza relativa?
Então mas o VAR não é para intervir única e exclusivamente quando existir um "claro e óbvio erro"?
Na mesma página o "nosso" Duarte Gomes volta a afirmar «O lance (...) acabaria por ser bem anulado (...) pois as imagens parecem mostrar».
Parecem mostrar?
É pá! (outra vez) não sou jurista mas penso que Cícero se olhasse para isto diria "in dubio pro reo" [se calhar o meu latim está enferrujado].