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És a nossa Fé!

Parabéns, Ristovski

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Estás de parabéns, meu caro: contra todas as expectativas, a tua selecção - a Macedónia do Norte - venceu ontem a squadra azzurra que assim fica de fora do Mundial do Catar, falhando pela segunda vez consecutiva uma qualificação para a prova máxima do futebol a nível planetário.

Confesso que me deu muito gozo este vosso triunfo, ainda por cima numa partida disputada em solo italiano. Roberto Mancini, o seleccionador transalpino, deve estar de orelhas a arder, com milhões de adeptos no seu país a exigir que se demita. 

Nós, portugueses, pelo contrário, vencemos. Mas supreendentemente, ou talvez não, muitos compatriotas assumem que preferiam ter perdido. Porque gostariam de «ver corrido o seleccionador», porque garantem que só iremos ao Catar «perder tempo», porque o fracasso é uma espécie de bandeira para adeptos incapazes de conviver com o sucesso.

Vá-se lá saber porquê.

 

Eu sou de um tempo em que púnhamos a selecção acima das paixões clubísticas. Um tempo em que as pulsões identitárias de matriz tribal ainda não tinham contaminado o futebol: nos jogos contra equipas estrangeiras, fosse a nível de clubes ou de selecções, apoiávamos os emblemas portugueses - sempre vistos como rivais, nunca como inimigos. Guardávamos a saudável rivalidade para as competições internas.

Por isso vibrei com a vitória portuguesa desta noite frente aos turcos. Numa equipa em que o melhor em campo foi o portista Otávio e em que o nosso Matheus Nunes se estreou a marcar com as cores nacionais, saltando do banco para apontar o terceiro golo português.

Enquanto a Itália se afundava, nós despachávamos os turcos por 3-1. E podíamos ter ampliado a vantagem: Cristiano Ronaldo fez a bola embater na barra no último lance do desafio.

 

Tenho agora esperança reforçada de que estaremos no Mundial. Marcando presença, uma vez mais, num grande certame desportivo a nível de selecções - algo que acontece ininterruptamente desde 2000. O período mais longo de sempre de sucesso da chamada "equipa de todos nós".

Habituei-me a chamar-lhe assim em miúdo e já não mudo. É contra a corrente dominante? Quero lá saber. Faço questão em continuar assim.

 

Desejo-te tudo de bom. Excepto, claro, a qualificação da tua Macedónia no embate que travaremos na próxima terça-feira.

Espero que torças depois por Portugal no Campeonato do Mundo. Para mim és um português adoptivo. E serás Leão, sempre. É quanto basta para te deixar aqui um forte abraço.

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