Para lá do horizonte
Ainda não refeito do desaire da passada sexta-feira, é tempo de olhar para além do que o horizonte nos pretende mostrar.
Vou lendo por aqui e não só, que alguns sportinguistas são a favor da manutenção de JJ. Outros preferem outras soluções (leia-se mudança célere de treinador). Eu vivo ainda numa certa indecisão, dependendo a minha ideia daquilo que o Sporting fizer até final da época.
Estamos ainda na luta por dois títulos sendo um deles um europeu, o que não é de somenos. E a final da Taça de Portugal pode estar também ao alcance. Basta quererem!
Perante estas premissas JJ poderá apostar as fichas todas nestes troféus em desprimor da Liga. O que para mim era já previsível, conforme escrevi neste texto.
O problema todavia chama-se Bruno de Carvalho. O Presidente do Sporting, naquela sua postura quase de D. Quixote contra os moinhos, prometeu o título nacional a todos os sportinguistas. Pelo que se tem assistido, esse desiderato não passará de uma miragem. Cheira-me que a sua alegria não será transbordante.
Terminando, e como sportinguista, assumo que não me apraz voltar a ver um despedimento como aconteceu com Marco Silva. E muito menos gostaria de voltar a ouvir dizer que o Sporting é um cemitério de treinadores.
Os adeptos não merecem, Jorge Jesus não merece, os jogadores não merecem.